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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tiro ao pé


Se não conhecesse a figura, poderia ficar espantado com a entrevista do ministro da Fazenda ao Financial Times na última sexta-feira. À parte a indisfarçada ironia (britânica) do jornal acerca das reclamações do ministro sobre protecionismo por parte de países desenvolvidos enquanto se gaba (como só ele sabe fazer) da pouca dependência do Brasil com relação a estes mercados, é difícil dar bases sólidas às suas críticas à terceira rodada de afrouxamento monetário nos EUA (QE3).

Segundo o pensamento ministerial, se me permitem o oxímoro, o fim último do QE3 é desvalorizar o dólar para elevar as exportações (líquidas das importações) e acelerar o crescimento da economia americana às expensas da economia global. Faltou, como sempre, checar as presunções ministeriais contra os dados econômicos.

O ministro parece não saber que a economia americana obtém pouca tração do comércio internacional. Exportações em 2011 representavam modestos 13% do PIB do EUA, enquanto importações atingiram o equivalente a 16% do PIB, valores bastante próximos aos observados no Brasil: respectivamente, 12% e 13% do PIB. Lá, como aqui, o principal motor de expansão da demanda é o mercado interno, em particular o consumo das famílias, que representa mais de 70% do PIB.

Com efeito, entre 2009 (o fundo do poço) e 2011 o PIB americano cresceu, já deduzida a inflação, algo como US$ 540 bilhões. O consumo das famílias representou quase três quartos deste crescimento, pouco menos de US$ 400 bilhões; desempenho que, se não é brilhante, tem certamente ajudado.

O investimento não residencial também contribuiu, adicionando cerca de US$ 120 bilhões ao PIB. A ausência notável é o investimento residencial, onde o estouro da bolha imobiliária produziu maior estrago: queda de US$ 17 bilhões, em contraste com uma expansão média de US$ 32 bilhões/ano no período pré-crise.

À luz destes números analistas mais bem informados (ou que, ao menos, estejam dispostos a buscar as informações) concluiriam que o objetivo desta nova rodada de expansão monetária deveria ser precisamente reativar o investimento residencial. Não por acaso, aliás, no anúncio do QE3 o Federal Reserve (Fed) deixa claro que a expansão monetária adicional (US$ 40 bilhões/mês) será integralmente destinada à compra de títulos lastreados em hipotecas, de modo a reduzir as taxas de juros destes empréstimos e assim estimular as compras de imóveis.

Adicionalmente o Fed, ao contrário de tentativas anteriores, não se comprometeu com um valor para o programa; pelo contrário, condicionou sua continuidade à queda mais expressiva do desemprego. Enquanto este, hoje na casa de 8%, não se reduzir a níveis compatíveis com estabilidade de preços (em torno de 5-5,5%), a expansão não cessará. Por todos os ângulos que se observe, trata-se de política voltada primordialmente ao mercado interno.

Apesar disto note-se que o QE3, se exitoso, irá beneficiar o Brasil mais do que a presumida desvalorização do dólar poderia prejudicá-lo. A despeito da flutuação do dólar, importações americanas seguem de perto a demanda interna, que se encontrava no ano passado algo como 14% abaixo do valor que teria prevalecido sob a tendência pré-crise. A recuperação do mercado interno poderia acrescentar, portanto, cerca de US$ 2,5 bilhões/ano às exportações brasileiras para os EUA, que em 2011 foram de US$ 25 bilhões. Neste aspecto a reclamação sobre a política expansionista dos BCs mundiais merece medalha de ouro na categoria “tiro ao próprio pé”.

Contudo, se isto é verdade, por que o tiro ao pé? Em parte, acredito, porque a obsessão com a taxa de câmbio os leva imaginar que os demais sofram da mesma compulsão, sem se dar ao trabalho de olhar os números. Mas a razão principal, creio, são os crescentemente imodestos interesses protecionistas, transparecendo a cada passo da “nova política econômica”.

- Países desenvolvidos são mais protecionistas que o Brasil
- Tem razão: eles nos prejudicam muito
- A gente exporta só 6% do PIB para eles
- Tem razão: eles nos prejudicam pouco


(Publicado 26/Set/2012)

37 comentários:

Pagando mico bem na frente do Financial Times. Não é atoa que adoram fazer chacota com a política econômica brasileira.

Então você admite que o crescimento mais elevado de antes da crise não tinha nada a ver com o boom de commodities...

Admito que meu papagaio não é um Fusca...

e ontem D.Dilma corroborou as queixas de seu brilhante ministro em um fórum um pouco menos apropriado, ou será que a ONU é o local adequado para tratar de expansão monetária e seus "efeitos recessivos"?

q vergonha, pqp!


é Alex, impressionante o Fetiche que os políticos tem pelo comercio externo. Mas é facil de entender: Quando as coisas não andam bem vão culpar quem? uma tao de Produtividade? falta de ensino? infraestrutura? carga fiscal? não não, precisam ter sempre o inimigo imaginario por perto.

Parece que agora estamos com uma nova política econômica, em que BC + Fazenda mexem com a inflação para manter os juros na meta. Para 2013 eles acreditam que há espaço para "cortar a inflação" para manter os "juros na meta". Genios...

Anônimo disse...
" Então você admite que o crescimento mais elevado de antes da crise não tinha nada a ver com o boom de commodities..."

Anonimo, uma coisa eh vc exportar mais (em R$)porque se tornou mais produtivo e portanto produz mais. A outra coisa eh exportar mais (R$) porque os preços do seu produto em questão duplicou.

Entendeu?

Alex,

O Bernanke não está tentando reinflar a bolha do mercado imobiliario?? Me parece que curar os efeitos de uma bolha tentando infla-lá novamente não é muito sábio.....

Brilhante, como sempre, Alex. E vc sempre prova, com números, o raciocínio. Gostaria, se não for abusivo, de uma análise sobre os efeitos da queda de juros, que alguns apregoam como se fosse a "redenção" do país.

O Brasil é governado por idiotas. E a julgar por esses comentários --que ora lamentam a crise no mundo desenvolvido e ora reclamam da tentativa dos policy makers de lá de tirá-las da recessão -- esquizofrênicos também.

Alexandre Schwartsman,
Não vou fazer a defesa do ministro Guido Mantega, mas suponho que ele se preocupa com o QE3 pelos efeitos que o QE3 possa a vir a ter na moeda nacional e não pelos efeitos que ela poderá ter na economia americana.
Eu imagino que ele saiba que se houver expansão da economia dos Estados Unidos haverá benefício para a economia brasileira, seja a expansão em decorrência do QE3 seja em decorrência, por exemplo, de aumento dos gastos públicos americanos. A avaliação que se faz é que o QE3 favorece a entrada de dólar nas economias de periferia e esta entrada de dólares tende a apreciar, no nosso caso, o real.
O PIB brasileiro em 2012 deve ficar em torno de 4,5 trilhões de reais ou 2,2 trilhões de dólares, com exportações na casa de 11% do PIB e importações na casa de 9,9% do PIB. Ainda que seja pequena a influência das exportações no PIB, uma valorização do real vai reduzir esta participação. O governo está contando com o efeito da desvalorização do real para relançar a economia, pois sabe que o Brasil não tem cancha suficiente para utilizar só o mercado interno para que a economia se recupere.
A percepção de que o QE3 é bom para os americanos, ainda mais dentro da camisa de força que a maioria republicana causa ao orçamento daquele país, não deve ser estranha para a equipe do governo.
Agora, à parte o uso promocional que os governantes interessados em manter ou conquistar o poder fazem no mundo inteiro, pressuponho que a equipe de governo brasileira faz a crítica a essa medida (QE3) pela forma como ela vai nos impactar. E o maior impacto parece ser sobre o câmbio. Se o câmbio fosse para 1,6, a participação das exportações cairia de 11% para 8,5% enquanto a participação das importações iria de 9,9% para 7,7%, praticamente a metade da participação americana embora com os fluxos invertidos, isto é a participação maior é da importação. O câmbio de 1,6 que já existiu, mas me parece que não contará com a boa vontade do governo para voltar a ocorrer, foi por mim colocado apenas para realçar o efeito contracionista que a valorização pelo canal da exportação pode repercutir na economia.
Não vejo assim erro do ministro em criticar o QE3 pelos efeitos que o QE3 terá no câmbio, principalmente o brasileiro, mas também no câmbio de outros países (Ai incluindo o próprio Estados Unidos), dificultando nossas exportações.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 26/09/2012

Nos mil e um apendices à cartilha dos BCs "num contexto de crise global", que estranhamente parece ser tratada com exogena as decisoes dos proprios, tbm entrou a função de tranferidor intertemporal de malinvestments. Suavizar as suavizacoes dos ciclos suavizados.. MacroPonzi scheme

Alem da 'obsessao' com a industria me parece que ha um outro objetivo: desviar a atencao mesmo. Nada como um inimigo externo quando as coisas nao vao de vento em popa.

Continuo torcendo para o Dornbusch em relação ao Nobel de Economia.

"Anonimo, uma coisa eh vc exportar mais (em R$)porque se tornou mais produtivo e portanto produz mais. A outra coisa eh exportar mais (R$) porque os preços do seu produto em questão duplicou."

O país cresceu mais por causa do boom de commmodities ou não?

Se o as exportações não tem importância,

("Lá, como aqui, o principal motor de expansão da demanda é o mercado interno, em particular o consumo das famílias, que representa mais de 70% do PIB.")

então a resposta tem que estar em outro lugar...

"O Bernanke não está tentando reinflar a bolha do mercado imobiliario??"

Acho que o Bernanke está limpando o balanço dos bancos (ao custo de sujar o balanço do FED) para reativar o mercado imobiliário, algo do tipo "O mundo está começando outra vez."

Tradução livre do RTI: se com juros a 7,5% ou a 9% pouco altera a inflação esperada para 2013, que deve ficar um pouco acima do miolo da banda. Então concluímos que manter juros elevados ou mesmo elevá-los seria um caso clássico de perversidade econômica. Em 2014 voltamos a conversar!
PS: Qualquer desvio para cima vamos repetir: a inflação sobe por fatores pontuais, exógenos e malvados.
PS2: Mas Guido, mudo meu discurso se em 2014 repetires o "anticíclico" de 2010.

"então a resposta tem que estar em outro lugar..."

se o preço das commodities sobem o país se torna mais rico e logo o consumo se eleva tambem! nao?

Fica mais rico mesmo? O preço dos alimentos sobe e as pessoas ficam mais ricas?

Só se vender alimentos... mas aí a gente volta pro começo. Porque sabemos que a gente não exporta quase nada.

Logo, não fica tão mais rico assim.

Por que então o país cresceu mais rápido antes da crise?

"pouco acima do miolo da banda"...

Concordo com o "O", este blog está recebendo comentários medonhos.

Pq o país ficaria mais rico por causa do preço das comodities?!?!?

De onde nasce este tipo de raciocínio?

Aconselho fortemente essa leitura:

http://www.columbia.edu/~mu2166/jep.pdf

Inflação em alta e crescimento do PIB prá baixo, cadê a relação de curto prazo que os quermesseiros defendem? Chama o Delfin Netto para explicar...

Anônimo Anônimo disse...

"Pq o país ficaria mais rico por causa do preço das comodities?!?!?

De onde nasce este tipo de raciocínio? "

meu caro, se vc produz banana e da noite p/ dia banana vira ouro, o que acontece? voce fica mais pobre?

Tem um certo quermesseiro que ficaria bem arrombado se banana de repente virasse ouro.

Ok, agora entendi!! A América é rica por que o Fort Knox está cheio de ouro, e não de bananas.

Fantástico...

A produção é,por definição, igual a renda + impostos indiretos.

Bom livro o Open Economy Macroeconomics do Asbjørn Rødseth. It fills the gap between undergraduate and advanced international macro.

O livro do Dornbusch Open Economy Macroeconomics já é um clássico.

Ótimo livro também o da Wendy Carlin e do David Soskice Macroeconomics: Imperfections, Institutions et Policies.

28 de setembro de 2012 13:10, bana nunca vira ouro. Em caso contrário, a maior economia do mundo estariam em algum país na América Central.
As daqui seriam tido destruídas numa fórmula miraculosa de produzir "bananocombustível", por famílias carentes!!!
É preciso entender melhor o Brasil.

" Ok, agora entendi!! A América é rica por que o Fort Knox está cheio de ouro, e não de bananas.

Fantástico..."

okokok, tentei usar um modelo simples com 1 produto para ser mais facil de entender e mesmo nassim nao funcionou. melhor eu nem tentar com o modelo de dois produtos.

ps...se eu mudar o exemplo para maça em vez de banana sera que funcionaria?

ps2. porque australia e brasil se deram bem nos ultimos 10 anos? porque o preco das commodies cairam?

Anônimo (28/09/2012 às 20:45),
Sua observação fez-me lembrar de duas histórias e eu aproveito para novamente as contar.
No final da década de 80 eu fazia um curso de Administração Pública. Uns quinze anos mais velho que o pessoal mais novo, eu me divertia em ver a ansiedade e a expectativa dos mais jovens diante de tudo que soava novo.
Na época a novidade era falar de valor agregado. Discutia-se um imposto de valor agregado para o Brasil esquecendo que o ICMS é um imposto de valor agregado, que ele fora introduzido no Brasil antes do IVA (VAT) ser introduzido na Inglaterra e se esquecia também que o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica é um imposto de valor agregado. De todo modo, o valor agregado era o que havia para indicar um diferencial do país.
Naquela época, não sei se antes ou depois do massacre da Praça da Paz Celestial, a China já despontava como um novo Tigre Asiático. O ritmo de crescimento era elevado e a política educacional era não só massificada, mas também de qualidade. Daí que, para rebater a expectativa que a maioria dos colegas depositava no valor agregado, eu saí com a seguinte frase: “No dia que a China estiver produzindo gênios a preço de banana, o valor agregado vai perder todo o atrativo”.
Na segunda história eu vou retroceder para 1982. Primeiro, eu volto até agosto de 1979 quando Paul Volcker assumiu a presidência do FED. Em seguida ele inicia a elevar o juro americano. O juro chega a 22% ao ano e começa a quebrar os países. A crise chega ao México e depois ao Brasil. Não vou entrar em detalhe. Há a excelente reportagem de Claudia Safatle publicada no Valor Econômico com o título "A mãe de todas as crises do Brasil" contando a travessia nos anos de 80, 81 e 82 e que pode ser vista no seguinte endereço:
http://www.valor.com.br/cultura/2783388/mae-de-todas-crises-do-brasil
Normalmente o texto completo no Valor Econômico é só para assinantes. Este texto foi reproduzido no blog de Luis Nassif no post "Há 30 anos, o início da crise da dívida" de segunda-feira, 13/08/2012 às 10:49 e ele pode ser visto no seguinte endereço:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/ha-30-anos-o-inicio-da-crise-da-divida
O que interessa é que em 1982, o Brasil devia uns 100 bilhões de dólares. E para mim parecia que o pagamento da dívida era impossível. Em 1982, o México foi ao fundo e conseguia um saldo de 6 bilhões de dólares na Balança Comercial. Para mim, a solução para o México não me parecia adaptável ao Brasil. O México tinha um saldo na conta petróleo de 6 bilhões de dólares. Assim, bastava que se tivesse no restante da economia uma Balança Comercial equilibrada para se conseguir manter o saldo de 6 (Talvez fosse na verdade 12) bilhões de dólares e com este saldo pagar a rolagem da dívida externa mexicana.
No caso do Brasil o saldo exigível seria de 12 bilhões de dólares. Só que a conta petróleo trazia um déficit de 6 bilhões de dólares. O que significava que deveria aparecer no restante da Balança Comercial um saldo de 18 bilhões de dólares. Tudo isso me levava a concluir que a solução mexicana seria um desastre para o Brasil.
Em razão desta perspectiva sombria que se avizinhava eu tentava mostrar a inviabilidade do pagamento da dívida externa brasileira da seguinte maneira. Suponha-se que se encontre no Brasil uma montanha de ouro. O Brasil então começa a explorar esta montanha de ouro. Não analisei se os custos de exploração seriam maiores ou menores com a redução da montanha. O que eu pensei foi que antes que a montanha chegasse à sua metade o preço do ouro já seria equiparado ao preço de banana.
Com a maxi desvalorização de fevereiro de 83 assegurando o saldo de 12 bilhões ao ano e o crescimento de 4% em 1984, eu reformulei minhas idéias sobre a impossibilidade de pagamento da dívida externa.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 01/10/2012

ps2. porque australia e brasil se deram bem nos ultimos 10 anos? porque o preco das commodies cairam?


Quando foi que a Austrália "se deu mal"?

econ 101:

Y=C+i+(x-i)
100=70+10+20

depois de 10 anos:

150=105+15+30

ou seja, crescimento de 50% em cada componente do PIB. logo ambos mantem sua % no PIB. mas veja, as exportacoes cresceram???? porque sera? duas ecplicacoes, ou nos tornamos mais produtivos e portanto competitivos ouuuuuu...o preco de nossas exportacoes ficaram mais valiosas que as importacoes (termos de troca)

mas olha que coisa, o consumo ainda eh a maior parte do PIB!!!!!

agora consegue entender?

Alex,

Forçou a barra aí né. nao é pq o governo americano "mire" o mercado interno que isso não possa gerar consequencias, "respingos", no comércio exterior e, por consequencia, na balança brasileira.

Eu concordo mais com sua visão da recuperaçao americana beneficiar o Brasil, mas que vc forçou aí, forçou!

Alias, o seu argumento da pouca participação do comercio exterior no PIB americano como prova de que os mesmos nao estimulariam tal setor por trazer pouca consequencias ao PIB em si, nao se aplica ao caso brasileiro né... Quando vc defente que o crescimento brasileiro é induzido pela alta das commodities quando o Brasil tem pouca abertura comercial e consequente pouca importancia do comercio externo ao crescimento nosso.

"Alias, o seu argumento da pouca participação do comercio exterior no PIB americano como prova de que os mesmos nao estimulariam tal setor por trazer pouca consequencias ao PIB em si, nao se aplica ao caso brasileiro né... Quando vc defente que o crescimento brasileiro é induzido pela alta das commodities quando o Brasil tem pouca abertura comercial e consequente pouca importancia do comercio externo ao crescimento nosso."

Dãããã... Quando o preço das commodities dobra, (na verdade mais que dobrou de 2006 para 2011) mesmo uma participação pequena pode ter impacto relevante, né?

Nas minhas estimativas, em 2011 representavam um ganho da ordem de $ 80 bi relativamente aos preços médios de exportação e importação.

No caso dos EUA o argumento se referia ao impacto da elevação de quantidades, cuja ordem de grandeza não é 100%, Quer também a versão para colorir?