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sábado, 11 de janeiro de 2014

Economia da Unicamp é tecnologia também!


Mais uma contribuição do departamento de Economia da Unicamp para a tecnologia farmacêutica brasileira: o indutor de vômito do ‘fessor’ Fernandinho zero-à-esquerda.


Funciona até para cachorros neo-liberais

sábado, 20 de abril de 2013

Clóvis Rossi, o anti pundit


A palavra inglesa ‘pundit’ é uma variante do term ‘pandit’ em sânscrito, que denota um indivíduo de grande conhecimento. O termo ‘pundit’ é usado para descrever intelectuais públicos que pontificam sobre temas variados, tanto nas colunas de comentários dos jornais quanto nos programas de televisão.

Clóvis Rossi é um anti-pandit. Ele discorre sobre os mais variados temas, e não importa qual seja o assunto, invariavelmente, fala estultices e jequices, como se fora um buraco negro que devora qualquer informação e cospe ignorância.

Vejamos o que Clóvis Rossi disse sobre os rapazes chechenos que foram filmados e fotografados levando as bombas que mataram 3 e aleijaram dezenas em Boston:

“No caso de Boston, o que diabos faziam dois tchetchenos vivendo em Cambridge, como está sendo informado?

Pode uma pergunta estar errada? 

Com Clóvis Rossi, pode!

Primeiro, o irmão mais novo não era checheno, mas um cidadão dos EUA. Por ter nascido no exterior, não pode ser presidente, mas exceto este detalhe, é tão americano quanto Hollywood ou a torta de maçã.

Segundo, se Clóvis Rossi não fosse um jeca ignorante, saberia que em qualquer das maiores áreas urbanas dos EUA (ou do Canadá, Europa Ocidental), existem chechenos, somalis, etíopes, vietnamitas, palestinos, haitianos etc.  Não existe nada surpreendente nisto.

Terceiro, 'o que diabos eles faziam' lá? Que tipo de idiota faz uma pergunta destas?


terça-feira, 29 de maio de 2012

Anais da idiocracia: Economia & Sociedade + Professor Oreiro = Humor involuntário

[esse texto foi expandido desde a primeira vez que o postei] 

A revista Economia & Sociedade, do departamento de economia da Unicamp, é notória por ser um pasquim exibir uma grande variabilidade na qualidade dos artigos publicados.

O professor Oreiro é notório por escrever baciadas de artigos, muitos dos quais de qualidade duvidosa e com co-autores de terceira. Este blogueiro se diverte catando os erros que saem da manufatura de artigos do professor Oreiro

O que pode acontecer então quando um artigo do professor passa pelo crivo do "processo editorial" da Economia & Sociedade?

Essa berzegona aqui:



Vejam só: os autores entitularam o gráfico acima “Relação entre a conta corrente/PIB e taxas de crescimento para países selecionados – 1990”.

Pois bem, exceto que o gráfico mostra presumivelmente a conta corrente/PIB e outra variável, não a taxa de crescimento – aposto que esta é a renda per capita em logs.

Foi apenas um erro no título do gráfico? Quem me dera!

Os dois trapalhões escreveram também: “a Figura 1 apresenta para alguns países de renda média um scatter-plot com a conta corrente como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) no eixo vertical e as taxas de crescimento do PIB no eixo horizontal.” – o que me faz ainda mais confuso, porque a variável no eixo horizontal aparentemente é a conta corrente/PIB.

Note bem: este não é um texto para discussão ou rascunho, mas um artigo publicado em uma revista acadêmica.

Se lhe parece que estamos vivendo em uma idiocracia, você está correto.

E não esqueçamos:

(1) esse trabalho nas coxas foi financiado pelo CNPq;

(2) o nome do editor da Economia & Sociedade é André Martins Biancareli. Na melhor das hipóteses, ele delegou para um co-editor que aprovou o artigo sem ler. E' possivel que o Biancareli tenha se tornado editor da revista depois que este artigo foi aceito (gostaria muito de saber quem foi o palhaço que estava encarregado de vetar e editar esse artigo). Mas mesmo assim, é sua responsabilidade como editor zelar pelo nome e reputação da revista e do departamento de economia da Unicamp,  é sua culpa que a revista Economia & Sociedade e o departamento de economia da Unicamp são motivo de piada na blogosfera.

(3) Professor Oreiro: leia aquilo que escreveu antes de publicar!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Assim avança a idiocracia

O fascismo dos idiotas altivos me surpreende novamente. Veja essa matéria do excelente blog do Paulo Roberto de Almeida, sobre o avanço da idiocracia fascista no Brasil. Qual o seu último passo? Exigir que bonecas negras sejam tão caras quanto bonecas brancas, sob o pretexto que a raça negra estaria sendo desvalorizada se as bonecas negras forem vendidas a um preço mais barato.

Despachos da clausura

Finalmente eu consegui driblar a segurança de minha morada provisória e um dos visitantes (muito obrigado!) me trouxe um I-Pad com conexão 3G, então posso voltar a blogar!

That seventies show! Vejam a apresentação de nossos senhores sobre a política econômica para aumentar o crescimento do PIB e salvar a manufatura brasileira. Não, esta apresentação não é uma paródia feita para ridicularizar as idéias protecionistas e dirigistas que dominaram nossa política econômica mais fortemente durante a ditadura militar nos anos setenta. O geiselismo está de volta e desavergonhado.



Que saudades do Ford Maverick!


Idiota ou cortesão?
Uma das figuras mais bizarras da burritzia brasileira é o Professor Luis Gonzaga Belluzzo, uma espécie de Bresser Pereira caipira, sub-marxista e ainda mais ignorante de economia que o Leonardo da Vinci da 9 de Julho (para quem não lembra, Belluzzo é aquele ex-presidente do Palmeiras de doce memória). Recentemente ele concedeu uma entrevista memorável ao Estadão. Sua entrevista mereceria um longo post discutindo as inúmeras bobagens que proferiu, mas gostaria de focar em uma:

“É que alguns economistas (de mercado) ficam com essa avaliação, pois dizem que o PIB potencial é de 4%, 4,5%. Mas isso é curioso, pois só eles e Jeová sabem quanto é o PIB potencial do Brasil.”

Pergunto-me: quem seriam esses economistas de mercado tão pessimistas que acreditam que o produto potencial seria 4%, 4,5%? Das duas uma, ou Belluzzo é tão out of touch com o pensamento do mercado que não sabe que somente os mais otimistas e ufanistas dos economistas profissionais acreditam que a taxa de crescimento do produto potencial pode ser tão alta quanto 4% sob políticas vigentes; ou Belluzzo estava tentando agradar aqueles no poder que acham que a meta de crescimento de 4,5% convergindo para 6% sem reformas estruturais é factível.

John Cochrane é um idiota arrematado. Ninguém pode negar que atiro para a direita e a esquerda. John Cochrane já havia queimado o filme de Chicago ao tentar defender a idéia que gastos do governo não podem estimular a economia porque o financiamento do gasto público desloca o gasto privado em 100%, uma idéia absolutamente ridícula em um mundo com livre movimentos de capitais – inclusive ouvi de um de seus colegas na Booth que ele era “embarassing”. Mas agora ele dá sua ‘mantegada’ no tópico de economia de saúde:

“Remember, adverse selection is about information the patient has, but the insurance company doesn't have. If they do all the data mining, then the company has great information -- maybe better than the patient, and adverse selection disappears!”

Well, well, well... se a seguradora tem melhor informação que os segurados, o mercado de seguros desaparece.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O ataque dos geiselistas

Eu nunca entendi o fascínio, o verdadeiro tesão enrustido, que os economistas “de esquerda” do Brasil têm pelas políticas econômicas adotadas pelo regime militar nos anos 70 e que causaram uma desaceleração de crescimento que durou mais de 20 anos.

A última de nossos geiselistas redivivos foi estabelecer barreiras de entrada ao mercado automotivo brasileiro via tributação seletiva, em nome de... seja lá o que for que essa jumentada chifruda acredita além de reciclar políticas fracassadas dos governos militares.

Pois não posso dizer qual foi o objetivo do aumento seletivo do IPI para veículos.

Mas qualquer economista não-babão pode dizer o que este aumento acarreta:

(1) cria uma barreira à entrada de novas montadoras no Brasil (devido à necessidade de conteúdo nacional mínimo);

(2) permite que as montadoras aumentem seus preços (e não adianta o jumento mugir, que é isso que vai acontecer);

(3) permite que as mesmas montadoras continuem operando a um custo acima do mínimo eficiente (porque não estão sujeitas às pressões competitivas);

(4) reduz o emprego na indústria automobilística no longo prazo, já que a barreira à entrada de novas montadoras tem o efeito direto de reduzir o emprego no setor, assim como a ausência de pressão para redução de custos e a proteção ao mercado doméstico reduzem a capacidade de exportação da indústria nacional;

(5) aumenta as desigualdades regionais, ao gerar rendas que serão apropriadas por uma indústria concentrada nos estados mais ricos;

(6) quebra compromissos internacionais a que nos submetemos no âmbito de acordos comerciais (WTO) e fóruns internacionais (G20), o que nos expõe a retaliações e ridiculariza as promessas feitas pelo ex-presidente Lula durante os meses mais graves da crise financeira internacional;

(7) por outro lado, existe um silver lining: com carros mais caros, podemos contar com uma redução marginal na congestão de nossas cidades.

E aí me vem a gringada da imprensa internacional dizer que a presidente quer governar com uma ‘tecnoburocracia’. Faltando um “r” talvez?


Bons tempos aqueles?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Anais da idiocracia: a última de Natália e Benito

Os professores Oreiro e de Paula produziram uma obra-prima, talvez algo inédito na literatura econômica: um texto de idiotice fractal.

Para se entreter, sugiro visitar o blog do professor Oreiro.

Mas se você estiver com preguiça, curta essa frase inesquecível (negrito meu):

Além disso, parece ser pouco plausível que o problema do juro elevado no Brasil se deva à escassez de poupança doméstica. Com efeito, se essa explicação fosse correta, então a taxa real de juros de longo prazo deveria ser muito alta para os padrões internacionais, o que não acontece. Com efeito, o contrato de DI futuro/swaps com vencimento em julho de 2014 estava pagando um juro real ex-ante de 7,4% ao ano no dia 14/06/2011.


E viva la Oreiro!



E quem esqueceu do Benito?

sábado, 23 de abril de 2011

Atestado de imbecilidade

O problema da escassez de capital humano no Brasil não cansa de me surpreender. Disse um certo economista da sub-academia circense brasileira:

“Eu gostaria que o BC pusesse um piso para a taxa de câmbio e fosse desvalorizando esse piso de forma gradual, a uma taxa de 2% a.m, até eliminar a sobre-valorização cambial.”

Como é que nós deixamos um analfabeto econômico desses ensinar nossos jovens?

Especuladores prometem esperar o Real depreciar gradualmente sem engasgar ou engolir.

domingo, 6 de março de 2011

Anais da idiocracia: o ranking do Oreiro

O Professor Costa Oreiro não cansa de me surpreender!

Vejam o que ele escreveu desta vez:

Apesar do contínuo aumento da base de economistas brasileiros que compoe o ranking tenho conseguido me manter entre os top 9% do Brasil e top 13% da América do Sul.”

Aiaiaiai que escorregada gostosa!

O professor se distraiu e não notou que o ‘contínuo aumento da base de economistas brasileiras’ tende a aumentar, não diminuir, seu ranking em percentis. Afinal, quando a base de economistas membros do REPEC aumenta, isso geralmente ocorre pela incorporação de membros marginais da profissão. Por exemplo, se todos os alunos de graduação se tornassem membros do REPEC, a posição percentil do Professor Costa Oreiro certamente subiria para top 1%...

Bom carnaval para todos!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Acorda pataiada: Governos que emitem moeda não tem restrição orçamentária!

Com a palavra o ilustre professor Philip Lawn, da Flinders University, em Adelaide, Australia (grifos meus). Um breve trecho:


Imagine that I, as an Australian citizen, have performed an extraordinary deed for my country. To reward my efforts, the Australian Federal Government takes the unprecedented step of granting me three unique means of financing my spending. In the first instance, it provides me with a printing press that enables me to produce as many Australian $100 notes I like and spend them into existence. Secondly, it provides me with an open cheque-book that allows me to write cheques to whatever value I like and spend them into existence. The cheques never bounce. If I exhaust my cheque-book, I immediately receive a replacement. Finally, I am given a bottomless, plastic swipe card that enables me to conduct electronic transactions to whatever value I like. The transactions are always accepted as payment. Following an electronic purchase, the balance appearing on the seller‟s bank account rises by the value of the transaction.

Now, answer this question: Would I have any need to earn money, borrow money, tap into my savings, or sell some of my existing assets to finance my spending? The answer, of course, is no. My spending power would effectively be unlimited. Moreover, my spending power would bear no relation to my financial circumstances prior to being rewarded in the above manner. Irrespective of whether I previously possessed net financial assets worth $1 million or net liabilities of $1 million, my capacity to spend would be exactly the same. If I was in the latter position, all I would have to do vis-à-vis the former position is write myself an additional cheque to the value of $2 million.

What's the relevance of this? Although somewhat simplified, this is precisely the same privileged position enjoyed by every currency-issuing central government.

Para o artigo inteiro, clique .

Abstract: Despite what mainstream economists preach, currency-issuing central governments have no budget constraint. It is therefore incumbent upon them to use their unique spending and taxing powers to achieve the broader goal of sustainable development. Their failure to do so has meant that nations have fallen well short of realising their full potential. Rather than accept the neo-liberal myth that ‘small government is best’, the citizens of a nation should welcome the central-government’s responsible use of their unique spending and taxing powers to provide sufficient public goods and critical infrastructure, achieve and maintain full employment, resolve critical social and environmental concerns, and meet the requirements of an aging population. Should central governments fail in their responsibility to prudently use their unique powers, public disapproval is best registered through the ballot box, not through degenerative debates that distort the facts about the operation of a modern, fiat-currency economy.