Vi o programa e a única coisa que me chamou a atenção, como é costume com esses inúmeros e "pointless" debates da GN, foi: por que esses economistas e "scholars" picaretas (obviamente não o seu caso Alexandre) sempre tem espaço cativo nesses programas? Sério, os dois sujeitos que estavam ao seu lado eram claramente dois idiotas cujo conhecimento de economia (teoria e aplicada) expirou há decadas. Deprimente que se dê espaço a esses charlatões.
Alexandre, o que você achou das intervenções do Lacerda? Era visível em alguns momentos sua impaciência com a defesa idiota da política macroeconômica do governo.
Eu também fiquei surpreso positivamente com o empresário. Acho que deve ter lido o Open Economy Macroeconomics e o Macroeconomics de Carlin-Soskice. Tem uma distância sideral entre o Alex e o de Lacerda. A distância que existe entre Berkeley e Unicamp...
Alexandre e demais Sei que não tem nada a ver com o tópico, mas estou precisando de uma ajuda. Qual a opinião de vocês sobre o mestrado em economia na FGV-SP e na PUC-SP? Eu preferia fazer na USP, mas minha logística aqui em SP realmente me impede. Obrigado. Luiz Fernando.
O que me deixa mais curioso na tese de mais política fiscal e menos monetária é de onde proviria, então, a liquidez necessária para financiar o endividamento maior.
Lacerda ta errado pq ele atribui a causa da doença aos seus sintomas. Na verdade ele ta tao perdido que nem sabe direito o que ta errado. Enxergou umas manchinhas na pele e resolveu gritar sem antes pensar no que realmente sao.
Ele esta atribuindo ao cambio apreciado e ao juro "alto" a falta de crescimento e uma suposta falta de competitividade.
O juro é alto pq o governo gasta muito, gasta mal e tem um banco de desenvolvimento cuja carteira de credito causa distorcoes significativas.
O cambio é o cambio. nao deveria ser alto nem baixo, apreciado ou depreciado. Deveria apenas flutuar para ajustar precos relativos.
enfim esses sao so os sintomas. Os problemas sao a falta de educacao e de um ambiente de negocios minimamente eficiente. tudo foi isso foi dito la.
em suma..... o q o Alex falou esta certo e o que o Lacerda falou esta errado.
.... imagina vc ir ao medico reclamar de uma dor de cabeça que dura semanas e ele lhe responder que vc de fato tem dor de cabeca e precisa de um analgesico.
e a analise mais superficial possivel, é descritiva, nao tenta chegar a origem do problema, certo?
É assustador o Lacerda acreditar que o alto nível de impostos é para compensar a desigualdade social. Ele realmente nao percebeu que essa estrutura é que gera a desigualdade social? Ele é cego ou mal intencionado?
"O que me deixa mais curioso na tese de mais política fiscal e menos monetária é de onde proviria, então, a liquidez necessária para financiar o endividamento maior. "
Não há relação alguma entre mais ou menos política monetária, tal como se entende em Economia, com a "provisão" de liquidez.
1 de outubro de 2012 19:14"
Aguçou ainda mais a curiosidade.
Evidente que "mais política monetária", no caso, significa expansão. Então os BCs ao comprarem títulos de dívida, logo, um movimento de expansão monetária, não lhes provêm liquidez?
Pq mais política monetária significa expansão? Elevar os juros pode ser considerado política monetária? Sim. Elevar os juros aumenta a liquidez da economia ou retira liquidez??
Se quiser que desenvolva mais posso enviar a versão para colorir.
Alex, tem uma matéria hoje no Valor (tradução de uma do WSJ) em que "Tom Porcelli, economista-chefe para os EUA da RBC Capital Markets" afirma que após a crise, "As exportações responderam por quase a metade do crescimento dos EUA durante esta recuperação, em comparação com uma média de 12% do crescimento nos ciclos econômicos dos últimos quarenta anos"
Isso não joga uma nova luz sobre a questão do objetivo do novo QE por parte do governo americano?
Alex, tem uma matéria hoje no Valor (tradução de uma do WSJ) em que "Tom Porcelli, economista-chefe para os EUA da RBC Capital Markets" afirma que após a crise, "As exportações responderam por quase a metade do crescimento dos EUA durante esta recuperação, em comparação com uma média de 12% do crescimento nos ciclos econômicos dos últimos quarenta anos"
Isso não joga uma nova luz sobre a questão do objetivo do novo QE por parte do governo americano?
"Alex, tem uma matéria hoje no Valor (tradução de uma do WSJ) em que "Tom Porcelli, economista-chefe para os EUA da RBC Capital Markets" afirma que após a crise, "As exportações responderam por quase a metade do crescimento dos EUA durante esta recuperação, em comparação com uma média de 12% do crescimento nos ciclos econômicos dos últimos quarenta anos""
Eu já tinha feito esta conta e ele falou bobagem: sim as exportações cresceram quase $ 280 bi para um crescimento do PIB de $ 540 bi (a preços de 2005), mas as importações cresceram cerca de $ 330 bi, i.e., exportações líquidas caíram no período.
Conclusão: não joga luz sobre QE, mas mostra que tem economista que ainda não aprendeu a usar contabilidade nacional...
Alex, me desculpa, mas vc que esta falando bobagem. E mais, voce que parece nao ter aprendido utilizar a contabilidade nacional.
As importacoes, em geral, sao colocadas ao lado das importacoes, formando o que se chama de exportacoes liquidas, por simples e mera convencao.
O que as importacoes fazem na equacao do PIB eh retirar dos demais componentes da demanda agregada aqueles gastos que foram realizados com importados.
As importacoes nao precisam descontar necessariamente as exportacoes, isso eh mera convencao.
Dito isto, se o PIB aumento em 540 bi e as exportacoes aumentaram em 280, entao, de fato, o aumento das exportacoes representaram quase 50% da recuperacao pos-crise nos EUA.
"As importacoes nao precisam descontar necessariamente as exportacoes, isso eh mera convencao. "
Na verdade é mais que mera convenção: se alguém defende que foi a desvalorização do câmbio o que elevou as exportações, tem também que explicar porque a mesma desvalorização não impediu as importações de subirem o quanto subiram...
34 comentários:
Antônio Correia Lacerda nunca leu o Open Economy Macroeconomics, do Dornbusch.
Não tem nada mais do que juros e câmbio?
O cara está obcecado com isso (como eu com os livros de macroeconomia rs rs rs).
Vi o programa e a única coisa que me chamou a atenção, como é costume com esses inúmeros e "pointless" debates da GN, foi: por que esses economistas e "scholars" picaretas (obviamente não o seu caso Alexandre) sempre tem espaço cativo nesses programas? Sério, os dois sujeitos que estavam ao seu lado eram claramente dois idiotas cujo conhecimento de economia (teoria e aplicada) expirou há decadas. Deprimente que se dê espaço a esses charlatões.
Alexandre, o que você achou das intervenções do Lacerda? Era visível em alguns momentos sua impaciência com a defesa idiota da política macroeconômica do governo.
"Alexandre, o que você achou das intervenções do Lacerda? "
Achei que era uma rima, não uma solução...
Jajajaja... Antonio Correia Lacosta
"Achei que era uma rima, não uma solução..."
Hahahahaha!
Tenho do de te mandarem la pra debater com um retardado mental daqueles e ter qeu ficar ouvindo, mesmo que seja por educacao...
Foi hilário, os caras se recusavam a olhar um para o outro e a trocar qualquer palavra.
Já o empresário me surpreendeu, não chorou e praticamente deixou claro que os dirigentes brasileiros são provincianos.
Eu também fiquei surpreso positivamente com o empresário. Acho que deve ter lido o Open Economy Macroeconomics e o Macroeconomics de Carlin-Soskice.
Tem uma distância sideral entre o Alex e o de Lacerda.
A distância que existe entre Berkeley e Unicamp...
Dá pra dizer em que ponto o Lacerda está errado ao invés de fazer piadinha?
"Dá pra dizer em que ponto o Lacerda está errado ao invés de fazer piadinha?"
Dá, mas não é tão divertido...
Alexandre e demais
Sei que não tem nada a ver com o tópico, mas estou precisando de uma ajuda.
Qual a opinião de vocês sobre o mestrado em economia na FGV-SP e na PUC-SP?
Eu preferia fazer na USP, mas minha logística aqui em SP realmente me impede.
Obrigado.
Luiz Fernando.
O que me deixa mais curioso na tese de mais política fiscal e menos monetária é de onde proviria, então, a liquidez necessária para financiar o endividamento maior.
Alguém pode esclarecer?
Lacerda ta errado pq ele atribui a causa da doença aos seus sintomas. Na verdade ele ta tao perdido que nem sabe direito o que ta errado. Enxergou umas manchinhas na pele e resolveu gritar sem antes pensar no que realmente sao.
Ele esta atribuindo ao cambio apreciado e ao juro "alto" a falta de crescimento e uma suposta falta de competitividade.
O juro é alto pq o governo gasta muito, gasta mal e tem um banco de desenvolvimento cuja carteira de credito causa distorcoes significativas.
O cambio é o cambio. nao deveria ser alto nem baixo, apreciado ou depreciado. Deveria apenas flutuar para ajustar precos relativos.
enfim esses sao so os sintomas. Os problemas sao a falta de educacao e de um ambiente de negocios minimamente eficiente. tudo foi isso foi dito la.
em suma..... o q o Alex falou esta certo e o que o Lacerda falou esta errado.
Dificil perceber a diferenca
abs
Xian
.... imagina vc ir ao medico reclamar de uma dor de cabeça que dura semanas e ele lhe responder que vc de fato tem dor de cabeca e precisa de um analgesico.
e a analise mais superficial possivel, é descritiva, nao tenta chegar a origem do problema, certo?
é mais ou menos isso q o Lacerda fez.
abs
Xian
É assustador o Lacerda acreditar que o alto nível de impostos é para compensar a desigualdade social. Ele realmente nao percebeu que essa estrutura é que gera a desigualdade social? Ele é cego ou mal intencionado?
Vc fica falando que os outros falam m... e acaba perdendo espaço. Tem que ser mais diplomático menino.
"O que me deixa mais curioso na tese de mais política fiscal e menos monetária é de onde proviria, então, a liquidez necessária para financiar o endividamento maior. "
Vem da imaginacao inane do retardado do mantega
Não há relação alguma entre mais ou menos política monetária, tal como se entende em Economia, com a "provisão" de liquidez.
"Anônimo Anônimo disse...
Não há relação alguma entre mais ou menos política monetária, tal como se entende em Economia, com a "provisão" de liquidez.
1 de outubro de 2012 19:14"
Aguçou ainda mais a curiosidade.
Evidente que "mais política monetária", no caso, significa expansão. Então os BCs ao comprarem títulos de dívida, logo, um movimento de expansão monetária, não lhes provêm liquidez?
Faça o favor, desenvolva.
"Não há relação alguma entre mais ou menos política monetária, tal como se entende em Economia, com a "provisão" de liquidez. "
interessante essa observação enquanto se considera a existência de um tal modelo is-LM(!).
desperta a criatividade sobre o que se tratariam L e M...
Pq mais política monetária significa expansão? Elevar os juros pode ser considerado política monetária? Sim. Elevar os juros aumenta a liquidez da economia ou retira liquidez??
Se quiser que desenvolva mais posso enviar a versão para colorir.
"Qual a opinião de vocês sobre o mestrado em economia na FGV-SP e na PUC-SP?"
FGV, sem dúvida. Tem muita gente boa lá, apesar dos suspeitos de sempre.
Alex, tem uma matéria hoje no Valor (tradução de uma do WSJ) em que "Tom Porcelli, economista-chefe para os EUA da RBC Capital Markets" afirma que após a crise, "As exportações responderam por quase a metade do crescimento dos EUA durante esta recuperação, em comparação com uma média de 12% do crescimento nos ciclos econômicos dos últimos quarenta anos"
Isso não joga uma nova luz sobre a questão do objetivo do novo QE por parte do governo americano?
"Pq mais política monetária significa expansão? "
Porque isso foi dito:
"Evidente que "mais política monetária", no caso, significa expansão.
1 de outubro de 2012 22:11"
Mas isso, por mais que, em uma leitura apressada, pudesse gerar ambiguidade, mal entendido, e etc, não justificava a seguinte frase:
"Não há relação alguma entre mais ou menos política monetária, tal como se entende em Economia, com a "provisão" de liquidez. "
Há ou não há, afinal? Já se decidiu?
"Se quiser que desenvolva mais posso enviar a versão para colorir.
2 de outubro de 2012 17:24"
Não parece tão ma idéia que você comece a exercitar outras formas de comunicação.
Alex, tem uma matéria hoje no Valor (tradução de uma do WSJ) em que "Tom Porcelli, economista-chefe para os EUA da RBC Capital Markets" afirma que após a crise, "As exportações responderam por quase a metade do crescimento dos EUA durante esta recuperação, em comparação com uma média de 12% do crescimento nos ciclos econômicos dos últimos quarenta anos"
Isso não joga uma nova luz sobre a questão do objetivo do novo QE por parte do governo americano?
"Se quiser que desenvolva mais posso enviar a versão para colorir."
que pela-saco, deu pitizinho...
"Alex, tem uma matéria hoje no Valor (tradução de uma do WSJ) em que "Tom Porcelli, economista-chefe para os EUA da RBC Capital Markets" afirma que após a crise, "As exportações responderam por quase a metade do crescimento dos EUA durante esta recuperação, em comparação com uma média de 12% do crescimento nos ciclos econômicos dos últimos quarenta anos""
Eu já tinha feito esta conta e ele falou bobagem: sim as exportações cresceram quase $ 280 bi para um crescimento do PIB de $ 540 bi (a preços de 2005), mas as importações cresceram cerca de $ 330 bi, i.e., exportações líquidas caíram no período.
Conclusão: não joga luz sobre QE, mas mostra que tem economista que ainda não aprendeu a usar contabilidade nacional...
só para que não fique nas sombras, o anônimo das 18:23 de hoje, e das 22:11 de ontem é aqui da casa.
aliás, o S ao final deste nick finalmente vai significar pluralidade...
hahaha entendi. Valeu!
Alex, me desculpa, mas vc que esta falando bobagem. E mais, voce que parece nao ter aprendido utilizar a contabilidade nacional.
As importacoes, em geral, sao colocadas ao lado das importacoes, formando o que se chama de exportacoes liquidas, por simples e mera convencao.
O que as importacoes fazem na equacao do PIB eh retirar dos demais componentes da demanda agregada aqueles gastos que foram realizados com importados.
As importacoes nao precisam descontar necessariamente as exportacoes, isso eh mera convencao.
Dito isto, se o PIB aumento em 540 bi e as exportacoes aumentaram em 280, entao, de fato, o aumento das exportacoes representaram quase 50% da recuperacao pos-crise nos EUA.
"As importacoes nao precisam descontar necessariamente as exportacoes, isso eh mera convencao. "
Na verdade é mais que mera convenção: se alguém defende que foi a desvalorização do câmbio o que elevou as exportações, tem também que explicar porque a mesma desvalorização não impediu as importações de subirem o quanto subiram...
2x0
"Mas isso, por mais que, em uma leitura apressada, pudesse gerar ambiguidade, mal entendido, e etc, não justificava a seguinte frase:"
Bem, então chegamos a conclusão que a redação estava ambígua e que por isso deu espaço para o comentário. Me dou por satisfeito. Até a próxima!
Que babaozeirada saiu da boca do Lacerda, peloamordedeus... lamentável.
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