O ilustre mestre renascentista, virtuoso
multi-instrumentista e comediante de primeira, professor Bresser-Pereira tem um
artigo na Folha de São Paulo que deveria ser encapsulado para ser redescoberto
muitas décadas no futuro. Se alguém tem uma dúvida que o Brasil, salvo
cataclisma nuclear ou de similar intensidade, não vai chegar a ter 40% da renda
per capita dos EUA nos próximos 200 anos, basta ler este artigo para entender
porque. Um país que permite que tal bufão seja ministro em mais de uma ocasião
é um país destinado à mediocridade.
Baixo crescimento, ideologia e pensamento
Luiz
Carlos Bresser-Pereira
Folha de S.Paulo, 17.12.2012
Folha de S.Paulo, 17.12.2012
O governo está fazendo uma
política monetária e industrial competente, que já logrou baixar os juros,
depreciar parcialmente o câmbio e, através do PAC, busca planejar e aumentar o
investimentos nos setores não competitivos
O
baixo crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre deixou os economistas
convencionais alvoroçados. Afinal, tinham como criticar o governo
desenvolvimentista da presidente Dilma Rousseff.
Qual a crítica? Que a baixa taxa de investimento (18% do PIB) deve-se à política industrial adotada pelo governo; que os empresários teriam ficado desorientados com as diversas medidas de estímulo fiscal e monetário que o governo vem tomando e teriam se tornado inseguros, teriam reduzido suas expectativas de crescimento e, assim, deixado de realizar investimentos.
Ora, isso não é explicação econômica; não implica pensamento, mas repetição da ideologia neoclássica e neoliberal, para a qual toda política industrial é sempre condenável porque distorceria a alocação de recursos. É ideologia equivocada, porque a experiência secular dos países mostra que isso é falso: que política industrial geralmente é um fator de desenvolvimento econômico.
Mas, então, qual é a causa do baixo crescimento? Em primeiro lugar, é preciso considerar que houve provavelmente erro do IBGE ao não considerar as variações de estoque em suas estimativas do PIB.
Conforme afirma com a competência de sempre Francisco L. Lopes, na Macrométrica, “a partir de 2010, os gestores e planejadores das empresas, assim como o distinto público, dentro e fora do país, resolveram acreditar que o Brasil se transformara em tigre asiático” e, por isso, aumentaram excessivamente a produção. Em 2012, não obstante suas vendas continuem satisfatórias, reduziram a produção porque se puseram racionalmente a reduzir estoques.
Mas o crescimento não é satisfatório, apesar da coragem que o governo revelou ao reduzir juros reais e ao lograr alguma desvalorização da taxa de câmbio. Não o é porque a taxa de câmbio está longe do equilíbrio (cerca de R$ 2,70 por dólar).
O crescimento também não é satisfatório porque uma política industrial, por melhor que seja, não tem condições de sanar esse desequilíbrio fundamental da economia brasileira. Muitos desenvolvimentistas ainda não entenderam isso e, baseados na experiência do alto crescimento do Brasil (1930-1980), acreditam nas virtudes mágicas da política industrial. Isso também é ideologia sem base no pensamento.
A “política industrial” desse período não era apenas um sistema de incentivos à indústria (política industrial estrito senso); era também, senão principalmente, uma política macroeconômica através da qual o governo mantinha a taxa de juros real baixa e a taxa de câmbio no equilíbrio industrial, neutralizando, portanto, a doença holandesa.
Isso se fazia por câmbios múltiplos e, nos anos 1970, por tarifas de importação e subsídios à exportação, os quais não eram mero protecionismo, como geralmente se pensa, mas uma forma de estabelecer o imposto sobre as exportações de commodities.
Deixemos, portanto, de lado as ideologias e tratemos de pensar. O governo está fazendo isto: uma política monetária e industrial competente, que já logrou baixar os juros, depreciar parcialmente o câmbio e, através do PAC, busca planejar e aumentar os investimentos nos setores não competitivos.
Está no caminho certo.
Qual a crítica? Que a baixa taxa de investimento (18% do PIB) deve-se à política industrial adotada pelo governo; que os empresários teriam ficado desorientados com as diversas medidas de estímulo fiscal e monetário que o governo vem tomando e teriam se tornado inseguros, teriam reduzido suas expectativas de crescimento e, assim, deixado de realizar investimentos.
Ora, isso não é explicação econômica; não implica pensamento, mas repetição da ideologia neoclássica e neoliberal, para a qual toda política industrial é sempre condenável porque distorceria a alocação de recursos. É ideologia equivocada, porque a experiência secular dos países mostra que isso é falso: que política industrial geralmente é um fator de desenvolvimento econômico.
Mas, então, qual é a causa do baixo crescimento? Em primeiro lugar, é preciso considerar que houve provavelmente erro do IBGE ao não considerar as variações de estoque em suas estimativas do PIB.
Conforme afirma com a competência de sempre Francisco L. Lopes, na Macrométrica, “a partir de 2010, os gestores e planejadores das empresas, assim como o distinto público, dentro e fora do país, resolveram acreditar que o Brasil se transformara em tigre asiático” e, por isso, aumentaram excessivamente a produção. Em 2012, não obstante suas vendas continuem satisfatórias, reduziram a produção porque se puseram racionalmente a reduzir estoques.
Mas o crescimento não é satisfatório, apesar da coragem que o governo revelou ao reduzir juros reais e ao lograr alguma desvalorização da taxa de câmbio. Não o é porque a taxa de câmbio está longe do equilíbrio (cerca de R$ 2,70 por dólar).
O crescimento também não é satisfatório porque uma política industrial, por melhor que seja, não tem condições de sanar esse desequilíbrio fundamental da economia brasileira. Muitos desenvolvimentistas ainda não entenderam isso e, baseados na experiência do alto crescimento do Brasil (1930-1980), acreditam nas virtudes mágicas da política industrial. Isso também é ideologia sem base no pensamento.
A “política industrial” desse período não era apenas um sistema de incentivos à indústria (política industrial estrito senso); era também, senão principalmente, uma política macroeconômica através da qual o governo mantinha a taxa de juros real baixa e a taxa de câmbio no equilíbrio industrial, neutralizando, portanto, a doença holandesa.
Isso se fazia por câmbios múltiplos e, nos anos 1970, por tarifas de importação e subsídios à exportação, os quais não eram mero protecionismo, como geralmente se pensa, mas uma forma de estabelecer o imposto sobre as exportações de commodities.
Deixemos, portanto, de lado as ideologias e tratemos de pensar. O governo está fazendo isto: uma política monetária e industrial competente, que já logrou baixar os juros, depreciar parcialmente o câmbio e, através do PAC, busca planejar e aumentar os investimentos nos setores não competitivos.
Está no caminho certo.
Agora vai!
65 comentários:
Que texto canalha...
Quando um texto canalha destes é publicado em um dos maiores jornais do país por um ‘intelectual’ influente e afluente, dá para ter alguma dúvida que nosso país está fadado a ser de segunda linha, sempre?
Simples! Está buscando uma sinecura após se desfiliar do PSDB.
Este o governo tem a confiança que será mantido no poder ainda por algumas vezes e portanto não está amarrado ao populismo de curto prazo e sim seduzido pela burrice de longo prazo, como o texto bem exemplifica.
Maradona
Luiz Carlos Bresser-Pereira desceu ao fundo do poço.
Quando eu penso que o economista "desenvolvimentista" não pode afundar mais, eis que vejo seu novo artigo na Folha. Ele explica: "O governo está no caminho certo. O governo está fazendo isto: uma política monetária e industrial competente ". Que dureza! Entre EUA e Venezuela, Bresser-Pereira escolhe o último. Entre Inglaterra e Nigéria, ele fica com o último. Entre Canadá e Irã, ele prefere o último.
Em recente entrevista num programa de televisão, Bresser Pereira simplesmente defendeu os países em crise na Europa (Grécia, Espanha, Itália e Portugal), acusando principalmente a Alemanha como responsável pela crise!
O Bresser é um caso patológico. As sucessivas barbaridades ditas por esse picareta nos faz desconfiar de sua sanidade mental.
Depois de um artigo desse preciso me desintoxicar!!!
Quanta bobagem!!!
Ou será que estamos muito exigentes e as coisas estão funcionando bem?
Queria compartilhar com vocês o meu horror sobre a escolha que o ONS fez, a respeito do trade-off Custo e eficácia, o sujeito dizer que vai faltar luz para que a tarifa fique baixa!!! "pelamordedeus"
Mas dizer oque de um País onde um empresa nacional resolve lançar um produto com um nome internacionalmente consagrado por outra empresa e diz que detem o registro no Brasil? Somos uma merda!!!
Desculpe a confusão rsrsr
Segundo a capes ele e' um dos pesquisadores mais produtivos do pais. depois nao reclamem.
Se bem que a folha esta mais para segunda linha ultimamente.
O bufão aí não é ministro, coisa que foi nos governos do FHC. É só falar em política que os paleoliberais, como se não a tivessem quando no poder, se ouriçam todos. Bizarro.
haha
Pô, o Bresser ja mudou o câmbio de equilíbrio? no 2Q12 tinha dito que era 2.40 R$/US$...
http://www.bresserpereira.org.br/papers/interviews/2012/12.04-Industria_competitiva.pdf
Será que o Bresser realmente acredita nas coisas que ele escreve? Ou será puro interesse? O Delfim mesmo quando escreve algum absurdo econômico me passa sempre a impressão de que ele sabe que o que escreveu é ridículo, mas que se utiliza da retórica para alcançar algum fim. Já o Bresser me deixou na dúvida...
Poderia fazer uma crítica com conteúdo "O"?
Mostrar o artigo dele e falar que ele é bobo, feio e chato não é debate acadêmico sério...
Att,
Economista X
Este texto deve ser para a nova classe emergente da quadrilha do Partido dos Trabalhadores.
Cada vez mais eu me convenço: o Brasil não é o que é por acaso... Há muito "trabalho" e dedicação para nos manter atrasados!
"Poderia fazer uma crítica com conteúdo "O"?"
Nao. Tenho mais o que fazer. Se o artigo nao eh evidentemente ridiculo e nao faz voce sentir vergonha de ser brasileiro, nao temos muito em comum para comecar a conversar.
Esse artigo é serio ou é alguma tentativa bizarra de explicar o fim do mundo?
Não me faz sentir vergonha de ser brasileiro, me faz sentir vergonha de senhores da verdade como você e o Bresser aparentam ser...
Mas, se quiser aprender a discutir um artigo, eu posso tentar te ajudar:
1- "O baixo crescimento do PIB brasileiro no terceiro trimestre deixou os economistas convencionais alvoroçados. Afinal, tinham como criticar o governo desenvolvimentista da presidente Dilma Rousseff."
Esta parte está correta! O ex-ministro só faltou considerar a outra parte do universo (economistas não-convencionais), que também ficaram alvoroçados com o resultado.
2- "Qual a crítica? Que a baixa taxa de investimento (18% do PIB) deve-se à política industrial adotada pelo governo; que os empresários teriam ficado desorientados com as diversas medidas de estímulo fiscal e monetário que o governo vem tomando e teriam se tornado inseguros, teriam reduzido suas expectativas de crescimento e, assim, deixado de realizar investimentos."
Acho que está muito coerente com o que tem saído nos jornais e programas de televisão ultimamente, segundo declarações de diversos economistas.
3- "Ora, isso não é explicação econômica; não implica pensamento, mas repetição da ideologia neoclássica e neoliberal, para a qual toda política industrial é sempre condenável porque distorceria a alocação de recursos. É ideologia equivocada, porque a experiência secular dos países mostra que isso é falso: que política industrial geralmente é um fator de desenvolvimento econômico."
Neste parágrafo o ex-ministro coloca os pés pelas mãos e ataca seus opositores de maneira grosseira e errônea. O que se observou no segundo parágrafo é explicação econômica sim, tem base teórica por detrás. A repetição de uma explicação não faz com que ela deixe de ser econômica. Isso sem nem entrar na seara filosofal do que quer dizer "não implica pensamento"...
Continua...
4- "Mas, então, qual é a causa do baixo crescimento? Em primeiro lugar, é preciso considerar que houve provavelmente erro do IBGE ao não considerar as variações de estoque em suas estimativas do PIB.
Conforme afirma com a competência de sempre Francisco L. Lopes, na Macrométrica, “a partir de 2010, os gestores e planejadores das empresas, assim como o distinto público, dentro e fora do país, resolveram acreditar que o Brasil se transformara em tigre asiático” e, por isso, aumentaram excessivamente a produção. Em 2012, não obstante suas vendas continuem satisfatórias, reduziram a produção porque se puseram racionalmente a reduzir estoques."
Acho muito correta e coerente a interpretação do Chico Lopes de que, além da falha de mensuração do IBGE (a confirmar se correta), a economia brasileira está passando por um típico ciclo de estoques e investimento. Demanda existe, vide os resultados das vendas do varejo e do faturamento das empresas.
5- "Mas o crescimento não é satisfatório, apesar da coragem que o governo revelou ao reduzir juros reais e ao lograr alguma desvalorização da taxa de câmbio."
Concordo com o ex-ministro. De fato, o governo teve muita coragem em solucionar duas anomalias macroeconômicas que perturbavam a economia brasileira há algum tempo...
6- "Não o é porque a taxa de câmbio está longe do equilíbrio (cerca de R$ 2,70 por dólar)." "A “política industrial” desse período não era apenas um sistema de incentivos à indústria (política industrial estrito senso); era também, senão principalmente, uma política macroeconômica através da qual o governo mantinha a taxa de juros real baixa e a taxa de câmbio no equilíbrio industrial, neutralizando, portanto, a doença holandesa."
Mais uma vez o ex-ministro se equivoca. Ele não sabe ao certo o que pretende com o conceito dele de taxa de câmbio de equilibrio industrial, aquela que supostaria faria com que os setores mais produtivos operassem com tecnologia no estado da arte. Ou ele apresenta uma definição clara do que é isso e como pode a taxa de câmbio induzir empresas a operar com tecnologia no estado da arte ou aposenta o conceito. Não é funcional e ele sequer sabe mensurar (estimar) uma taxa dessas. Vive alterando o número mágico (que ja foi 2,40 2,60 e agora 2,70) de acordo com o humor dele. Vou nem argumentar sobre a política do período 1930-1980 se basear nessa taxa de equilíbrio industrial... Quanta forçação de barra...
Cansei. Um grande abraço a todos.
Economista X
"Vive alterando o número mágico (que ja foi 2,40 2,60 e agora 2,70) de acordo com o humor dele."
Na verdade é uma aplicação coerente da Lei de Sauer, segundo a qual a taxa de câmbio está sempre 30% abaixo do seu valor ideal, independente do valor que ela apresente no momento.
Assim, quando o dólar rodava na faixa de R$ 1,85 a taxa ideal era R$ 2,40/US$. Agora que anda ao redor de R$ 2,07, o valor mágico é R$ 2,70/US$. Bem simples.
Comentei mais cedo sobre o artido do Dr Bresse Pereira, mas me veio depois a sua atuação no MARE.
De uma forma ou de outra ela mudou completamente o Brasil que inicio apartir daí uma fase mais moderna.
O que me espanta é que, na minha modesta opinião, nada do que ele fez no MARE é compatível com o que ele diz depois.
O que acham?
Tudo bem Alexandre, mas faltou explicar aos leitores o quão qualificada é esta Lei de Sauer.
Para os que não sabem a Lei de Sauer é uma homenagem a Wolfgang Sauer, ex-presidente da Volkswagen do Brasil e de entidades patronais de defesa dos exportadores brasileiros. A Lei de Sauer é simples: qualquer que seja a taxa de câmbio, ela estará sempre defasada em 30%.
Em suma, permanece a essência da minha argumentação crítica em relação ao que propõe o ex-ministro, dado que essa argumentação de científica não tem nada. É pouco clara, pouco rigorosa e por (milhões) de vezes calculada de maneira distinta do que propunha Sauer.
Economista X
Ah, e segundo vive falando o Gustavo Franco, a lei deveria se chamar Sauer-Setubal...
Drunkeynesian foi ao ponto: um texto canalha.
Economista X
Se Bresser conhece ou não teoria econômica eu não sei. Há neste blog comentadores economistas que podem falar melhor do que eu a respeito.
Mas uma coisa é certa. Bresser é mau aluno de Gorgias. Os sofismas dele são muito ruins.
O mau discípulo de Gorgias ativou no seu ataque o conceito "ideologia". E o fez no sentido que é empregado pelo senso comum: um conjunto de ideias. No caso, equivocadas...
O rigor acadêmico, que é o que se espera de um professor, não permite que, dado um conceito, este seja nivelado à compreensão do senso comum, isto é, tomado por uma opinião. Isso não se faz, ou não se deveria fazer, mesmo em um artigo de jornal.
O conceito de ideologia é bem mais complexo e sofisticado. Essa vulgarização sofista do conceito não pega bem nem mesmo entre os bons discípulos de Gorgias.
E voltamos à canalhice do texto, que foi escrito para agradar ao poder. Não entro em especulações a respeito das motivações de Bresser. Não sei o que se passa na cabeça dele.
O que sei é que intelectuais de respeito nunca devem escrever para agradar aos poderosos do momento. O que devem fazer, se quiserem ser respeitados, é pensar e escrever para criticar e não para adular.
Ocorre, então, que os críticos da atual política econômica não são ideólogos equivocados em permanente oposição a ideólogos esclarecidos. Fosse assim, estaríamos irremediavelmente presos à eterna luta do bem contra o mal, do bandido e do mocinho etc.
Se Bresser afirma existir uma "ideologia equivocada" é forçoso concluir que o grande honesto (Bresser) estará em campo oposto nessa luta imaginária.
Elias Canetti escreveu Massa e Poder. Nesse livro, o Prêmio Nobel comentou a conivência entre intelectuais e governo. O poderoso e seus áulicos, diz Canetti, escolhem preservar suas próprias existências em detrimento da de outros. Tudo o que fazem tem por alvo prolongar suas existências na vida pública. E fazem isso como vampiros.
O intelectual sedento de fama pode realizar coisas boas e belas. E assim, quando não age como um vampiro, e segundo Canetti, ele alimenta a humanidade.
Porém...
"Seguir exércitos fortes, no Brasil, traz popularidade, verbas e verbo. É o tempo das vivandeiras, agora no reino do espírito. Os "intelectuais orgânicos", no Brasil e no mundo, mostram para que servem: universalizam slogans em favor dos palácios. Eles são apenas a caricatura piorada de Glauco e Trasímaco." (Roberto Romano)
Caro O e Alex,me deparei com o pior aritgo de economia ja feito com absurdos sem tamanho como Brasil tera renda per capita maior que os Estados Unidos em menos de 10 anos e ate 2020 seremos a 3 economia mundial,não pode uma fraude dessas se dizer economista isso so pode ser um vigarista,por favor comentem e acabem com a carreira desse sujeito.
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/186418_COMEMORANDO+PELAS+RAZOES+ERRADAS
Econmista X, alem de concordar com o Chico Diagonal Endo (e por tabela com o Holland ja q basicamente os dois defendem q não ha queda no investimento, e ai você poderia colaborar com dados, o que nenhum dekes conseguiu) você enxerga valor no discurso irresponsavel do Bresser, enquanto confunde inconsequencia com coragem, provoca autores e comentaristas, ocupou varios comments com uma criancice de precisao numerica q não alterava em nada o conceito do q foi dito, e ate agora não apresentou um unico insight q preste.
Espaco para aparecer tem, mas você da mais pinta de ser estagiario do q economista de mercado, e essa cagdinha de regra de Sauer e o escambau so serve para explicitar teu deslumbramento. Muda de pseudonimo e volta mais tarde.
Cara, este "economista X" deveria estar esperando por um post para dar pitaco (fazer autopromoção).
Nofa! o seu comentário foi I M P R E S S I O N A N T E ! ! !
tanta coisa para dizer uma coisa simples: é um texto canalha!
Leio com frequência o blog, sou grande fã. Contudo, essa é a primeira vez que comento, visto a estupidez de texto. O mais impressionante é que tem jornais que publicam essa besteira. Realmente, esse deve ser guardado para prosperidade.
Ô Anônimo,
Comé que alguém que quer se autopromover usa um apelido ao invés do próprio nome??
Desculpe, esqueci que este é um blog PALEOliberal. QI baixo ruleia. Sorry.
Ô Couto Machado,
Não seria "guardar para a posteridade" ao invés de "guardar para a prosperidade"?
Ah, desculpe. PALEO, etc.
Ih rapaz. Já tem um ilustre amigo do Bresser (e habitué nos posts do blog) que está bradando um processo por calunia e difamação contra o Alex. Será que cola? Vai o glorioso Alex dividir uma cela com o Zé Dirceu?
"Nao. Tenho mais o que fazer. Se o artigo nao eh evidentemente ridiculo e nao faz voce sentir vergonha de ser brasileiro, nao temos muito em comum para comecar a conversar."
Mas foi suficiente para vc perder seu tempo, sentar a bunda na cadeira e compartilhar sua posição conosco, né, "O"? . To com o "X" e não abro.
Acho o Bresser pouco rigoroso nos conceitos e no que escreve, para dizer o mínimo, desde a época do MARE.
Tudo bem cair de pau no pobre, mas já está virando exagero, vergonhas e canalhices pra todo lado, quando até parece que os jornais não publicam textos (de economia ou não) ruins, péssimos, canalhas, FDPs, plágios e tais quase que diariamente...
Acho o Bresser pouco rigoroso nos conceitos e no que escreve, para dizer o mínimo, desde a época do MARE.
Tudo bem cair de pau no pobre, mas já está virando exagero, vergonhas e canalhices pra todo lado, quando até parece que os jornais não publicam textos (de economia ou não) ruins, péssimos, canalhas, FDPs, plágios e tais quase que diariamente...
Lol! Os frequentadores do blog, mudaram o nome do ECONOMISTA "X" para; ECONOMISTA"dy/dx"!!!
Fernando, o Bresser à frente do MARE (Reforma do Estado, Reforma Administrativa, etc.) não é muito diferente do Bresser atual. Não dá para esquecer que no passado remoto o PSDB tinha um pessoal social-democrata em seus quadros, o Bresser era um deles, assim como o Nakano e outros. Ou seja, estamos falando de uma centro-esquerda moderadadézima mesmo para padrões europeus, mas que escandaliza as suscetibilidades do pessoal aqui como se fossem perigosos bolcheviques hehe...
Alex, vc chegou a ler o texto do C.Lopes? O Olinto do IBGE, afirmou que ele não sabe aritmética, pois, para saber a variação de estoque basta ir à tabela de valores encadeados e fazer uma "continha". É por ai que vc faz seus cálculos?
Abs
O Olinto falou isso?
"O Olinto falou isso?"
O coordenador de contas nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Olinto, disse que a instituição não divulga variações de estoques nos números trimestrais do PIB por razões "metodológicas", mas que [a variação] "está em uma tabela de valores nas contas trimestrais."
"Todos os analistas calculam a variação de estoques, basta ir à tabela de valores encadeados e fazer uma continha. Para saber a variação de estoques, basta saber aritmética", acrescentou Olinto. No artigo, Lopes afirmou que "o IBGE simplesmente não calcula a componente de variação de estoques nos números do PIB trimestral".
Valor de 13/12
O Bresser foi do governo FHC e o dono deste espaço do governo Lula. A crítica sobre o texto não é macartismo, é crítica. É golpismo?
O,
além de encapsular esse texto pro futuro que tal desencapsular uns textos do passado:
Luiz Carlos Bresser-Pereira
Estadão, 31.01.2007
"Hoje não há dúvida (de que o país é um exemplo). A história de que a Argentina está recuperando as perdas da crise é uma tolice. Ainda que a Argentina tenha problema de inflação (...), eles têm superávit fiscal, a taxa de juros deles está em torno de zero e a taxa de câmbio deles está perfeitamente
competitiva"
O Estado de S.Paulo, 1.1.1989
Não se trata de trocar dívida externa pelo
ajuste interno. Trata-se de fazer as duas coisas - a redução da dívida legitimando o
ajuste interno perante o povo brasileiro e este legitimando a redução unilateral da dívida
perante os credores externos
A
Esse X mandou muito melhor do que o O....
Luan
Esse texto parece uma tentativa de dar conteúdo ao "tateamento econômico" do governo atual. Tateia no câmbio, na inflação, nos juros, nos tributos, nas desonerações, na infraestrutura...
Ou seja, seri um governo "tateador". E "torcedor": alguma coisa pode dar certo.
E nem sequer comenta inflação acima do PIB, porque, como disse a presidente, na Europa, o Brasil saiu da crise de 2007/2008, injetando liquidez na economia ao invés de contenção.
Deveriam perguntar a ela o que ela entenderia da economia européia. Ou ao menos, se ela saberia em que local estaria falando.
Assim, "pode ser" que o professor esteja criando um "arcabouço teórico" para essas ações e discursos econômicos.
Uma vez que o Delfim Neto parece ter atenuado um pouco o apoio incondicional, o professor pode estar reivindicando o lugar.
Ontem, falando para a imprensa, encurralada por cordas, ela disse que virá "um PIBÃO em 2013".
Ai entra o professor para avalizar as ações "tateantes" para a chegada do "PIBÃO".
Como alguém que é anônimo e usa apelido pode ser prmover?
Eu conheço um economista x que escreve em outro blog.
Então não é tão desconhecido assim...
Queria entender a reação do "O", parece que não conhece o Bresser. Ele, juntamente com o Nakano, sempre esteve equivocado, desatualizado e não tem preparo acadêmico. O fato de ele ter sido ministro não quer dizer nada, vide o Carlos Lupi, ignóbil brizolista. Cabe a ele defender o Mantega, este é o ponto do artigo. Hoje a FGV-SP, que diga-se de passagem é um centro medíocre, está no poder, tal como vai a carruagem há risco de queda da equipe econômica. O Bresser, além de burro, é corporativista. Esta é a discussão, pois falar sobre as idéias econômicas é no mínimo tolice.
M.
O que eu não entendi é como (em 2012, é no período atual pelo que entendi) a tal redução racional de estoques não contabilizada pelo IBGE poderia gerar uma estimativa maior do crescimento. Pelo tanto que sei de contas nacionais, não parece fazer sentido.
Pena que o Peter Kenen has died
http://www.voxeu.org/article/kenen-euro
Alexandre, me tira uma duvida, por favor?
Em um artigo seu recente, bem como sua entrevista a CNB, voce afirma que "se o cambio cai abaixo de R$ 2,00 a industria chia e se sobe acima de R$ 2,10 a inflacao chia".
Tudo bem, eu concordo que o nivel da taxa de cambio impacta na performance da industria, mas o que impacta na inflacao nao eh o nivel, mas sim a variacao do cambio.
Nesse sentido, descordaria de sua analise, pois passamos por uma desvalorizacao recente de quase 30% e a inflacao nao chiou tanto assim. Por que chiar quando passar de 2,10? Qual a magica envolvida com este patamar?
Att,
Economista X
Plano Bresser-Pereira.
Eu sou um humanista e decidi abrir uma campanha para ajudar o provecto Bresser-Pereira.
Leitor escolha uma das formas abaixo para ajudar o moribundo:
a)Um empréstimo subsidiado do BNDES
b)Uma sinecura no Tribunal Superior do Trabalho
c)Uma secretaria do governo Haddad, para fazer tabelinha com o Pokemon
Eu acho antietico a sua critica ao Bresser.
Entre o Oreiro e o Bresser, este sim merece, digamos, um tratamento mais rigoroso sobre suas análises. Afinal dizer que a taxa de câmbio de equilíbrio é "cerca de R$ 2,70 por dólar" só pode ser a simples manifestação de algum grupo de interesse específico.
deve ta querendo um cargo comissionado isso sim
Como presente do Natal pro Manteiga, eu já lhe enviei o livro International Trade and Economic Growth by Van der Berg and J. Lewer (http://www.amazon.com/International-Trade-Economic-Growth-Hendrik/dp/0765618036).
Espero que ele o leia, aprenda e o empreste ao Márcio Holland.
Estava estudando recentemente os métodos de implantação de um PSI (processo de sustituição de importação) e suas dificuldades, daí em certa parte do texto ele fala dos métodos de controle do câmbio e tal.
Esse modelo existiu no Brasil desde muito e qual não foi minha surpresa que a nossa comandante em chefe Dilma pediu um câmbio mais real para 2013.
#medo
Reservas Internacionais: Posição em 21 de dezembro de 2012:
US$ 378.552 milhões.
Quanto eram nos anos 70? Quanto eram na era FHC? Com essa grana, a TURMA faz o que bem quiser. Compra até Sputnik! Ainda tem pra vender?
Boa pergunta X... E agora Alex?????
Caro economista X,
o teto de 2,10 não é invenção do Alex ou do mercado, mas um teto informal estabelecido pelo próprio Bacen:
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,bc-anuncia-medida-para-segurar-alta-do-dolar,138402,0.htm
Brimo: feliz natal por aqui...
Alex, sabe dizer qual é o tamanho do setor de tradables no Brasil?
Pergunto isso, pois estou lendo Rodrik (2008), e o autor defende que um cambio depreciado estimula o crescimento economico, em especial em paises em desenvolvimento, e, nas palavras do autor, "the operative channel is the size of tradable goods".
Abs
Ricardo
Será que a essa altura do campeonato o Manteiga já virou Margarina?
"Caro economista X,
o teto de 2,10 não é invenção do Alex ou do mercado, mas um teto informal estabelecido pelo próprio Bacen"
Pouco importa de quem é o teto, se do Alex, do Bacen ou da sua mãe.
Releia minha pergunta e veja que sua argumentação em nada altera o que questiono.
Att,
Economista X
Caro x,
eu não argumentei nada. Só listei uma matéria que mostra que o Bacen se preocupa também com a barreira dos 2,10.
Ou seja, a análise sobre os 2,10 não é exclusiva do Alex.
O Alex que responda a parte dele, se quiser.
Mas você pontuou como se fosse uma afirmação exclusiva dele.
Perguntou ao Bacen também?
O Bresser repete a palavra ideologia, desenvolvimentista (ou industrial) e estado (ou governo) 24 vezes. Como se ele fosse um exemplo de cientista social, isento e imparcial. Ora dá um tempo, até o Lula perto desse cara parece o Milton Fridman.... arruma um cargo pra ele como "planejador" lá com o Kim Jong-Un
"Aumentar investimentos em setores nao competitivos"...
Nao da para levar a serio nada do que esse senhor fala dado a afirmacao acima.
Sugiro fortemente que ele abra uma empresa e remunere mais os funcionarios menos produtivos. Francamente... E imaginar que nossa economia esta nas maos de seres deste planeta.
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