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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

4 comentários:

Tá beleza, no rádio, beleza e simpatia têm menos relevância.

olá Alex!
entrevista ótima!
direta e objetiva.
aliás, tratar desses temas, sujeitos a dados indiscutíveis, assim deve ser.
Pena que do jeito que vai a coisa, parece que veremos um filme muito triste que assistimos na Dec. de 80!!
só falta uma tablita e congelamento.
Boa!!
JCW

Alexandre Schwartsman,
Concordo com os dois primeiros comentários porque também gostei da entrevista, embora sinta em relação ao Carlos Alberto Sadenberg a falta de contraponto nas intervenções dele na CBN.
Agora, acertar a inflação para alguém que já trabalhou no Banco Central e conhece as planilhas que ele usa e provavelmente (põe provavelmente nisso ou tira provavelmente) possuía mais condições de prever que o dólar ia para 2,05 e o juro chegaria a 7,25 ainda na reunião de outubro não se constituiria em uma tarefa tão difícil como é para os outros comuns mortais. Digo para os outros, porque eu como leigo não aventuro na previsão da inflação nem para o mês seguinte.
O que você ainda não deixou claro é se a sua previsão de 5,5% era na metodologia antiga ou era na nova.
E outra curiosidade. A nova metodologia de cálculo da inflação era prejudicial ao governo quando se considera que o setor de serviços apresenta mais pressão inflacionária. No entanto, não só pela desvalorização como também pela seca americana, a inflação de serviços ficou menor do que a inflação nos demais setores da economia. A curiosidade é: no seu cálculo prévio da inflação você já embutia a previsão da seca americana, afetando os preços de milho, soja e trigo e substitutos, e os efeitos dela em elevar a taxa de inflação brasileira medida seja por qual metodologia?
Clever Mendes de Oliveira
BH, 20/12/2012

"More clever" é sempre melhor que "less clever".