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domingo, 10 de janeiro de 2010

A maxi-desvalorização do Chavez


A notícia desse fim de semana foi a maxi-desvalorização do bolivar fuerte venezuelano.

Eu não sou um expert sobre Venezuela, mas a história parece-me um caso clássico de inconsistência entre os regimes fiscal e cambial e o estudo de caso tem grande valor didático.

A chave é entender a restrição orçamentária do governo. Do lado dos gastos, o governo paga salários e compra bens majoritariamente em bolivares fuertes. Com uma inflação em média de 30%, para se manter o mesmo nível de gasto do governo e salários reais dos servidores, as receitas devem crescer no mínimo a mesma taxa que a inflação (ou mais se houver aumentos reais de salários ou incrementos na qualidade ou quantidade dos serviços públicos).

Mas grande parte das receitas públicas é derivada (diretamente ou indiretamente) do setor do petróleo que é exportador e tem receitas em dólar. Para que tais receitas cresçam a 30% ao ano [ed. considerando que o volume de petróleo é inelástico no curto e médio prazo], ou o preço do petróleo em dólares cresce a essa taxa, o que aconteceu por alguns anos até 2008, ou o preço do dólar em termos de bolivares fuertes vai ter que compensar.

Como o preço do petróleo estabilizou desde meados de 2008, faz-se necessária uma maxi-desvalorização para que as receitas acompanhem o crescimento das despesas.

36 comentários:

"O",

como é a operacionalidade desta maxidesvalorização e quais os riscos associados?

Estas desvalorizações não acabam só agravando o problema inflacionário, que justamente motivou a desvalorização? E para manter a receita não acabará sendo necessárias mais desvalorizações? Estas medidas não acabam só acelerando a espiral inflacionária?

"O":

Estou na estrada, pegando as informações aos poucos, mas me parece que é ainda pior: a Venezuela migrou para um regime de taxas múltiplas de câmbio. Para alguns setores o câmbio é $ 2,60; para outros $ 4,30, uma diferença de 65%.

Não há arbitrador que resista. Podem colocar os controles que quiserem.

“Estas desvalorizações não acabam só agravando o problema inflacionário, que justamente motivou a desvalorização?”

Existe um repasse para os preços, mas na prática é menos do que 100% e geralmente gradual. Então a desvalorização no mínimo compra tempo e atenua o problema.

“E para manter a receita não acabará sendo necessárias mais desvalorizações?”

Eventualmente sim, dependendo do que acontecer com o preço do petróleo e com a capacidade do governo de dizer não para aumentos salariais do funcionalismo público.

“Estas medidas não acabam só acelerando a espiral inflacionária?”

Sim, há um pouco mais de inflação, há perda de poder de compra dos trabalhadores, mas há a recuperação do poder de compra do Príncipe. Ergo, a medida surte o efeito desejado.

"Ergo, a medida surte o efeito desejado."

"O", você tem razão, já que o objetivo não é controlar a inflação, mas apenas aliviar a restrição orçamentária do governo.

Maxi-desvalorização do câmbio para ajustar as conts públicas... estabelecimento de taxas múltiplas para câmbio... ameaças a quem aumentar os preços... essa história eu já vi em outro país latino-americano, cheira a "matador de bambi". Será que vai ter gente fechando supermercado com button de "Eu sou fiscal do Hugo Chávez", ou deputado bolivariano querendo caçar boi no pasto?

Há possibilidade que isto ocorra com Brasil, em torno de 2012, tendo a Dilma como presidente e uma hiperinflação nos EUA...

O fato relevante é que está na cara de que política de maxidesvalorização tem endereço certo: tirar recursos de uns e passar para outros, na contabilidade certa da malandragem. Por isso que os economistas (os da minha turma com certeza) detestam esse tipo de política de controle cambial. No câmbio flutuante não existe essa possibilidade. Daí o meu temor em relação ao Serra e sua turma: vão querer mudar o regime cambial para dar boa vida aos chamados exportadores e no meio do caminho enriquecer os bachas e aridas da vida. Xô satanás.

sinto saudades dos tempos das maxis aqui no brasil, saudades do delfim.
Aquele sim sabia como tocar o barco da politica economia. sem frescura e pau na máquina. pq economia não tem segredo, meus amigos.

aliás. está dando mole quem ainda não comprou a novissima edição d'O Problema do Café No Brasil, ficou absolutamente linda, deslumbrante. o melhor trabalho acadêmico já escrito sobre o ciclo do café. lá ele explica como o sistema cafeeiro entrou em crise pq violou a terceira lei da termodinâmica. e muito mais. comprem.

atualmente os tempos são outros. os economistas são apenas médios. talvez conceição tavares seja uma exceção. que lucidez tem essa mulher. com a idade que tem, e não perdeu a profundidade e a perspicacia. aplausos.

o que furtado diria hj da atual situação de nossa economia? onde está o projeto do nosso brasil, que foi construido a duras penas entre 1930-64? hj a hiper-mega valorização do câmbio destroi nossa indústria, que outrora foi pujante. nosso parque industria se deteriora a cada dia. lágrimas.

a inflação hj é só um problema de demanda. acham que o sistema de metas é uma boa solução. o escambal. somente quem já leu a obra do mestre Rangel sabe dos meandros de nossa inflação brasileira. nossos oligopólios-oligopsonios rurais que atuam como se monopólios-monopsônios fossm. uma vergonha. fácil demonstrar pela união do propensão a consumir com a taxa de mais-valia, como fez o mestre no capítulo dois. hj a coisa é diferente. decadência.

ficaria horas aqui falando. assuntos não faltam. mas vou poupar o público. o que disse já é suficiente para muita reflexão. o que fazer?, diria L. a saída ainda é pela esquerda? ou será essa a velha doença infantil do comunismo?
impossível saber a resposta se nos limitamos na superfície do problema, e o tratamos singelamente com o parco instrumental da lógica formal (burguesa).

se o futuro da boa ciencia economica está nas maos de stiglitz, krugman e cia, então, adeus, adeus, chegou a hora da partida.

com amor, MHS Jr.

Essa história me cheira ao Brasil do Getúlio com suas taxas múltiplas de câmbio cujo efeito é, no limite, criar "rent-seekers" e dotar o generalíssimo Chavez do poder de escolher quem se apropriará dos "rents". O Príncipe, é claro, é o principal beneficiário, mas a escolha de quem terá acesso ao câmbio amigo o tornará capaz de educar ainda mais todos os teimosos que, por limitação de visão, não aceitam o progresso do país rumo ao "Socialismo do século XXI". Vem-me a cabeça o BNDES, não sei porque...

É simples: em 01/01/2008 a Venezuela adotou câmbio fixo e controles de portfólio, consequentemente, ela teria que ter abandonado o ativismo monetário fechando a conta de crédito interno no ativo do BCV. Note que a triade de políticas recomenda que, ao se adotar Currency-Board, fecha-se o crédito interno ao mesmo tempo em que a conta de capitais é escancarada. No longo prazo essa dinâmica só será mantida via eliminação do déficit público. A Venezuela, ao contrário, adotou um Currency-Bord, fechou a conta de capitais e vem fazendo uso abusivo das emissões monetárias (o que explica a inflação aunal de 30%).
De fato, o crescimento das reservas por conta dos aviltados preços da energia tem permitido continuar com a política de subsídios e cargos para apatrinhados políticos nas empresas recém encampadas (cujas margens, evidentemente, cairam por conta das estatizações). Eu fico imaginando o tamanho do déficit Orçamentário Operacional da Venezuela! Mas a partir de setembro de 2008 houve um revés: o nível de reposição das divisas começou a desacelerar porque os preços do barril Brent "esfriaram"! Daí caímos nos capítulos 10 e 11 escritos no manual de Sach/Larrain e/ou no capítulo 10 de Simonsen/Cysne: a âncora cambial vem sendo consumida desde então, por conta da sobrevalorização cambial; já que a inflação chavista está muito acima da inflação mundial. Por que não hourve ataques contra a moeda nesse meio tempo!? Porque a conta de capitais está fechada! Logo, o Déficit Operacional esteve (está) sendo financiado por meio das divisas segundo a equação da "restrição orçamentária do setor público". Elas continuam descendo e, por hora, Chaves tenta preservá-las por meio do câmbio múltiplo - o que na prática represeta uma restrição ao movimento free-on-board em conta corrente, política populista tão defenestrada pelo FMI!
Tratar-se-á, como diria o falecido Simonsen, "de mais uma vitória de pirro contra a inflação!"
Daí podemos concluir que a Venezuela esteve usado dois mecanismos indiretos para se financiar: imposto inflacionário e divisas internacionais. O segundo está se esgotando (salvo se os preços Brent permanecerem abaixo dos 70 dólares), só restará o primeiro. No fim do arco iris repousa um lindo e reluzente "pote de hiperinflação", bem a gosto de Mugabe (Zimbabue)!

Nós já vimos esse filme e coincidentemente na América Latina!

E já sabemos os resultados! Uau!

Que espetáculo de medida.Regime de câmbios múltiplos é refresco nos olhos dos "carolinas-iludidos-com-câmbio-administrado" e pimenta no r..... de quem paga a conta.

Quem paga a conta? Aquele que toma banho em mais de 3 minutos.....

Martins

Só faltou explicar as fotos.
A história mostra que todos os regimes totalitários (fascismo, nazismo, stalinismo, etc.) ruiram porque levaram seus povos à miséria e à perda de liberdade (política, religiosa, partidária, etc.).
Se se perpetuar, o mesmo ocorrerá com o lulismo (chavismo a la Brasil).

"Só faltou explicar as fotos. "

E precisa?

o fato de não ter aparecido um cidadão nesse blog para elogiar a medida é um raro sinal de maturidade do debate econômico no Brasil.

Vamos ver quanto tempo o debate aguenta.

Parabens pelo post.

Este MHS é maluco ou fala por metáforas. O que o Chaves fez é diferente do que das maxidesvalorizaçoes do Delfim. Os dois, Delfim (SImonsen também, outro imbecil) faziam coisas semelhantes. O que é relevante destacar é que em ambos os contextos, a democracia era fraca ou inexistente. Enfim, regimes totalitários. Este tal de "O" como moderador é uma piada.

“Este MHS é maluco ou fala por metáforas.”

Está apenas tentando ser engraçado, sem sucesso.

“O que o Chaves fez é diferente do que das maxidesvalorizaçoes do Delfim. Os dois, Delfim (SImonsen também, outro imbecil) faziam coisas semelhantes. O que é relevante destacar é que em ambos os contextos, a democracia era fraca ou inexistente. Enfim, regimes totalitários.”

Meio sem sentido ou sou eu que não tenho tutano suficiente para entender?
Quanto à sua primeira afirmação, existe uma diferença fundamental entre a maxi do Chávez e as máxis do Brasil: o nosso problema principal era um de liquidez externa, enquanto o problema do Chávez é um de sustentabilidade fiscal.

“Este tal de "O" como moderador é uma piada.”

Se eu sou piada, sou uma piada involuntária. E estas são as mais engraçadas, não?

O "O" faz um bom serviço. Eu só quis fazê-lo trabalhar de graça. Quanto a sua diferenciação entre Delfim (simonsen e outros) e Chaves me faz lembrar daquela velha historia de que os meios justificam qualquer fim. O que muitos não entendem é que o mentor do Chaves não é socialista coisa nenhuma. Se for, é do mesmo time do Delfim ou até mesmo do Lula.

"O",

você que quebrou o pacto da mediocridade e disse que assobiava o hino nacional enquanto sua pena perseguia a quermesse, poderia fazer mais um favor ao país.

Explicitar melhor a sua visão sobre as razões dos juros altos no país, como não aproveitamos a crise para reduzirmos os juros e o papel do crédito com recursos direcionados.

E voltando à questão cambial, mas agora no Brasil, o que acham da decisão do Tesouro efetivamente atuar no mercado de câmbio?

"O que o Chaves fez é diferente do que das maxidesvalorizaçoes do Delfim. Os dois, Delfim (SImonsen também, outro imbecil) faziam coisas semelhantes."

Prezados,

Vcs não acham que esse ano de 2010, (eleitoral) no brasil, vai acontecer aquela palhaçada de sempre (Desvalorização do Real) e a fuga de reservas estrangeiras?

Ou talvez, utilizem outro país para se tornar o BODE EXPIATÓRIO da vez, dos especuladores, ante ao fato de o brasil esta mais preparado economicamente para isso?

É só uma teoria meio maluca que eu imaginei aqui...

Tiago,

Acho que a maturidade do debate não durou muito... talvez sua afirmação sobre a maturidade do debate econômico brasileiro tenha sido prematura. Talvez por viés de seleção.

Agora quanto ao BODE EXPIATÓRIO (sic), tirando o Ciro Gomes (que não conta) e outras pessoas que não merecem menção, ninguém mais fala em calote disso, calote daquilo, nacionalizações... Agora se o companheiro anônimo quis insinuar que o BODE EXPIATÓRIO (sic) seria a Venezuela (que se não me engano tem eleições legislativas neste ano), eu faço a seguinte pergunta: como podemos racionalizar uma aposta A FAVOR de algo que tem cara, cor e cheiro de que vai dar errado? Mas não se preocupe, companheiro, não tarda muito e o companheiro "Chaves" vai abolir essa ilusão burguesa que são as eleições e não vai ter que se preocupar com coisas como o ciclo eleitoral.

Agora se o amigo Anônimo quis dizer outra coisa, perdão. É muito difícil inferir o que você quer dizer pelo que você escreve, companheiro.

Uma dúvida de estudante: e se o Chaves fizesse uma única máxi-desvalorização, mantendo uma única taxa de câmbio, e utilizasse diferentes tarifas de importação para alterar os preços relativos, do mesmo modo que ele está utilizando duas taxas de câmbio para esse fim. As consequências seriam mt diferentes?

“Vcs não acham que esse ano de 2010, (eleitoral) no brasil, vai acontecer aquela palhaçada de sempre (Desvalorização do Real) e a fuga de reservas estrangeiras?”

Minha opinião... que não vale mais do que um nada vazio, mas que pelo menos é refletida na minha alocação de portfólio, é que vai ter mais volatilidade do que eu gosto, e portanto não vou ficar comprado em BRL ou Bovespa.

"O",
o uso de substâncias liberadas na Holanda é permitido lá na PUC-Rio??

(digo isso por causa da discussão que tomou conta do ótimo "Espectro Econômico"...).

Numa outra escola lá do Rio (fica na Praia de Botafogo, se não me engano), fariam o rapaz ficar ajoelhado no milho estudando o "MasCollel" até tirar essas idéias tortas da cabeça...

abs

Rogério Ceni
(em campo no domingo)

Prezado "O"
Por favor, uma palavrinha sobre o artigo do Bresser hoje no Valor a respeito da China e os desequilíbrios fiscais. Abraços.

"Será que vai ter gente fechando supermercado com button de "Eu sou fiscal do Hugo Chávez", ou deputado bolivariano querendo caçar boi no pasto?"

Chávez não é tão, digamos, suave assim...

Ele colocou logo o exército para fechar estabelecimentos que aumentaram os preços...

"Agora quanto ao BODE EXPIATÓRIO (sic), tirando o Ciro Gomes (que não conta) e outras pessoas que não merecem menção, ninguém mais fala em calote disso, calote daquilo, nacionalizações..."

Pedro,

Tenho acompanhado as entrevistas dos candidatos a presidente e o SERRA defende ,meio que disfarçadamente, o "controle" do BC.

"Numa outra escola lá do Rio (fica na Praia de Botafogo, se não me engano), fariam o rapaz ficar ajoelhado no milho estudando o "MasCollel" até tirar essas idéias tortas da cabeça..."

Assim é que é bom né? Um rapaz estudando na PUC ousando discutir algo que tem atraído interesse no debate nacional e submetendo isso livremente ao crivo de críticas? Que absurdo! Quase me engasguei de indignação, Rogério Ceni! Manda um mail pro Coordenador da Pós reprovando a baixa qualidade de censura lá, em especial com relação à metodos sofisticados como estes que vc recebeu sofrendo em cima de milho. Mas que, felicidade, tornou-te essa pessoa indispensável ao debate com críticas inteligentes, do alto da sua grandeza anônima.

Abs,
Kurt

Querer criar um piso para a taxa de câmbio é uma coisa. Impor um teto é outra. Chavez não é parâmetro para nada.

P.S.

O IOF citado num outro post é para todas as operações de câmbio - não sei porque exclui o câmbio financeiro de ingresso - tendo-se é claro menos tolerância com os doleiros. Talvez uma isenção para o investimento direto (de verdade, não o "hedge" do tenista) (Festa no Firce)

Imposição de IOF sem intervenção no câmbio mediante compras spot, opções, etc tende a encarecer as importações mas também afeta as exportações.

(Isenção de IOF para exportações ? IE para produtos primários ? A ser pensado mas aí vem a subjetividade, principalmente no último caso )

Já os "puts" que eu também sugeri a princípio poderiam oferecer um adicional sobre a PTAX - 10%, 20%, por exemplo - mantida a limitação ao teto pretendido.

Como isso as perdas do BACEN com uma evental desvalorização do dólar no mercado internacional/inflação nos EUA ficam mais "hedgeadas", sendo combatidas, é claro, eventuais mutretas na formação da PTAX (o IOF ajuda).

Boas estimações de betas e muitas cointegrações bem sucedidas para vocês.

"[negrito]Com uma inflação em média de 30% [/negrito], para se manter o mesmo nível de gasto do governo e salários reais dos servidores,[negrito]as receitas devem crescer no mínimo a mesma taxa que a inflação[/negrito] (ou mais se houver aumentos reais de salários ou incrementos na qualidade ou quantidade dos serviços públicos)."

Bela linha de racicínio ;D

Só faltou incluir o nominal, considerar a senhoriagem, imposto e distorções tributárias para ver que não sera tão difícil.

Mas para que o rigor técnico?

O sujo falando do mal lavado.

Nostradamus

Tem economista muito preconceituoso.... como se ideias economicas fossem iguais times de futebol.... Ou como se cada escola tivesse uma cartilha que todos devem repetir e quem ousar falar algo diferente devera sofrer severas punicoes... Tendo passado alguns aninhos na escola da Praia de Botafogo posso afirmar que la nao e assim... Ve-se professor descendo a porrada no trabalho um do outro...com o objetivo de ajudar. No caso em particular do menino da PUC ele levantou um topico `quente` de crescimento... Deve o governo fazer politica industrial? Ele chega a um esboco de conclusao de que sim. Nao ha problema nenhum nisso. O problema dele foi que o raciocinio dele tem algumas `falhas` O problema nao e o resultado por si mesmo.... No entanto, ve-se que o garoto e bem intencionado e inteligente.... e com certeza mais corajoso que eu...que vou postar esse comentario anonimamente

"Só faltou incluir o nominal, considerar a senhoriagem, imposto e distorções tributárias para ver que não sera tão difícil. "

Com todo respeito, você não chega nem a estar errado.

O menino da PUC aparentemente é bem esperto, ainda que influenciado por seus laços tribais e amizades com curandeiros. Minha aposta é que um pouco mais de maturidade, experiência de vida e estudo sério combinados vão levá-lo ao bom caminho.

"Minha aposta é que um pouco mais de maturidade, experiência de vida e estudo sério combinados vão levá-lo ao bom caminho."

Sim, ao bom caminho de ser um ressentido que fica publicando anonimamente, como um pelego do Alex... É impossível não notar a sua idéia fixa de atrelar seu nome aos trabalhos dos outros, afinal, quais são os seus mesmo? Ah sim, vc é um genial comentarista de blog... Bravo "O", vc tem a admiração geral da platéia.

Abs.
Kurt

Caro Kurt,

Eu sou um comentarista de blog e estou feliz com minha condição.

Se você tiver algum comentário inteligente sobre economia, mande para oanonimo2009@live.com que eu posto com destaque.

Agora se você quiser me psico-analisar, é perda de tempo, eu já tenho um analista e com credenciais e contribuições muito melhores que você.

Abraços,

“O”