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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cachorro, raivoso, morde carteiro


Faz frio no Pólo Sul; o time do Íbis não vai ser campeão brasileiro; o leilão do pré-sal, conduzido sob as regras desenhadas por Dilma Rousseff e companhia, foi um fracasso

Já estou com saudades de semana passada, quando as discussões sobre política fiscal e procedimentos legislativos nos Estados Unidos geravam pelo menos manchetes interessantes.

Que o leilão do pré-sal seria um fracasso retumbante, qualquer um poderia saber desde quando as novas regras de partilha foram estabelecidas alguns anos atrás (basta ler no noticiário que a presidente, então ministra "tecnocrata", estava no centro da operação). 

Menos de um mês atrás, ouvi de uma jornalista econômica que um membro da equipe econômica altivamente desdenhava da falta de interesse das principais companhias de petróleo pelo leilão do pré-sal (“Não é uma surpresa para mim. As companhias espernearam quando nós mudamos as regras”, justificava altaneiro).

E la nave va, vivendo seu experimento com a idiocracia.

20 comentários:

As uvas continuam verdes... Pelo visto, não amadurecem tão cedo. Vai ter muita gente morrendo de sede nos próximos tempos...

Um leilão sem ágio no preço é o ápice da incompetência deste governo. Sem querer subjugar a capacidade do mesmo de se superar.
Isso sim pode ser taxado de entreguismo, venda a preço de banana, etc... se fosse o caso.
MF

Realmente o leilão foi um fiasco. Já podia-se prever que seria assim.

Mas Alexandre, o texto colocado como referência sobre o assunto, do Reinaldo Azevedo, é de lamentável qualidade e, principalmente, se comparados aos seus aqui do blog.

Você teriam outras referências de melhor performace para compartilhar conosco?

Abraço,

Alexander Forsberg

alguem explica resumidamente a questão toda? sou um reg monkey q nao entende nada de macro

Quem estava muito prepcupada com o ágio era Dona Petrobrás... Eu ouvi que o maior medo dentro da PBR é que os chineses ofertassem uns 60% e a nossa campeã nacional tivesse que participar com 1/3. Sabe como é, extrair petróleo do fundo do mar é bem mais difícil do que pagar blogueiro progreçista e patrocinar filme auto-indulgente sobre a tropicália (estas sim, atividades que a PBR desempenha no estado da arte).

Nosso bravo Jaélio ainda não se expressou sobre o assunto, que é importantíssimo e estratégico.. NO aguardo

Ideologia, propaganda, falta de conhecimento e corrupção - essa é a fórmula do planejamento e a visão estratégica do Brasil.
Dantas

Prefira:
"progressista" a "progreçista"
"autoindulgente" a "auto-indulgente"

Tropicália (et alia) sempre com inicial maiúscula.

Abração.

O Jaélio certamente vai achar tudo lindo. Não gosto de acusar quando não tenho provas, mas o Jaélio fala e escreve como se teleguiado pelo João Santana. Não quero ser leviano mas...

Chora pateta... mais um golaço da presidenta Dilma !! Todas as viúvas do FHC estão em polvorosa, é de dar pena !!

'Prefira "progressista" a "progreçista"'

Não me diga!

Calma "O", é ainda pior: ontem rechearam o mercado de compras "chapa branca". Como se a alta da ação de Petrobrás confirmasse o sucesso do negócio! Pdg

Anônimo,

Uma coisa que um economista ortodoxo pateta como vc nunca vai conseguir entender é que as decisões do governo não devem seguir apenas metas econômicas, mas também metas políticas. Ao priorizar o leilão do pré-sal para um consórcio com companhias chinesas, a presidente Dilma está selando uma aliança estratégica com a única potência capaz de contrabalancear a sanha imperialista estadunidense no nosso país. O ganho político dessa aliança é incomensurável para todos que desejam uma pátria livre e soberana.

"relações de poder, bicho ..." - economista heterodoxo parasita de dinheiro público, sobre qualquer assunto

o nível dos comentários ideologicos aqui no blog já foram melhores...acho que está na hora de um controle estatal nesses comentários, obviamente que sempre pensando em uma patria livre e soberana! kkkkkk

"...Uma coisa que um economista ortodoxo pateta como vc nunca vai conseguir entender é que as decisões do governo não devem seguir apenas metas econômicas, mas também metas políticas. Ao priorizar o leilão do pré-sal para um consórcio com companhias chinesas, a presidente Dilma está selando uma aliança estratégica com a única potência capaz de contrabalancear a sanha imperialista estadunidense no nosso país. O ganho político dessa aliança é incomensurável para todos que desejam uma pátria livre e soberana..."

Há, Há, Há. Simplesmente genial!!!!

Anônimo das 17:43, eu também achei engraçadíssimo.

hahahah, anonimo das 17:43, voce realmente falou algo muito engraçado. A China deve olhar o brasil da mesma forma que os EUA ou outro pais, se voce der a mao eles levam o braço. O mundo funciona assim, em que mundo voce vive? Alem disso, EUA ou China, o que isso muda no brasil em termos de investimeento em educacao ou infraestrutura e outros que de fato ajudam no crescimento de longo prazo do Brasil? Se voce produz dois biscoitos e seu vizinho 5, se ele for embora voce continua produzindo 2. Pare de achar que o problema do Brasil tem a ver com outros paises.

"O" Anonimo,
O texto é retórico. Em tom desdenhoso tenta repassar a idéia do fracasso do leilão e Libra. Faz a conjectura despretensiosa sobre o futuro na expectativa que não se estará lá para a cobrança ou que não se dê importância ao que se disse sem preocupação no passado.
Tudo bem se sua retórica é percebida como tal e apenas usada como humor para tratar de assunto que análise detalhada não levaria a lugar nenhum. Ruim é quando ela se impregna em razão do vício de a exercitar e se expande ao ponto do devaneio quando não do delírio.
É o humor que leva a frase como a que pinço do seu comentário de terça-feira, 22/10/2013 às 11:08, em que você em resposta a um comentário de um Anônimo enviado terça-feira, 22/10/2013 às 01:17, que aguardava a opinião de Jaélio, diz o que se segue:
"O Jaélio certamente vai achar tudo lindo. Não gosto de acusar quando não tenho provas, mas o Jaélio fala e escreve como se teleguiado pelo João Santana".
Não sou de acusar sem provas nem pretendo passar-me por médico, mas pode ser também o desvario.
Este fim de semana, em debate sobre o leilão de Libra no Globo News conduzido por William Waack e contando com os debatedores José Goldemberg, Mauricio Tolmasquim e Adriano Pires, este último referiu-se à política populista dos preços dos derivados do petróleo e contou com o apoio de. William Waack.
Sem definição prévia, a política populista pode ser a política de fácil interação com a população e de fácil compreensão pela população, ou a política que deixa o povo satisfeito, ou a política que é boa para o povo, mas é ruim para a nação. Não se sabe ao certo, mas entre os telespectadores de programa como o Globo News comandado por William Waack, o termo populista é pejorativo e há o entendimento que o governo está tentando agradar o povão que não entende da realidade e a medida adotada de agrado populacional é bastante ruim ao país. Não entro na discussão sobre o termo, mas pergunto existe prova de que a manutenção do preço baixo dos combustíveis derivados do petróleo causa danos ao país?
Uma das maiores contrafações brasileiras para mim é o PSDB. O PSDB, na sua cúpula fundadora, para mim, sempre dizia o contrário do que a cúpula fundadora pensava. Avaliação oposta eu fazia sobre o PT. Eu dizia que eu pensava como o PSDB, mas preferia votar no PT, partido com o qual eu não concordava, porque o PT acreditava naquilo que dizia. Eram idéias, em meu entendimento, erradas, mas criava-me a expectativa de que uma vez percebida como idéias erradas elas seriam alteradas. Quanto ao PSDB, para mim, o partido faria o certo ao chegar ao poder, mas deseducando a população.
Dois exemplos dessa postura foi o PSDB ter sido criado para trazer ética para a política e acabar com o fisiologismo. Ora o fisiologismo é da essência da democracia representativa. E a composição de interesses representados conflitantes segue a lei e não a ética. A ética que pode ser vista como renúncia só é pertinente na democracia direta, E o PSDB bem sabia disso. O slogan do partido para defender o parlamentarismo também mostra a distinção do pensar e do dizer do PSDB. Dizia o slogan: “Governo bom o povo põe, governo ruim o povo tira”. Para mim esta frase é falsa e o PSDB não acreditava nela. Esta frase do PSDB levou-me a cunhar o critério de se avaliar o bom governante pela formação de reservas. Eu dizia: “governo bom forma reservas, governo ruim as destrói”.
Suponhamos que a minha frase sobre reservas se comprove errada. É fácil um governo ser qualificado como bom. Já se a frase do PSDB sobre governo bom for verdadeira, a dificuldade em ser um bom governante persiste do mesmo modo. Agora se for comprovado que governo bom é o que vende com ágio ou o contrário, bom é o governo que vende sem ágio, eu penso que será fácil para um governo escolher como ser classificado. Em suma, se não se sabe se é bom vender com ágio ou sem ágio, a escolha pela opção de vender com ágio ou sem ágio é da alçada exclusiva de João Santana.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 28/10/2013

"Avaliação oposta eu fazia sobre o PT. Eu dizia que eu pensava como o PSDB, mas preferia votar no PT, partido com o qual eu não concordava, porque o PT acreditava naquilo que dizia. "

Em outras palavras, agias como o idiota que ainda es.