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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ufa!

"Não estamos correndo o risco de deflação". (Alexandre Tombini, 23/10/2012)

13 comentários:

Alex,

Esse trecho do discurso do Trombini é um absurdo! Mas dado o ultimo relatório que diz que a inflação vai permanecer acima da meta até 2014 ...

E ainda tem essa: ”E o regime de metas para a inflação tem-se mostrado o instrumento que mais se adéqua ao cumprimento dessa missão”, ou seja de reduzir e trazer a inflação a meta!

Ele é o principal, mas se fosse usado com seriedade daria resultado

Abs

E o compromisso com a meta de 4,5% para 2012 (sempre afirmou que a meta seria atingida)? O pior de tudo é o descrédito que está passando para o BC (são anos de sacrifício que podem ser jogados fora). Você foi o primeiro a contraditar o BC (parabéns, acertou), mas todos do mercado sabiam que o segundo semestre seria mais difícil para o controle da inflação. Eles conseguiram fazer inflação no primeiro semestre (todos os índices publicados no país superaram em muito a meta).
O pior é que excesso de monetização (como ensinou M. Friedman) não faz crescimento sustentado (pelo contrário). Taxa básica inadequadamente baixa não faz mais crescimento do que a adequada (a diferença é que a adequada faz sustentado). Nem isto teremos de benefício (é só ignorância, demagogia ou cabeça baixa).

Uma dúvida como estudante de graduação em economia.

Estando a economia 5% abaixo do produto potencial. O BC força uma queda na taxa básica e consegue voltar exatamente pro produto potencial em pouco tempo(se é que isso seja possível), existem pressões inflacionárias nesse caso? Eu digo na teoria mesmo, pq na prática acertar a política monetária é bem mais difícil né.

Guilherme

Vc queria que ele falasse sobre risco inflacionário?! Hellooouuu

O cara só fala da crise externa, esta é a ancôra dele.

POLÍTICA MONETÁRIA – EFICÁCIA (INFLAÇÃO E CRESCIMENTO). 01/2007.

O crescimento conseguido através de taxa básica expansionista e imprudente não tem sustentação.
1) A experiência demonstrou que a política monetária é mais eficaz no combate à inflação (claro que a parceria com a política cambial e fiscal adequadas torna-a mais eficaz ainda) do que (sozinha) para motivar e conseguir crescimentos (aumentos consistentes das atividades econômicas). O crescimento depende de outras variáveis fundamentais que constituem também a relação das causas das atividades econômicas (Anatole Murad desenvolveu um estudo interessante sobre o assunto). A queda da taxa de juro (sozinha) não provoca, com certeza, o aumento dos investimentos, é apenas uma variável necessária. A contestação de que a política monetária pode criar um ambiente de expansão, como único fator, é unanimemente aceito. O reconhecimento das limitações da política monetária, de que ela não pode como único fator resolver os complexos problemas e interesses individuais da atividade econômica, não tira sua importância no quadro mais vasto da política macroeconômica.
2) Uma adequada distribuição de rendas, a existência de fatores de produção (recursos naturais, capital, trabalho, tecnologia), a segurança institucional do capital investido, uma normatização (marco regulatório) adequada que passe segurança e motivação, vantagens ou desvantagens comparativas naturais e artificiais (leis adequadas, judiciário eficaz – rápido e justo - legislativo ou executivo que passem segurança), um sistema financeiro compatível que proporcione segurança para as poupanças e que alimente as necessidades de financiamentos do consumo e dos investimentos, um sistema previdenciário que estimule a formação de poupanças e que não permita privilégios, contas públicas transparentes com publicações de balancetes mensais analíticos, gastos públicos improdutivos (atividades meio) sejam o menor possível, são fatores importantes e que devem ser analisados.

"Vc queria que ele falasse sobre risco inflacionário?! "

OK, mas "risco deflacionário"?

E tem essa tb:

"Temos que preservar o benefício de termos ancorado nossas expectativas de inflação por meio de políticas robustas e críveis."

Alguém poderia explicar isso?

Prezado Alex,

Não sei a expectativa de reajuste de energia que o COPOM trabalha para 2013. Provavelmente já incorporaram as mudanças propostas pela Medida Provisória 579, que atuam no sentido de reduzir as tarifas para consumidores finais.
Entretanto, dado o baixo nível dos reservatórios, as térmicas têm sido despachadas com FORÇA, e os custos delas são maiores, de forma que o impacto que elas provocarão nas tarifas em 2013 podem reduzir bastante ou até anular os efeitos da MP 579 nas tarifas.
Att.

Essa sem duvida alguma foi uma das maiores surpresas de toda a minha vida. Se o Tombini não me dissesse isso eu jamais poderia imaginar uma coisa dessas, foi uma incrível revelação. Meu deus, estou realmente maravilhado com essa declaração tão iluminada e sábia do Banco Central. Isso sim merece palmas, pois é uma daquelas declarações que você carrega consigo para o resto da vida.

É ou não um bom candidato para substituir o Butter? Maybe even Bernanke!

Parafraseando o Sr. Obama, também não estamos correndo o risco de uma guerra com cavalos e baionetas...