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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Idiocracia, versão MEC

Via Reinaldo Azevedo,


Deprimente.

Agora reflita e responda: qual a probabilidade de um funcionário do ETS postar uma logorréia destas e manter seu emprego?

Alguém pode traduzir a palavra “accountability” para o português?

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Update!!

Mais asneiras de Fernando Haddad (via Reinaldo Azevedo, de novo):

“Sob o capital, os vermes do passado, por vezes prenhes de falsas promessas, e os germes de um futuro que não vinga concorrem para convalidar o presente, enredado numa eterna reprodução ampliada de si mesmo, e que, ao se tornar finalmente onipresente, pretende arrogantemente anular a própria história. Esse
é o desafio que se põe aos socialistas. A tarefa, 150 anos atrás, parecia bem mais fácil”.


Quem diria que é possível um país ser tão surreal que uma criatura que escreve uma asnice canábica destas possa se tornar Ministro da Educação.

20 comentários:

Tio "O", para aqueles que acham que seu lider tem a revelação final, a tradução de "accountability" no "demiurgues" é...exemplo!

O Delúbio não deve ser condenado pelos recursos "accountability", pq todo mundo faz isso.he!he!he!

Olha. Quando parece que tudo que poderia ser feito de errado já era o bastante, há algo que o supera. Impressionante. Só falta atribuir tudo a quem só quer o mal ao Brasil. Que pena.
Dawran Numida

Para os contadores seria isso, embora sem tradução formal.
International Federation of Accountants (IFAC) aponta para a existência de duas formas de accountability: (1) Accountability exógena, que decorre da necessidade de o Conselho de Administração realizar prestação de contas (evidenciação) à Assembléia Geral Ordinária dos acionistas e stakeholders. Essa forma de quitação de accountability tem como base técnica a atividade de contabilização (bookeeping) sob a responsabilidade legal e técnica do contador, visando a demonstrar a conformidade da empresa às leis que regulam suas atividades e (2) Accountability endógena, direcionada pela necessidade de os dirigentes da empresa realizarem a prestação de contas (evidenciação) da eficiência e eficácia de seu plano estratégico de negócios perante o seu Conselho de Administração. Essa forma de quitação de accountability é realizada com base na atividade de Contabilidade (accounting) da empresa, sob a responsabilidade técnica de seus contadores gerenciais ou controllers, capacitados a interpretar e comunicar a todos os gestores de negócio da empresa e seus stakeholders os riscos associados aos fenômenos direcionadores do desempenho da empresa e seus administradores.
É ligado estritamente a transparência da informação, seja ela contábil ou não.

É o raba abanando o cachorro. Aqueles que nos deviam servir, nos ameçam...

Olha essas também:

“O sistema soviético nada tinha de reacionário. Trata-se de uma manifestação absolutamente moderna frente à expansão do império do capital“

sobre o MST:

“Trata-se de um movimento que mudou completamente a pauta clássica de reivindicações: ele não reclama maior remuneração ou menor jornada, nem tampouco favores do Estado. (…) Revolucionariamente, o MST quer crédito, apoio técnico e autonomia. (…) São iniciativas dessa natureza, progressivas em todas as dimensões da vida social, que devem sempre chamar a atenção dos socialistas e lhes servir de inspiração para sua conduta política”

"O" Anonimo ou Alex,

Vocês viram o comentário do Zoellick sugerindo a volta ao padrão ouro? Para dar as desvalorizações artificiais das taxas de câmbio. Qual será a próxima sugestão, acabar com os derivativos e qualquer outra forma de inovações financeiras? Assim não acabar-se-iam os riscos de novas bolhas no mercado financeiro. Ou ainda acabar com os bancos, para acabar com os riscos a corridas aos bancos.

Será que o Zoellick não deveria submeter suas sugestões à avaliação do ministro da Educação do Brasil?
Dawran Numida

Alex,
Tá na cara que a culpa por (mais) este vexame é do FHC !!!
Pô, ninguém é capaz de perceber isto?

O que poderemos esperar de (a notícia saiu no site do ESP):
Luciano coutinho no BC; Mantega na Fazenda; Barbosa (do MF) no Planejamento. Terão a coragem de voluntariamente cair a Taxa Básica para 8% (como muitos já apregoaram)? Ou primeiro trabalharão a política fiscal e esperarão o efeito nas taxas de juros de mercado (a Selic cairá responsavelmente)?
Será que acreditam que a Selic pode cair voluntariamente? Ou é papo demagógico para agradar a maioria?

Nas democracias, accountability significa que ao final “all public officers may be certainly accountable”.

No Brasil, significa coisa nenhuma. Aqui, os “servidores" são os suseranos a espera de vassalagem. Qualquer barnabé atrás de um balcão do Estado acha-se no direito divino de espezinhar o contribuinte (ou o “simples caseiro”) que lhe paga o salário. Dos barnabés até os mais altos cargos do Estado, os ocupantes desconhecem o que seja Fé Pública e a obrigação de prestação pública de contas e de atos. O Brasil é um Estado Absolutista e aqui não se conhece o significado da palavra “accountability”.

Em post de hoje, Mansueto Almeida comenta a “carta régia” que autoriza um novo empréstimo do Tesouro ao BNDES no valor de R$ 20 bilhões para financiar o Trem Bala. De acordo com o Art. 4º da MP 511 (08/11/2010), “o empréstimo já começa sendo considerado de elevado risco e, por uma canetada, a medida provisória deixa claro que se o financiamento ao TAV não for pago, O GOVERNO VAI DISPENSAR O CRÉDITO CONCEDIDO AO BNDES E ASSUMIR A PERDA. Alguém tem alguma dúvida de que a conta sempre é paga pela viúva? Se isso pegar, o BNDES passará a conceder empréstimos para qualquer coisa que o governo queira sem risco algum para o BNDES, que será apenas intermediário da vontade do Tesouro Nacional.

Novo Empréstimo ao BNDES e Trem Bala: MP 511/2010

http://mansueto.wordpress.com/2010/11/08/novo-emprestimo-ao-bndes-e-trem-bala-mp-5112010/

Boa Paulo. E tem gente (professores de economia) que defende isto como correto e legal.
“os servidores" são os suseranos a espera de vassalagem (completo: contribuintes)." Não sei como a opinião pública brasileira (imprensa?) aceita tais absurdos. Será a idéia de que farei um concurso público e entrarei para a mamata. A maioria dos jovens (a elite escolar) tem como principal objetivo passar em um concurso público (alguns ficam 5 anos se preparando). Todo excesso é errado.

Meus caros,
É interessante ver como vocês ficam aterrorizados quando leêm algo que realmente é verdadeiro. Finalmente alguém teve coragem de desnudar esta face horripilante do capital e de seus vassalos (VOCÊS!!!!!). É exatamente isto, seus vermes do passado e germes de um futuro que não vinga!!!! Reproduzem assim, há mais de 150 anos (em uma reprodução ampliada), a anulação da história.
Agora fica fácil entender esta onda conservadora ridícula que quer destruir o ENEM (e, de tabela, o PROUNI). MEU DEUS DO CÉU!!!!!! ATÉ QUANDO ESTE PAÍS PODERÁ AGUENTAR ESTA HERANÇA MALDITA DO FHC??????
Saudações.

Alguém pode avisar ao ministro que os jovens não estão conspirando contra o governo do "mito" apenas exercendo o sagrado direito à crítica.

Ao anonimo das 9:51

Esta canalha tem que apanhar pra aprender mesmo!!! Querem destruir o ENEM, logo logo vão querer destruir também a maior conquista do governo lula, o plano Real. Vermes.....

Anônimo 9:51

Marx não era contra o capitalismo. Ao contrário, ele o saudou como a forma superior da superação do modo de produção feudal. Leia o que segue e aprenda mais para não menos escrever tolices em caixa alta.

A burritsia esquerdista se diz contra o que chamam "governos capitalistas", ignorando que capitalismo não é regime de governo, mas um modo de produção em uma das etapas do desenvolvimento histórico da humanidade, de acordo com Marx.

Interessante é que os que leram as Teses sobre Feuerbach (1845) poderíamos fazer uma crítica rigorosamente de Marx contra tal “asnice canábica” (boa, “O”).

Assim como o nosso planeta, um dia o capitalismo vai desaparecer e eu não discuto isso. Mas se do capitalismo vai sair o comunismo eu não sei e nada tenho a dizer. O que sei é que Marx atribuiu ao proletariado do século XIX a tarefa histórica de superação do modo de produção capitalista. Posteriormente, a metafísica leninista emendou que sem a mediação do seu (de Lênin) partido a classe jamais transcenderia a efetividade de classe em si para a sua condição real e, portanto, necessária de classe para si. Para Lênin, a revolução comunista só seria viável se a classe tornada “para si” seguisse como um exército a direção determinada pelo seu (de Lênin) partido, que seria o único capaz de conduzi-la pelo verdadeiro caminho que levaria ao comunismo. No entanto, se considerarmos os resultados das experiências históricas da “classe para si” no século XX, somos obrigados a reconhecer que os prognósticos de Marx e Lênin da superação do capitalismo rumo ao comunismo se efetivaram como o contrário exato da liberdade.

(continuação)

Não sigo o pensamento organicista que opera com metáforas dos “vermes e dos germes”. Ao contrário, penso que as formas de vida coletiva são produto do engenho e das mãos dos homens. Em poucas palavras, os homens fazem a história à maneira dos tecelões que fazem tecidos. Portanto, a não ser na cabeça de Hegel e seus epígonos modernos nada vinga na história por determinação orgânica e evolutiva. História é trama contingente e sujeita ao esgarçamento e assim vai sendo feita ou refeita pelo engenho e pelas mãos dos homens.

A metáfora do tecelão é herança iluminista: nada neste mundo estaria determinado desde sempre à metafísica do "deve ser" e nada neste mundo seria estável.

Em certo banco na Argenson, o libertino divertia-se com suas putas:

"Qu'est-ce que ce monde, monsieur Holmes? Un composé sujet à des révolutions, qui toutes indiquent une tendance continuelle à la destruction; une succession rapide d'êtres qui s'entre-suivent, se poussent et disparaissent: une symétrie passagère; un ordre momentané" (Diderot, D. Lettre sur les aveugles. Oeuvres Philosophiques, Paris, Garnier, 1964, p. 123.)

Arrisco uma tradução, com o meu francês que apenas dá para o gasto:

O que é este mundo, Sr. Holmes? Um composto sujeito a revoluções, as quais todas indicam uma tendência continuada para a destruição; uma sucessão rápida de pessoas que “s’entre-suivente” (que se seguem ou se ligam ao acaso), que se impulsionam e se afastam: uma simetria fugaz; uma ordem momentânea".

A Carta sobre os cegos é considerada pelos estudiosos um “texto nuclear na moderna demolição da metafísica”. Ou, nas palavras do “O”, um texto certeiro para a demolição da referida “asnice canábica”.

PS: A turminha descolada e cool left tem como selo e lema a consigna "Back to the British Museum". É um slogan criado pelo marxista norueguês Jon Elster que serviria de bússola e tábua de salvação para os náufragos de 1989. Se acham isso bacana, bom divertimento.

Eu fico com Bobbio:

Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, devemos procurá-la por nós mesmos. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum. (Norberto Bobbio, em sua metáfora da história e da política como um labirinto)

Anônimo,9 de novembro de 2010 09:51. Quando você diz "vermes do passado", você está olhando no espelho, não? Com todos os acólitos juntos?
Destruir Enem e o Prouni, quem, cidadão? Já há alguém tentando isso e ainda é coberto de elogios. Procure algo sobre o Sinaes, Enade e Enem e depois reveja sua imagem no espelho e diga quem está tentando destruir o que.

A “cool left” não passam de crianças que ainda não amadureceram.

Por isso mesmo que em todos os países do mundo, a “cool left” geralmente é recrutada dentre os filhos da elite.