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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O ataque dos sraffianos




De todos os comunicadores, o humorista é geralmente um dos mais desvalorizados. Comédias raramente são premiadas pelo Oscar, comediantes são vistos como atores de menor valor que atores dramáticos, e dentro da academia de Economia, existe um monopólio de facto das páginas das melhores publicações por economistas enfadonhos, obcecados com restrições orçamentárias e incapazes de sorrir.

Por isso, agora que comento seu último trabalho, sinto-me na obrigação de dar crédito à obra do Professor Franklin Serrano. Ser humorista é difícil. Manter as piadas em dia é tarefa que requer um olho atento ao mundo e grande bagagem cultural. Então, quando critico sua última produção por reciclar velhos risos enlatados, tento fazê-lo com respeito. Afinal, não é todo dia que tenho a oportunidade de resenhar o artista que criou o supermultiplicador sraffiano (na foto acima, um sraffiano ameaçador empunha seu supermultiplicador).

Pois bem, o experiente histrião trouxe seu espetáculo “Juros, câmbio e o sistema de metas de inflação no Brasil” ao palco da última Revista de Economia Política (janeiro-março/2010).

No primeiro segmento de sua apresentação, Serrano tenta demolir a visão consensual sobre a macroeconomia, esgrimindo contra os quatro “pressupostos fundamentais” do “novo consenso”. Assim argumenta que:

• Ao contrário do que não-humoristas argumentam, o hiato de produto não afetaria a inflação de forma sistemática (a despeito da evidência retratada no gráfico abaixo)

• Os choques de inflação não tem persistência total sobre a inflação, portanto o modelo dos macambúzios não corresponde à realidade (a despeito que a ausência de persistência é conseqüência óbvia e necessária da credibilidade do regime de metas de inflação – É logicamente impossível que um quadro de política monetária seja crível e tenha persistência total da inflação)

• O produto tem raiz unitária, portanto “a tendência do produto é totalmente correlacionada com a evolução do produto corrente” (!). Este é um não-argumento absurdo, a existência de raiz unitária diz absolutamente nada sobre a validade do consenso dos sem-graça. Diga-se de passagem, qualquer bom aluno de graduação sabe que os modelos do consenso apresentam raízes unitárias no produto.

• Os choques de oferta não são aleatórios (!). Outro não-argumento, afinal não há nada no consenso macroeconômico que dependa desse suposto ‘pressuposto’.

Mas tendo o cabotino 'acabado' com o consenso cabisbaixo, cabe a ele agora lidar com os fatos – o modelo de metas de inflação no Brasil tem conseguido consistentemente manter a inflação perto da meta, apesar da preocupação de Serrano com a falta de relação entre a demanda agregada e a inflação. Deve-se então explicar como isso ocorre.

Segundo o burlesco, isso se dá pelo efeito das taxas de juros sobre o taxa de câmbio. Um elevado diferencial de juros resultaria na valorização do câmbio e a neutralização de choques de oferta em dólares. Para os risos da platéia, o cômico, pimpão em seu melhor momento, apresenta um gráfico (Gráfico I no texto) que mostra uma visível correlação positiva entre o preço do dólar em reais e o diferencial de juros - repito: o gráfico mostra uma correlação positiva entre o Real desvalorizado em termos nominais e o diferencial de juros, contradizendo assim a fala de Serrano, e criando um efeito similar ao velho e sempre cômico truque do palhaço que perde as calças no picadeiro.

Mas depois desse grande momento, o satírico se perdeu. Um gracejo genial em que argumenta que a economia brasileira seria bastante aberta, tornando o preço de muitos bens transacionáveis insensíveis a mudanças na demanda doméstica, foi relegado a uma nota de rodapé.

Na tentativa de fechar a apresentação com um último chiste, apelou para aquela mesma velha pilhéria já interpretada com perfeição pelo duo bufo da Avenida Nove de Julho: cantou um tango sobre o deleite da desvalorização cambial aliada a quebra de contratos, taxação das exportações de produtos básicos e controle de capitais.

E pôs a platéia – muitos tiraram do fundo do armário suas velhas fantasias de sraffianos na esperança de ver o supermultiplicador em ação – para dormir.

46 comentários:

Tio O,

Suspeito que o gráfico esteja errado.

Erro meu, acho que o gráfico I deve fazer parte do texto humorístico.

Conta pontos na Capes e (desconfio) é financiado pelo cnpq. Bacana, não?

Kryptonita deve ser um problema para este pessoal. :)

Achei muito fraca sua analise sobre o texto do Franklin:

-De fato, o hiato do produto nao apresenta influencia sistematica sobre a inflaçao. Esse teu grafico é bem ruim...

-De fato a elevaçao nos preços das commodities, dado um regime de metas inflacionarias levam o BC a aumentar o juros pra nao haver inflaçao (valoriz o cambio), entrar capitais na bolsa em que grande parte das empresas sao produtoras de commodities, e o cambio valoriza pela entrada de divisas decorrentes da balaça comercial. Entao Franklin tem razao que os choques de commodities se transformam em choques redutores da inflaçao em reais, via apreciaçao cambial...

Assim funcionou o Regime de Metas no periodo que ele examina. Ou vc realmente discorda.

Para de usar gracinhas (igual aos srafianos) e responda que nem gente seria...

abraço Irineu de Carvalho Filho...

Cara, não entendi nada do que você está falando.

“O”

Faltou a assinatura no comentário acima

IP 189.122.92.235
Rio de Janeiro, UFRJ

Agora a sério:

1) Todos os estudos sérios sobre inflação e hiato acham relação sistemática (e com sinal esperado!) entre estas variáveis. O gráfico também mostra isto.

2) Você precisa escolher um canal: aumento de preços de commoddities que apreiam o câmbio via melhora de termos de troca foi um tema mais do que explorado neste blog.

3) Diga-se de passagem, a relação entre taxa de câmbio e taxa de juros no gráfico do Serrano é positiva, não negativa, i.e., diferencial elevado de juro está associado a câmbio desvalorizado, não a câmbio forte, o que sugere que o BC, como qualquer outro BC no mundo, reage a choques inflacionários associados à taxa de câmbio.

4) Se choques de commodities são redutores da inflação (cito:"os choques de commodities se transformam em choques redutores da inflaçao em reais"), então o BC baixaria a taxa de juros quando o preço de commodities subisse.

P.S. É um IP estático. Não é uma beleza?

Oi Alex,

Vou discordar de parte de seu post.

Eu me considero um pesquisador sério, mas nem por isso vejo relações sistemáticas entre o hiato do produto e a inflação. Aliás, pesquisadores sérios já alertaram que não devemos usar o hiato do produto nas regressões para inflação.

De qualquer maneira, a longo prazo eu esperaria uma correlação nula entre hiato do produto e inflação.

Recentemente escrevi alguns artigos sobre a curva de phillips, e confesso que a relação entre hiato e inflação não é tão clara como a que você advoga.

De qualquer maneira é sempre um prazer ler seu blog, e entendo o objetivo geral de seu post.

Abraco,
Adolfo Sachsida

Irineu de Carvalho, desculpa, escrevi correndo e meu texto ficou horrivel. O que quis dizer foi. Dada uma elevação no preço das commodities, decorre:

-o câmbio valoriza pela maior entrada de divisas decorrente da Balança Comercial.
-a inflação aumenta como decorrência, o que leva o BC a elevar a SELIC, dado que o Regime é de Metas Inflacionárias.
-o câmbio aprecia via elevação dos juros, aprecia por Investimentos em bolsa (grande parte das empresas da BOVESPA são atreladas a produção de commodities).

Qual dos três canais de transmissão de fato prevaleceu...

Mas o Alex já respondeu satisfatoriamente. Vc teria como indicar esses estudos que mostram relação sistemática entre hiato do produto e inflação?

Abraço

"o câmbio valoriza pela maior entrada de divisas decorrente da Balança Comercial.
-a inflação aumenta como decorrência, o que leva o BC a elevar a SELIC, dado que o Regime é de Metas Inflacionárias."

Continua sendo um non-sequitur. Se a elevação dos preços internacionais de commodities aprecia a taxa de câmbio, por que mesmo a inflação se acelera e o BC aumentaria os juros?

Empiricamente o preço de commodities em reais é muito mais estável que o preço de commodities em dólares, precisamente por conta do efeito do preço das commodities sobre o câmbio(ver aqui http://maovisivel.blogspot.com/2008/09/ainda-o-preo-de-commodities-e-inflao.html).

Assim, ao contrário do afirmado, em períodos de apreciação cambial o BC baixa mais a taxa de juros do que faria sem apreciação do câmbio.

Mesmo porque, é bom lembrar, commodity não é sinônimo de bem comercializável, i.e., há outros bens além de commodities cujos preços são afetados pela taxa de câmbio - se, no caso das commodities o efeito sobre preços domésticos é ambíguo, no caso das não-commodities, o efeito é inequivocamente desinflacionário.

Adolfo:

Se por "sistemático" você entendeu "persistente" ou "de longo prazo", aí estamos na mesma página (a curva de Phillips é, final de contas, vertical no longo prazo). Mas não foi neste sentido que empreguei o termo e sim no que normalmente é utilizado na literatura, i.e., na estimação da curva de Phillips de curto prazo, controlada por expectativas, etc, etc.

Todos os modelos do BC que conheço trazem este canal como significante na determinação da taxa de inflação. E outros modelos fora do BC também.

Abs

Alex

"Todos os modelos do BC... "

Todos os modelos de todos os BCs do mundo...

Não entendo mais nada, primeiro o idiota da UFRJ assina “Irineu...”, que é o nome de um sujeito que não trabalha lá até onde eu sei, depois começa a dialogar com o mesmo fantasma...

"Aliás, pesquisadores sérios já alertaram que não devemos usar o hiato do produto nas regressões para inflação."

Quem, Adolfo?

Por exemplo, vide a equação (15) este artigo:

http://www.bcb.gov.br/pec/wps/ingl/wps181.pdf

o problema de responder a anonimos é que eles insistem em nao entender. Os modernos estudos sobre a curva de phillips NAO usam hiato do produto. Esse eh um fato. o calculo do hiato apresenta varias dificuldades. Nas modernas curvas de phillips sao usadas outras variaveis para verificar o custo marginal das empresas.

Seguem referencias:
Gali, Gertler e López-Salido (2005) sugerem que as proxies para variáveis de custo marginal devem estar associadas à massa salarial, e não às variáveis relacionadas ao hiato do produto. Mankiw (2001) também critica o uso da variável hiato do produto para a estimativa da curva de Phillips.

Quanto ao fato do BC usar a curva de phillips isto nao significa que esta certo fazer isso.

Que tal estimarmos a curva de phillips com mudanca de regime? Opa eu fiz isso, e a relacao nao eh clara.

Caro anonimo, ciencia nao eh dogma.

Adolfo Sachsida

"Os modernos estudos sobre a curva de phillips NAO usam hiato do produto. Esse eh um fato. o calculo do hiato apresenta varias dificuldades. Nas modernas curvas de phillips sao usadas outras variaveis para verificar o custo marginal das empresas."

Ainda assim Adolfo, estamos falando da mesma coisa, qual seja, que, com crescimento da demanda, as empresas expandem produção ao longo da curva de custo marginal e, portanto, preços reagem.

Seu ponto é que, por dificuldades empíricas na estimação do hiato, usam-se outras variáveis para aferir o custo marginal. Independente disso, as razões teóricas permanecem as mesmas.

E, isto dito, quase tudo que vi na literatura mostra relação positiva (e bastante estável) entre hiato e inflação.

“o problema de responder a anonimos é que eles insistem em nao entender. Os modernos estudos sobre a curva de phillips NAO usam hiato do produto. Esse eh um fato. o calculo do hiato apresenta varias dificuldades. Nas modernas curvas de phillips sao usadas outras variaveis para verificar o custo marginal das empresas.”

Caro Adolfo, mas modelar a curva de Phillips com o hiato de produto ou o custo marginal no final das contas é a mesma coisa. Ambos são medidas da pressão de demanda. Obviamente é preferível usar os custos marginais porque estes são uma variável concreta que pode ser medida objetivamente, enquanto o hiato do produto é apenas uma abstração teórica cuja medição depende de várias suposições subjetivas sobre como o mundo funciona (por exemplo, se usamos o filtro de Hodrick-Prescott, estamos assumindo que o produto potencial move-se suavemente).

Achei q ia me divertir mais com as críticas do "O" ao Serrano...

O, o que seria household interest rates? É bastante comum nos papers em ingles, mas cuja traduçao é meio ruim...

"Obviamente é preferível usar os custos marginais porque estes são uma variável concreta que pode ser medida objetivamente, enquanto o hiato do produto é apenas uma abstração teórica cuja medição depende de várias suposições subjetivas sobre como o mundo funciona"

Exatamente. Por isso que a inflação brasileira é uma inflação de custos, e não de demanda!

"Por isso que a inflação brasileira é uma inflação de custos, e não de demanda!"

Burrrrrroooo!!!!

Confundiu movimento ao longo da curva de oferta com movimento da curva de oferta.

Não ensinam isso na UFRJ?

Precisa que desenhem?

Que imbecil! O que será que aprendem por lá?

"Exatamente. Por isso que a inflação brasileira é uma inflação de custos, e não de demanda! "

hahaha... Soh espero que tenha falado isso como chiste!

"Burrrrrroooo!!!!"
"Que imbecil!"

Precisa mesmo de toda essa grosseria?

A grosseria tem que ser vista no contexto da frustração do Alex por ter que debater argumentos como o do anônimo da UFRJ. Existem benefícios de se ter um ou dois olhos em terra de cego, mas também existem custos de se viver em um pais com tão baixo capital humano como o nosso.

Do blog do Ronald(http://escolhaseconsequencias.blogspot.com/2010/04/irrelevancia-da-teoria-sraffiana.html)

"There is a trade-off in economics (and elsewhere) between rigor and relevance: the more we achieve deductive certainty in our arguments, the less likely it is that we will achieve socially and politically relevant conclusions.
This trade-off, as we shall see, is not logically inevitable but, nevertheless, it is rarely avoided in economic theorizing. Sraffian economics, or so-called neo-Ricardian economics, is a striking example of this tradeoff.

From the outset in the pages of Piero Sraffa’s Production of Commodities by Means of Commodities (1960) every departure from the framework of simultaneous linear equations is carefully avoided with the aim of producing a determinate theory of relative prices, conceived as a snapshot
of an economy at one moment of time. I shall argue that it condemns itself to irrelevancy by its obsessive concern with rigor, cutting away every wrinkle in its arguments, even if those wrinkles raise fundamental questions
about the economy that require resolution."

Mr. Blaug então continua:

"I claim that Sraffian economics, however rigorous...., is irrelevant to our understanding of the real world and, judging by its failure to draw any policy implications, is largely irrelevant
to the major concerns of modern economists."

E depois perguntam porque ninguém os leva a sério.

Tenho me perguntado algumas coisas, tais como (a)será que há Sraffianos em toda América Latina,(b) como seria ser marido de um membro de governo? Será que é bom ser "primeiro-marido"?

O que V. acha, O?

Mas o que o peper do Serrano tem a ver com o Sraffa mesmo?

Meus caros,
Este blog está cada vez mais absurdo QUERENDO NOS ENGANAR DE MANEIRA SISTEMÁTICA!!!! É fundamental que isto seja DENUNCIADO para expor o blogueiro ao ridículo!!!! Assim não dá!!! Paciência têm limites!!!! É óbvio que a citada fotografia NÃO É DE UM SRAFFIANO PORTANDO UM SUPERMULTIPLICADOR!!!!!! Nesta imagem, o sraffiano ESTÁ PORTANDO UM SUPER-ACELERADOR!!!!!!! E isto salta aos olhos!!! Eu pergunto: Até quando vão tentar nos enganar? mais ainda: Isto interessa a quem?????
Saudações.

http://mpra.ub.uni-muenchen.de/20530/1/MPRA_paper_20530.pdf

Resposta a esse paper do Blaug

Eu tenho absoluta certeza que não estou andando com a Dilma ou a Marina.

"Isto interessa a quem?????"

Eu vou contar a quem isto interessa:

"(...) É necessário perceber que a bolha financeira internacional que domina o mundo atualmente, é uma bolha inglesa, caracterizada pelo grupo que a criou, sendo Lord Rothschild a peça chave desse grupo. E a natureza da situação é muito mais grave do que a imprensa noticia.

A maior parte da riqueza nominal no mundo é baseada em diversas falácias, ou seja baseada em mostrar as riquezas de outros povos como riquezas suas, sendo bastante difícil encontrar riquezas reais em toda essa bagunça.

(...)

Em 16 de fevereiro, LaRouche resumiu a situação financeira global.

(...)

Pairando sobre o topo do lucrativo carry trade brasileiro está uma casa bancária que é o principal banco do Império Britânico, desde o tempo de Napoleão: a Casa Rothschild. Ao se analisar superficialmente as operações dos Rothschild no Brasil, imediatamente se depara com a operação do Império Britânico chamada BRIC, colocando o Brasil como falso líder com objetivo de destruir a Rússia, China e Índia.

O relacionamento dos Rothschild com o Brasil é tão profundo que no site da família Rotschild há uma página dedicada ao Brasil, a única nação a merecer tal honra. Eles se gabam que a “ligação entre NM Rothschild & Sons e a nação brasileira vem desde a própria fundação do banco”, na primeira década do século 19."

Entenderam? É tudo uma conspiração dos Rotschild com o pessoal de Roswell. O ET de varginha, que - na ausência do SUPERMULTIPLICADOR - foi confundido com o ChupaCabras é a prova final de tudo isto.

O que posso dizer? Fomos desmascarados. "O" é, na verdade, o filho perdido de Lord Rotschild.

Anônimo de 16:58 disse...

"Tenho me perguntado algumas coisas, tais como (a)será que há Sraffianos em toda América Latina,(b) como seria ser marido de um membro de governo? Será que é bom ser "primeiro-marido"?

O que V. acha, O?"

"O", essas duas perguntas parecem-me muito pertinentes. Mais especificamente, a questão (b) é muito interessante: sendo vc colaborador de um blog 'paleo-liberal', como se sentiria se fosse casado com a Ministra de Planificación Nacional de um país fictício da AL?

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

Os paleoliberais vao postar um vídeo do Dave Mathews tocando uma musica da M. Sosa no Central Park...

Chupa essa manga, O

Friday, April 23, 2010

Contingent Convertible Bond Watch

In my last Times column, I wrote approvingly about the idea of requiring financial institutions to issue contingent bonds that can be converted into equity if a financial crisis occurs and recapitalization is needed. A reader alerts me to this news from Switzerland:

Swiss officials Thursday backed new banking laws to prevent the failure of one or both of Switzerland's major banks from imperiling the rest of the banking system.... Specific capital measures the commission is backing include having banks issue so-called contingent convertible bonds, which can convert into shareholders' equity in the event of a bank crisis.

Caramba,

Que papo é esse de srrafianno? Que porra é essa? Isso é time do calcio?

Ai depois ficam falando de Curva de Phillllippppssssouses, hiato do produto. Putz... Isso é papo keynesiano. Todo mundo comunista neste blog. hahahahaha

"Inflation is always and everywhere a monetary phenomenon." Milton Friedman, A Monetary History of the United States 1867-1960 (1963).

Falar que a inflação é sempre um problema monetário é o mesmo que dizer que a pessoa engora quando ingere mais calorias do que consome... é verdade, mas não diz muito sobre como emagrecer ou como manter o peso...
Infelizmente, a velocidade da moeda no curto prazo cisma em ser comunista/keynesiana, ao invés de constante, daí o "O", o Alex, o Arminio Fraga, o Henrique Meirelles, o Bevilaqua e vários outros terem que falar em hiato do produto e curva de Philips.

"We didn't abandon monetary aggregates, they abandoned us" - Gerald Bouey, Governor of the Bank of Canada

Para os risos da platéia, o cômico, pimpão em seu melhor momento, apresenta um gráfico (Gráfico I no texto) que mostra uma visível correlação positiva entre o preço do dólar em reais e o diferencial de juros - repito: o gráfico mostra uma correlação positiva entre o Real desvalorizado em termos nominais e o diferencial de juros, contradizendo assim a fala de Serrano, e criando um efeito similar ao velho e sempre cômico truque do palhaço que perde as calças no picadeiro.

Alguém se deu ao trabalho de calcular a correlação antes de bostejar nesse blog?

Creio que não.

"Alguém se deu ao trabalho de calcular a correlação antes de bostejar nesse blog?

Creio que não."

Bzzzz. Ê-RRÁ-DÔ.

Eu calculei:0.28 se usar a Selic; 0.57 se usar o Swap 360.

Esse post foi um dos mais cômicos da história deste blog. Estou até hoje me mijando de tanto rir. Uma pena que os comentários não tenham ficado a altura do post. Acho que os sraffianos devem ser mais dóceis do que as demais espécies do gênero "heterodoxo".

Destaque para a figura escolhida e para a passagem que descreve Serrano perdendo as calças no picadeiro. Hilário.

Abraço do Pai Alex.

nunca li tanta merda na minha vida.. é essa raça de jegue que vai dar entrevista na cbn né? ta explicado.. meu deus

nunca li tanta merda na minha vida
tenho vergonha de dividir o mesmo nome dessa mula mainstream

"nunca li tanta merda na minha vida"

Ih, com essa cara? Quem você está querendo enganar?