Eu até pretendia escrever sobre o assunto, mas o Brad DeLong já matou o tema.
Let's not engage in currency wars |
Um blog paleoliberal.
Eu até pretendia escrever sobre o assunto, mas o Brad DeLong já matou o tema.
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37 comentários:
Adivinhem qual economista eminente acreditava em desemprego tecnológico durante a Grande Depressão.
"For the moment the very rapidity of these changes is hurting us and bringing difficult problems to solve. Those countries are suffering relatively which are not in the vanguard of progress. We are being afflicted with a new disease of which some readers may not yet have heard the name, but of which they will hear a great deal in the years to come – namely, technological unemployment. This means unemployment due to our discovery of means of economising the use of labour outrunning the pace at which we can find new uses for labour."
John Maynard Keynes (1930, Economic Possibilities for Our Grandchildren).
Hayek?
A economia americana e mundial está desde o fim do padrão-ouro, viciada em estimulantes, quero dizer, em inflação monetária, com bolhas aqui e acolá.
A pergunta não é se agora é o momento para voltar ao padrão-ouro. A questão é, porque saiu do padrão-ouro ?
Será que tem a ver com excessos fiscais promovidos por políticos americanos na década de 60(como a guerra do vietnam, etc) ??
Hmmm....então o fim do padrão ouro pode ter sido motivado por "forças ocultas" tais como : permitir gastanças fiscais e farras monetárias, tudo é claro, colocando a culpa no bode expiatório do momento.
A quem interessa este status-quo atual ?
Especuladores financeiros e espertos em geral, sempre tem chance de lucrar com volatilidade econômica.
Políticos em geral, tem chance de fazer o que fizeram nos PIGS europeus.
Então são forças poderosas contra uma coordenação do tipo Bretton Woods 1 : Políticos e Banqueiros.
Ah, este blog pertence a quem mesmo ?
Roberto
E o Jumento de Ouro vai para...
Roberto, pelo inacreditável acúmulo de cretinices em meros 783 caracteres, sem espaço. Merecido: não é qualquer um que fala tanta bobagem em tão pouco espaço.
Não esperaria outra resposta dado o viés do blogueiro-chefe, defendendo o leite das (suas) crianças, é claro.
Toda agressividade decorre do medo, meu caro. Estaria você com medo de alguma coisa ?
Hahaha verdade dói, não é ?
Pode xingar a vontade, e aproveite para falar mal dos comunistas, dos keynesianos, dos chineses ou do próprio demonio.
Roberto
Ficou tristinho? Chora não...
Judeu nao toma leite, animal.
Opa! Judeus que respeitam o kashrut (código alimentar), certamente não o caso deste judeu que aqui escreve, tomam leite. Não podem é comer, na mesma refeição leite (e seus derivados) e carne (e seus derivados).
Proibições absolutas referem-se à carne de animais impróprios (porco é o exemplo mais conhecido, mas não o único), nem carne de animais abatidos sem que o ritual correto tenha sido executado.
Isto dito, o resto da frase está correto.
Da colunista Sonia Racy:
"O Banco Central fará um anúncio de peso após o fechamento do mercado logo mais. Nada a ver com o câmbio".
Palpites?
Não quis te ofender pessoalmente não, alex.
respeito todas as opiniões.
Mas que há interesses malignos no tal do papel moeda sem lastro, há.
Pode não ser todo governo, todo banco central, mas que o tal do papel-moeda destranca a porta de casa numa vizinhança cheia de bandidos, não há dúvida.
E o pior é que sempre dá pra manipular o papel moeda e enganar a opinião publica com alguma teoria.
Politicos tem como horizonte de resultado, a proxima eleição...eis o problema...
Roberto
Roberto,
O padrão ouro caiu porque o poder da política monetária é muito forte para os políticos desistirem. Qual político keynesiano (principalmente os pós keynesianos) de quermesse - emprestando o adjetivo utilizado pelo Alex - nunca sonhou em ter o controle sobre o botãozinho da moeda? E, ao contrário do que muita gente pensa, um banco central independente não acaba com o problema do uso político das forças monetárias. Por exemplo, no ultimo ano, o governo brasileiro aumentou absurdamente o gasto corrente e o manteve alto mesmo depois que a economia passou a crescer (contrariando o nome anticíclico), pressionando a inflação. Sendo que o BACEN tem o compromisso de manter a inflação dentro da meta, os juros precisaram subir. Assim, a independência do BACEN contribuiu para q o governo conseguisse colher os resultados políticos de um maior crescimento econômico - devido ao aumento de seus gastos - sem os efeitos negativos desta medida, o aumento da divida e a inflação. O que ocorre então é que o governo aumentou seus gastos à custa das pessoas (aumento futuro de impostos), dos empresários (maior taxa de juros para segurar a inflação) e dos exportadores (o juro mais alto aumenta a arbitragem e valoriza o real). Enfim, o banco central tecnicamente independente do Brasil ajudou muito o governo e não o estado, como deveria acontecer.
A volta do padrão ouro certamente traria maior estabilidade, mas os pesados reajustes necessários talvez sejam superiores ao beneficio da estabilidade. A regra monetária do Friedman talvez possa resolver também, mas os interesses políticos nunca permitiriam isso.
Outra coisa que tem me preocupado é fato de que a americana não tem condições de pagar suas dividas, me pergunto se eles vão reconhecer isso ou vão pagar com inflação. O Bernanke parece gostar desta ultima.
Qualquer semelhança no argumento de que um BC independente pode ser útil ao governo com o argumento do Posner sobre os impactos da independência do judiciário não é mera coincidência.
Flávio Dias
Ah! Saquei. Quem quer dinheirooooo? Com a palavra a "Box". A conta certamente vai pra viúva.
Marcelo: "Palpites?"
Pan-panamericano!
Ih, infestou de gold bugs!
DDT neles!
Flávio,
é isso mesmo que vc disse, uma redistribuição invisível da riqueza (leia-se do esforço humano poupado ao longo do tempo) , o que é algo totalmente imoral, para não dizer um roubo (governos detestam concorrencia nesta área de furtos e roubos).
Agora, a dívida americana aumentou porque ??
Para cobrir o buraco dos banqueiros.
Então os caras embolsam bilhões em bônus durante 4 ou 5 anos, quebram, o governo (leia-se contribuinte) entra com o bail-out, deixando a conta para a sociedade americana, que agora quer repartir com o resto do mundo.
Saldo final :
Banqueiros - Perderam suas ações dos bancos que viraram pó, mas continuam com os mihões em bônus que acumularam durante os anos anteriores.
Governo - Ficou a conta da quebradeira e quer monetizar a dívida para repassá-la a sociedade
Sociedade - será roubada via inflação, depreciação e os demais países verão mais bolhas financeira, mais volatilidade, competição via dumping cambial.
Triste é saber que o mundo pertence aos espertos, e os espertos são completamente imorais.
Roberto
"O Banco Central fará um anúncio de peso após o fechamento do mercado logo mais. Nada a ver com o câmbio".
CAIXA comprou 49% COM AVAL DO BC !
Incompetencia ? Da Santa Sé e do Papa Henrique ?
sinto cheiro de enxofre no ar...
e reputações ralo abaixo...
é claro que colocarão música clássica e perfume para disfarçar...
Quem acreditava... welcome to life.
máfia é pior que milícia.
O q houve com os comentários desse blog? Os leitores do Orelho vieram fazer uma visita?
Alex,
Vc teve aula com o Brad DeLong?
Gente, é incrível!
Descobri o tema padrão-ouro neste ano e agora, Zoellick, do Banco Mundial, fala sobre ele, embora modificado.
Eu critiquei a quebra do padrão--ouro a alguns dias; embora, creio eu, com aquele lastro ainda mantido, o mundo não teria se desenvolvido tanto (inclusive na área da saúde e alimentação), tão rapidamente e, centenas de milhões de pessoas, não teriam o poder aquisitivo e emprego atuais.
É o que imagino.
O ideal, acho, é ter um crescimento econômico em menor ritmo e escala; muito fácil escrever, muito duro de sentir. Quem não deve entrar na festa e quem deve sair?
O planeta não suporta o atual modus vivendi, vai remodelar o acordo com o homem.
Mudando de assunto, a economia, no estado atual, periga se deparar com protecionismo para estancar a guerra cambial. Todos perderiam se confirmando tal alternativa.
De um ladro o dólar manquitolo, do outro o yuan faz-me-rir; e o mundo no meio. Eh, eh.
Um abraço.
PS: Não sou economista, a ignorância me blinda, mas não brindo a isto.
"Vc teve aula com o Brad DeLong?"
Não. Voltei para o Brasil pouco depois do DeLong ter sido contratado.
Alex, qual o seu pacote estatistico favorito?? STATA?
Flávio Dias
Flávio:
Eu não tenho carteira de habilitação para dirigir estas coisas...
Abs
A
Embora possa conter alguma modificação, a proposta de retorno ao padrão-ouro, desencadeia uma busca forte por reservas de ouro. O efeito, já ocorrendo, é forte puxada nas cotações do metal.
Os austriacos defendem essa bandeira do padrão ouro a tempos, sob moldes um tanto diferentes é claro, mas vivem a criticar o sistema financeiro sem lastro.
"Os austriacos defendem essa bandeira do padrão ouro a tempos, sob moldes um tanto diferentes é claro, mas vivem a criticar o sistema financeiro sem lastro."
Imagino que vc esteja se referindo aos economistas nascidos na Aústria, e não aos economistas da escola austríaca.
Do pouco que conheço da escola austríaca, existe sim uma defesa do padrão ouro. Imagino que no Brasil o site do Instituto von Mises seja uma referência razoável em relação a esta escola. Veja o que diz este texto do link:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=687
Destaco o seu primeiro parágrafo:
"Muitos leitores nos perguntam como funcionaria o padrão-ouro puro defendido por grande parte dos aderentes da escola austríaca"
Só como observação Rothbard (famoso quem??) era americano . . .É verdade também que Hayek no fim da vida era cético em relação a possibilidade da volta do padrão ouro, mas também é dele a frase "O padrão-ouro é o único método já descoberto que impõe alguma disciplina sobre o governo" . . . Enfim, salvo engano, os austríacos, nascidos na Áustria ou não, tem um apreço especial pelo padrão ouro. Por sorte só eles mesmo se levam a sério, aliás uma coisa me deixa particularmente intrigado, quem mesmo previu a crise? (hehehe) Nos círculos marxistas os tais se orgulham do feito, pós-keynesianos cantam aos quatro ventos suas façanhas nostradamicas misnkyanas e por fim os austríacos (como detentores do mais preciso sismógrafo do ciclo econômico) arvoram-se como profetas do ocorrido . . . Haverá algum concilio pra saber quais previsões são apócrifas?
sobre o texto do primeiro comentário o Alex disse:
John Maynard Keynes (1930, Economic Possibilities for Our Grandchildren).
Come on, não seja desonesto Alex. Todos que leram o texto sabem que o Keynes tem como objeto não a crise de 1929 propriamente dita, mas um horizonte muito mais amplo, de digamos, 100 anos. Por isso o nome do artigo.
Ao longo do texto ele inclusive critica aqueles que tem certa visão "catastrofista" da crise, lembrando que mais cedo ou mais tarde a economia mundial iria se recuperar e o progresso material da sociedade iria continuar indubtavelvente. Isso está ligado ao grande aumento da produtividade no capitalismo, tomado em perspectiva histórica (e não por conta da crise de 29!), o que tornaria a necessidade de "trabalho" menor ao passar do tempo. Daí ele parte para suas especulações filosóficas, que é o centro do texto.
Honestidade intelectual de vez em quando é bom!
Abraços e parabéns pelo blog
"Come on, não seja desonesto Alex. "
Come on, nao seja defensivo. Houve uma pergunta e uma resposta. Nada além disso.
"Ao longo do texto ele inclusive critica aqueles que tem certa visão "catastrofista" da crise, lembrando que mais cedo ou mais tarde a economia mundial iria se recuperar e o progresso material da sociedade iria continuar indubtavelvente. Isso está ligado ao grande aumento da produtividade no capitalismo, tomado em perspectiva histórica (e não por conta da crise de 29!), o que tornaria a necessidade de "trabalho" menor ao passar do tempo. Daí ele parte para suas especulações filosóficas, que é o centro do texto."
Vê se isso melhora a sua interpretação do texto, criatura da noite:
"At the same time technical improvements in manufacture and transport have been proceeding at a greater rate in the LAST TEN YEARS than EVER BEFORE in history. In the United States factory output per head was 40 per cent greater in 1925 than in 1919. (...)
FOR THE MOMENT the very rapidity of these changes IS HURTING us and bringing difficult problems to solve. Those countries are suffering relatively (...) But this is only a TEMPORARY phase of maladjustment. (...) I would predict that the standard of life in progressive countries one hundred years hence will be between four and eight times as high as it is TO-DAY."
Do primeiro parágrafo do texto:
"We are suffering JUST NOW from a bad attack of economic pessimism. It is common to hear people say that the epoch of enormous economic progress which characterised the nineteenth century is over(...)
I believe that this is a wildly mistaken interpretation of what IS HAPPENING to us. We ARE SUFFERING, not from the rheumatics of old age, but from the growing-pains of OVER-RAPID CHANGES, from the painfulness of READJUSTMENT between one economic period and another. The increase of technical efficiency has been taking place faster than we can deal with the problem of LABOUR ABSORPTION; the improvement in the standard of life has been a little TOO QUICK; the banking and monetary system of the world has been preventing the rate of interest from falling as fast as EQUILIBRIUM REQUIRES.
Claramente ele se refere à época em que está escrevendo, leia com mais atenção da próxima vez.
Desculpa o desabafo Alex, mas analfabetos funcionais têm o poder de me irritar.
"Come on, não seja desonesto Alex. Todos que leram o texto sabem que o Keynes tem como objeto não a crise de 1929 propriamente dita, mas um horizonte muito mais amplo, de digamos, 100 anos. Por isso o nome do artigo."
Um analfabeto funcional. Leia o texto todo da próxima vez:
Do primeiro parágrafo:
We are suffering JUST NOW from a bad attack of economic pessimism. It is common to hear people say that the epoch of enormous economic progress which characterised the nineteenth century is over (...)
I believe that this is a wildly mistaken interpretation of what is happening to us. We ARE SUFFERING, not from the rheumatics of old age, but from the growing-pains of OVER-RAPID changes, from the painfulness of readjustment between one economic period and another. The increase of technical efficiency has been taking place FASTER than we can deal with the problem of LABOUR ABSORPTION; the improvement in the standard of life has been a little too QUICK (...)
At the same time technical improvements in manufacture and transport have been proceeding at a greater rate in the LAST TEN YEARS than ever before in history. In the United States factory output per head was 40 per cent greater in 1925 than in 1919.
Claramente Keynes está se referindo à sua época.
Vc tem razão Alex, só respondeu a pergunta, é verdade.
O desonesto em questão é o nervosinho aí em cima. Não pretendo fazer aqui uma leitura exegética de Keynes, isso é coisa de pós-keynesianos.
O engraçado é que as partes selecionadas por ele mesmo já dão conta do recado. Só não torture as palavras, para elas não confessarem! Então o objetivo de Keynes nesse artigo é descorrer sobre o desemprego tecnológico na crise de 29? rsrsr...
Mais uma vez: Honestidade intelectual de vez em quando é bom!
Recomendo a todos a leitura do artigo,e está disponível na internet, e tem somente 7 páginas, cada um tire suas conclusões.
Acho impossível alguém que leia o artigo inteiro e considere o objeto do artigo a crise dos anos 30 (Economic Possibilities for our Brothers and Sisters!?)
Abraços e façam a lição de casa
"Então o objetivo de Keynes nesse artigo é descorrer sobre o desemprego tecnológico na crise de 29?"
Não é o obejetivo principal, mas ele obviamente trata em diversos momentos do momento em que o mundo se encontra, que Keynes avalia como um desajuste temporário criado pelo avanço tecnológico "rápido demais".
"Não é o obejetivo principal, mas ele obviamente trata em diversos momentos do momento em que o mundo se encontra, que Keynes avalia como um desajuste temporário criado pelo avanço tecnológico "rápido demais".
Sim, mas não se pode colocar, como na sentença que originou o debate: "Adivinhem qual economista eminente acreditava em desemprego tecnológico durante a Grande Depressão?"
Está subentendido que o Keynes via o desemprego tecnológico como um subproduto da grande depressão, e só dela, desse momento histórico específico. Uma suposta relação de causa-consequencia. Aí está a desonestidade, aí está minha crítica.
Claramente a preocupação de Keynes é a "menor necessidade de trabalho" - dado o crescente desenvolvimento tecnológico, para reproduzir a sociedade materialmente. Isso valia para o período da Grande Depressão? Claro que sim, assim como desde o século 19, e como ele já imaginava (e colocava), nos 100 anos subsequentes a que ele escrevia.
É um texto muito mais próximo de "O direito ao ócio", de Paul Lafargue, por exemplo, do que de qualquer texto que tome a Grande depressão como objeto.
Abraços
"Claramente a preocupação de Keynes é a "menor necessidade de trabalho" - dado o crescente desenvolvimento tecnológico, para reproduzir a sociedade materialmente. Isso valia para o período da Grande Depressão? Claro que sim, assim como desde o século 19, e como ele já imaginava (e colocava), nos 100 anos subsequentes a que ele escrevia."
Não, aí está o analfabetismo funcional. Ele fala claramente em "maladjustment" TEMPORÁRIO. Vou repetir: TEMPORÁRIO. Ele diz com todas as letras que "We are suffering JUST NOW from a bad attack of economic pessimism".
Não tem porra nenhuma a ver com "a reprodução do sistema" (que vocabulariozinho de marxista descolado de Ipanema mais ridículo!).
Tente novamente mais tarde.
Aliás, você não é o único que foi surpreendido por essa fala do Keynes. Você ficaria ainda mais surpreso se se preocupasse em ler Keynes e não repetir as bobagens que dizem sobre ele.
"É um texto muito mais próximo de "O direito ao ócio", de Paul Lafargue, por exemplo, do que de qualquer texto que tome a Grande depressão como objeto."
Agora você delirou. Já inventaram o haloperidol, você se beneficiaria dele.
"Não, aí está o analfabetismo funcional. Ele fala claramente em "maladjustment" TEMPORÁRIO. Vou repetir: TEMPORÁRIO. Ele diz com todas as letras que "We are suffering JUST NOW from a bad attack of economic pessimism".
Já falei pra vc ler o texto inteiro. São poucas páginas, faça um um esforço. Agora, se vc não entende gramática, o "just now" que vc grifou se refere ao "economic pessimism", esse sim dos anos 30. Agora vá ler o texto e veja se isso se aplica ao objeto do artigo. A visão do keynes é um tanto otimista na verdade. Mas pra isso voce terá que interpretar o texto por completo. Essa é a 3 vez que repito a mesma coisa e o senhor insiste em argumentar com tempos verbais. Já disse que seu problema é a desonestidade intelectual( e dessa maneira não espero que vc admita suas intenções do primeiro post), todos que lerem o texto por completo perceberão isso. Ponto.
E acrescente o livro do Lafargue na sua lição de casa, criança.
O Marxista Eduardo Gianneti sobre o "Economic possibilities.." de Keynes:
..."o sonho que o Keynes tinha no belíssimo ensaio dele, “As possibilidades econômicas para os nossos netos”. Quando a humanidade tiver resolvido certos problemas materiais, vencido a escassez, qual será o lugar do econômico na existência humana? Keynes acreditava que seria muito secundário. Ele não ocuparia, nem pautaria, todo o processo decisório. Crescer o PIB de qualquer maneira não seria a ambição desesperada de todas as nações. E não foi por aí que as coisas se encaminharam. Pelo contrário: a humanidade parece que quanto mais prospera mais obcecada fica com o econômico. Uso uma analogia com a saúde: imagine uma pessoa que quanto mais a saúde melhora mais preocupada e obcecada fica com a própria saúde. A saúde deveria ser uma coisa que libera o ser humano para poder viver uma vida plena. Se você não tem saúde, você precisa recuperar. Mas no momento que recupera, deveria liberar para que as pessoas possam apostar nos seus projetos. A humanidade não consegue dar esse passo. Quanto mais prospera e mais avança a tecnologia, a produtividade, mais preocupadas as pessoas e as sociedades ficam mais enredadas com o econômico"
http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/arch2010-03-14_2010-03-20.html
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