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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A última do Bresser Pereira (e do Márcio Holland)...

Não é a primeira vez que o professor emérito enfia o pé nessa jaca e aparentemente nenhum dos seus dependentes tem capacidade ou culhões para corrigir essa escorregada recorrente do gênio renascentista.

No artigo na Valor Econômico de 14 de janeiro de 2010, os professores da EESP/FGV Luiz Carlos Bresser Pereira e Márcio Holland duetam a quatro mãos sobre a política cambial chinesa e sobre os desequilíbrios globais ("global imbalances"). A tese dos autores é que a moeda da China não estaria desalinhada e para defender sua posição, eles lapidaram essa pérola:

"De outro lado, se a taxa de câmbio da China estivesse mesmo “desvalorizada” artificialmente, a ponto de ser a causa dos “desequilíbrios globais”, a China deveria também gerar superávits comerciais com os demais países asiáticos. Não é isso que acontece. O gráfico mostra o saldo comercial das economias dinâmicas asiáticas, a saber, Japão, Coreia, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, com a China."

Em resumo, para os autores a observação que a China tem déficits comerciais com Japão, Cingapura ou Coréia seria evidência que o renminbi não estaria desalinhado.

Primeiro, é óbvio para qualquer pessoa que pensou no problema por mais de 15 minutos que desalinhamento cambial é um fenômeno multilateral, não bilateral. Mas deixa para lá...

Pois essa não é a pérola a que me referia... O que os professores parecem ignorar é que a China é a última parada em uma linha de produção que começa no Japão, Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul e tem como destinação final os mercados do resto do mundo, em particular dos Estados Unidos. Concretamente, a Coréia ou Taiwan exportam placas de memória ou semicondutores para a China, onde firmas muito frequentemente de propriedade coreana ou taiwanesa montam o equipamento e exporta-o para os EUA (metade das exportações chinesas são feitas por firmas estrangeiras, mais um quarto por joint ventures, vide tabela 2 em Manova e Zhang).

Para ter uma idéia do volume desse comércio, em 2005, firmas estrangeiras com plantas na China exportaram 276 e importaram 228 bilhões de dólares. Parte substancial dessas exportações vai para os Estados Unidos e dessas importações vem dos países mais desenvolvidos do Leste Asiático.

Assim, seja lá qual for a taxa de câmbio, a China vai ter um déficit comercial com a Coréia. Mais que isso: quanto mais desvalorizado em termos reais o renminbi estiver, mais competitiva vai ser a linha de montagem chinesa, e provavelmente maior vai ser o déficit comercial chinês com a Coréia, que é dominado pelo comércio de bens intermediários que vão ser montados pela mão-de-obra barata da China.

ADENDO: Também soa bem engraçada a caracterização do Dani Rodrik como "economista ocidental". E viva a comédia involuntária!

37 comentários:

"Primeiro, é óbvio para qualquer pessoa que pensou no problema por mais de 15 minutos que desalinhamento cambial é um fenômeno multilateral, não bilateral."

Mas esta turma só pega o lado que é interessante para ela, mesmo que isto implique o ridículo de ignorar o universo inteiro.

Esqueçam todos os autores, todos os livros-textos, tudo escrito em economia e sempre que tiver alguma dúvida pergunte a este Sr. Sabedoria. Quanta arrogância e estupidez! Quanta burrice acreditar na unanimidade! Você deve ter um sério problema pessoal, moral e ético. Talvez, a la Freud, precisa de mais sexo (ou de mudar de...), de uma mãe (talvez a sua tenha batido muito em você quando pequeno) de uma figura paterna (quem sabe seu pai era um pedófilo?)...vai se tratar!

“Você deve ter um sério problema pessoal, moral e ético.”

Vai fazer o quê, mandar-me para um campo de reeducação? Lobotomia pode ser uma outra solução, algumas horas na faca, uns dois quilos de massa cinzenta a menos e eu, ta da! funcionaria na mesma frequência que você!

caraca....se eu fosse o bresser eu estaria morrendo de vergonha...

"O gráfico mostra o saldo comercial das economias dinâmicas asiáticas, a saber, Japão, Coreia, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, com a China."

O Japão foi promovida à capacidade de economia dinâmica? Melhor avisar os japoneses...

Eles são Carecal.Inclusive a economia Japonesa é mais eficiente que a economia americana.

Lucrécio

"O Japão foi promovida à capacidade de economia dinâmica? Melhor avisar os japoneses..."

E eu deixei escapar essa!

"O", as moedas dos tigres asiáticos, com exceção da do Japão, não estão "pegged" com o Rinmibi, que por sua vez está "pegged" com o USD?

Parte 1:

"Mais que isso: quanto mais desvalorizado em termos reais o renminbi estiver, mais competitiva vai ser a linha de montagem chinesa",

Parte 2:

"e provavelmente maior vai ser o déficit comercial chinês com a Coréia, que é dominado pelo comércio de bens intermediários que vão ser montados pela mão-de-obra barata da China."

A parte 2 você poderia elaborar um pouquinho melhor.

Quanto à parte 1, folgo em saber que finalmente emergiu o que realmente você pensa sobre o assunto.

"Inclusive a economia Japonesa é mais eficiente que a economia americana."

Ah, é mesmo. Deve ser por isto que eles crescem tanto. Aliás. é tão rápido que o olho humano não consegue seguir e dá a impressão que a economia está estagnada.

Alguém pode avisar o zoológico?

“A parte 2 você poderia elaborar um pouquinho melhor.”

A Coréia (ou Japão, ou Taiwan...) exporta componentes para a China, onde existe uma linha de produção em que trabalhadores sem direitos trabalhistas apertam a rebimboca da parafuseta, criando assim o brinquedo vendido para as criancinhas em Oklahoma e no Recife.

Qualquer aumento na competitividade da maquila chinesa se traduz então em mais brinquedo chinês vendido no resto do mundo, e mais chips ou componentes coreanos vendidos na China. Portanto, quanto mais depreciada a moeda chinesa, quanto mais os chineses estiverem manipulando o câmbio, maior o superávit comercial que eles vão ter com os EUA e maior déficit comercial que eles vão ter com a Coréia.

Quando os professores Bresser Pereira e Holland alegaram que um déficit comercial chinês com relação a outros países asiáticos, eles acusaram ignorância de fatos básicos sobre o padrão de comércio global em manufaturas. Eu acho isso assustador, tendo vindo de acadêmicos de uma importante instituição de ensino na maior cidade da América do Sul.

Então deixa eu ver se eu entendi...A China não está com a moeda subvalorizada porque ela tem déficit com os tigres asiáticos. Já o Brasil, que "obviamente" está com câmbio sobrevalorizado, passando até por um processo de "desindustrialização", deve ter um mega-déficit com a China, né?
Oopss...

"Qualquer aumento na competitividade da maquila chinesa se traduz então em mais brinquedo chinês vendido no resto do mundo, e mais chips ou componentes coreanos vendidos na China"

Faltou explicar porque o mesmo aumento de competividade que beneficia a maquila não estimula a produção de chips pelos coreanos na própria China.

Pode haver sim fatores para isso (incentivos e mutretas fiscais, falta de mão-de-obra qualificada, investimento inicial, know-how, etc), mas você não os demonstrou no caso específico.

Ao menos não suficientemente a ponto de refutar a tese de que não há depreciação relevante da moeda chinesa frente à moeda coreana, japonesa, malaia, etc e sim uma depreciação do conjunto dessas moedas frente ao US$ e ao Euro

Mas realmente tenho que admitir que fica difícil defender o Bresser quando ele fecha o artigo - confesso que li agora, não imaginava que ele tivesse dado esse fecho - dizendo que mais razoável que uma depreciação de todas essas moedas em conjunto é o "excesso de demanda dos EUA" com as suas baixas taxas de juro.

O "excesso de demanda nos EUA" é simplesmente decorrente do US$ ser moeda de reserva no mundo inteiro. Na verdade eles é que vem sustentando o crescimento de todos esses outros países.

E isso para os EUA é uma faca de dois "legumes": eles têm uma grande folga para déficits em transações correntes, mas acabam tendo seus meios de pagamento drenados para intermediar as relações comerciais e financeiras de outros países.

O que ocorre com os EUA com relação ao resto do mundo é mais ou menos o que está ocorrendo com a Espanha, Portugal e Grécia com relação à Alemanha na zona do euro.

"E isso para os EUA é uma faca de dois "legumes": eles têm uma grande folga para déficits em transações correntes, mas acabam tendo seus meios de pagamento drenados para intermediar as relações comerciais e financeiras de outros países."

Isto seria verdade se os BCs carregassem reservas em espécie, mas eles carregam suas reservas em títulos (hoje não faz muita diferença, mas em condições normais as condições são bem distintas). A ideia que os EUA financiam seu deficit emitindo dólar (a custo zero) é sedutora, mas errada. Houve aumento do endividamento do país.

"O que ocorre com os EUA com relação ao resto do mundo é mais ou menos o que está ocorrendo com a Espanha, Portugal e Grécia com relação à Alemanha na zona do euro."

Não. É diferente porque o dólar pode se desvalorizar contra as demais moedas, enquanto no caso dos PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) a única forma de desvalorização cambial é queda de seus preços domésticos (não-comercializáveis) relativamente os não-comercializáveis do resto da área do euro.

Fossem os preços perfeitamente flexíveis, o ajuste do câmbio real pelo numerador (câmbio nominal) ou denominador (preços) seria equivalente. Num mundo de rigidez de preços, a segunda forma de ajuste é recessiva.

"Isto seria verdade se os BCs carregassem reservas em espécie, mas eles carregam suas reservas em títulos (hoje não faz muita diferença, mas em condições normais as condições são bem distintas)"

Não me refiro só aos BCs. Eu me refiro a quaisquer contas offshore de empresas ou pessoas físicas indianas, chinesas, brasileiras, argentinas, mexicanas, etc, denominadas em dólares, cuja movimentação em sua grande maioria eventualmente não envolva os EUA como contraparte.

Me refiro também à profusão de instrumentos de dívida e de contratos denominados em dólar que acabam puxando para cima a preferência por aquela moeda, também não necessariamente envolvendo os EUA como contraparte.

Isso em tese obrigaria o FED a manter uma base monetária desproporcional ao próprio PIB dos EUA para manter a liquidez da economia, coisa que ele reluta em efetivamente fazer.

"Não. É diferente porque o dólar pode se desvalorizar contra as demais moedas"

Claro. Em tese ele pode.

Mas os EUA sofrem da "maldição da moeda de reserva", como eu disse.

Aquela maldição que deixa um país prisioneiro da prévia expansão dos meios de pagamento denominados na sua moeda em volume desproporcional ao seu PIB e à sua própria participação no comércio internacional.

Essa maldição que acabou gerando restrições políticas e também de ordem econômica (ex: perigo de venda abrupta das reservas em dólar de outros países, importações de petróleo, Senadores que enchem o saco pelo dólar forte) que acabam tornando a situação dos EUA (quase) equivalente à que eu descrevi, porque não se age efetivamente para reverter a drenagem de liquidez interna.

Basta você constatar que o FED não tem efetivamente agido no sentido de desvalorizar o dólar.

Apesar do Bernanke ter inflado o portfólio do FED com crédito hipotecário - tentando reanimar esse setor - o que ele adicionou em meios de pagamento não compensa a desalavancagem das IFs, tanto dentro dos EUA como no shadow banking, inclusive no exterior (eurodollar - vide UBS por exemplo).

Tampouco foi significativa a redução da preferência pela moeda enquanto meio de reserva & também como denominador de instrumentos de dívida e contratos no mundo inteiro (o que também puxa para cima a preferência pelo dólar, como eu disse).

Vide por exemplo as aquisições de Treasuries por governos estrangeiros até outubro de 2009:

http://www.treas.gov/tic/mfh.txt


A política do FED tem sido mais no sentido de propiciar lucro às IFs e lhes dar algum oxigênio - por meio dessa ciranda de ganho no valor presente das hipotecas que antes era sustentada pelo fluxo bancos-fundos - do que realmente uma compensação efetiva da desalavancagem que nós assistimos em 2008.

Se o FED realmente pretende depreciar o dólar, porque não age comprando efetivamente os Treasuries de 15, 30 anos ? Por que ele continua mantendo uma curva de rendimento tão inclinada ?

Ver que as compras de Treasuries pelo FED pouco compensam as carteiras intragovernamentais que estão sendo postas no mercado:


http://www.federalreserve.gov/releases/h41/Current/

(No item U.S. treasury securities)

Comparando com:

http://www.treasurydirect.gov/NP/BPDLogin?application=np

(Vendo a evolução das carteiras intragovernamentais - basta fornecer data inicial e final)

Além disso, é aquilo que o Krugman apontou: como a grande maioria duvida que o FED vá atuar agressivamente para inflacionar a economia - em tese contrariando o seu mandato - fica tudo empoçado.

A maioria continua achando provável que dê na veneta do FED passar a vender as hipotecas que comprou, contraindo os meios de pagamento outra vez, diante de uma pressão inflacionária mais significativa. O que acaba segurando o valor do dólar.

"Me refiro também à profusão de instrumentos de dívida e de contratos denominados em dólar que acabam puxando para cima a preferência por aquela moeda, também não necessariamente envolvendo os EUA como contraparte.

Isso em tese obrigaria o FED a manter uma base monetária desproporcional ao próprio PIB dos EUA para manter a liquidez da economia, coisa que ele reluta em efetivamente fazer."

Se os Eua não são contraparte, não há o que requeira expansão da base monetária. Seu argumento era que os EUA estavam "tendo seus meios de pagamento drenados para intermediar as relações comerciais e financeiras de outros países."

Mas não é esse o caso. Só seria se todo esse pessoal estivessem carregando dólares físicos (ou contas correntes em dólares nos EUA). Há quem faça isso, tipicamente quem não pode ter dinheiro em banco (traficantes, et caterva), mas é marginal.

Quanto ao Fed, eu não disse que ele tentaria desvalorizar o a moeda. Eu disse apenas que, ao contrário dos PIGS, os EUA PODEM desvalorizar a moeda. E, surprise, surprise, é exatamente o que tem ocorrido. O euro, que custava US$ 1,25-1,30 há cerca de um ano, ronda os US$ 1,45-1,50, 15% a 20% mais caro.

E, na boa, aquisição de títulos... Este foi meu argumento, ie, que estrangeiros compram ativos em dólares, o que não "drena" um centavo da base americana.

Em suma, ser moeda de reserva não é benção, nem maldição. Há um pequeno ganho de senhoriagem associado aos que mantém dólares físicos, mas menor do que os próprios americanos pagam ao Fed.

A tese do Professor Oreiro estava correta !! O aumento do primário reduziría o risco país aumentando a valorização do dolar.

O aumento do déficit fiscal desvaloriza o câmbio,coisa que você não reconheceu.

"O aumento do déficit fiscal desvaloriza o câmbio,coisa que você não reconheceu."

Já pedi: alguém pode, por favor, avisar o zoológico? A infestação de zebras só faz aumentar... Deve haver lá um túnel, ou algo parecido...

O Japão ficou estagnado por causa da crise financeira que levou o sistema bancário a "pó".


Eles não souberam coordenar ações eficientes para reestruturação do sistema financeiro,fora isso eles tem uma eficiência economica maior que os EUA.


Japão é lider mundial em fabricação de maquinas e equipamentos,carros,eletrônicos.

Em 20 anos EUA vai perder o posto de maior economia do mundo para a China.

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_future_GDP_%28nominal%29_estimates


Lucrécio

"O Japão ficou estagnado por causa da crise financeira que levou o sistema bancário a "pó"."

Ah, Entendi. Quando há um bom motivo até uma economia estagnada pode ser "dinâmica".

Aproveite e faça a conta de quantos anos a China precisa para alcançar o PIB per capita americano.

"E, surprise, surprise, é exatamente o que tem ocorrido. O euro, que custava US$ 1,25-1,30 há cerca de um ano, ronda os US$ 1,45-1,50, 15% a 20% mais caro."

Essa cotação não é nova. Já era corrente antes da crise. O dólar já esteve até mais desvalorizado frente ao euro.

E não são esses 15% ou 20% que vão resolver o problema deles.

"Se os Eua não são contraparte, não há o que requeira expansão da base monetária."

Deixa eu começar por isso aqui:

http://research.stlouisfed.org/publications/mt/20070301/cover.pdf

"E, na boa, aquisição de títulos... Este foi meu argumento, ie, que estrangeiros compram ativos em dólares, o que não "drena" um centavo da base americana."

O portfólio do mercado é um mix de ativos, inclusive M1. Há agentes externos que preferem manter liquidez máxima em dólar para especular com commodities, por exemplo. Ou realizar operações de forex. E/ou por vislumbrar uma desvalorização dos Treasuries e demais ativos face a uma vislumbrada alta dos juros.

Não vamos esquecer também a desalavancagem que ocorreu no shadow banking, requerendo mais liquidez.

Na verdade, a sua assertiva é correta se efetivamente o FED se comprometesse a manter tanto os fed funds como o rendimento dos Treasuries abaixo de uma certa taxa num determinado - bem determinado e razoavelmente longo - período de tempo.

Mas ele não tem feito isso.

http://maovisivel.blogspot.com/2009/10/acelerar-o-investimento-ou-o-aumento.html



Aqui ta a prova você diz que o déficit fiscal elevado aumenta a demanda domestica valorizando o cambio.O que ocorreu nos EUA foi o contrário,o aumento do deficit ajudou o dolar a se desvalorizar.

O FED não pode desvalorizar o cambio porque ele é flutuante,se tentar alguma coisa artificial temos um repique da inflação.


A inflação nos EUA ja ta próxima do limite "ótimo" que é ate 2%.

"A tese do Professor Oreiro estava correta !! O aumento do primário reduziría o risco país aumentando a valorização do dolar.

O aumento do déficit fiscal desvaloriza o câmbio,coisa que você não reconheceu."

Se você cortar seu nariz fora, vai diminuir a probabilidade de você contrair uma doença sexualmente transmissivel devido a um encontro sexual aleatório com uma pessoa estranha. Ainda assim, eu recomendo fortemente que você tenha cuidado com a navalha na hora de se barbear.

"Aqui ta a prova você diz que o déficit fiscal elevado aumenta a demanda domestica valorizando o cambio.O que ocorreu nos EUA foi o contrário,o aumento do deficit ajudou o dolar a se desvalorizar."

Ai, ai, ai... Será que a taxa de juros não teve nada a ver com isto? Ou vc vai argumentar que foi o CDS de EUA que fez o câmbio depreciar?

Faça um favor a você mesmo: estude um pouquinho. Dói no começo; depois passa.

Será que este anonimo jah ouviu falar em contrafactual?

De acordo com o Banco Mundial a China tem um PIB per capita ao redor de US$ 1900 (PPP), enquanto os EUA apresentam um número da ordem de 20x maior (US$ 38 mil).

Por outro lado, o crescimento do PIB per capita chinês tem ficado próximo a 9% a.a., enquanto o americano atinge em torno de 2%.

Caso as taxas de crescimento de PIB per capita se mantivessem constantes, a China precisaria de algo como 45 anos para se igualar aos EUA.

Concretamente, não é o que ocorre. Taxas de crescimento do PIB per capita tendem a cair quando o país se torna mais rico (convergência condicional), o que sugere que a China vai precisar de bem mais que 45 anos para atingir o PIB per capita americano.

Eu falo do PIB nominal careca.Em 20 anos a Chins vai ser a maior economia do mundo.

Vai ter que voltar pra EESP para aprender economia com o Nakano.

Lucrécio

"Eu falo do PIB nominal careca."

Vamos deixar uma coisa clara: você não fala; no máximo zurra. E, pela sua incapacidade de diferenciar PIB nominal, de PIB total, de PIB per capita, me parece muito claro que você estudou algo que você acha ser economia com o Yoshiaki.

Zurre com ele e peça seu feno de volta.

O que foi que eu falei sobre a "idéia de jogar demanda"?

Inflação na Inglaterra foi de 2,8% (a meta é 2%).

"O que foi que eu falei sobre a "idéia de jogar demanda"?

Inflação na Inglaterra foi de 2,8% (a meta é 2%)."

Duas comentários:

1) 2,8%! Oh, estamos a um passo da hiperinflação;

2) Não vi nenhum comentário seu sobre a inflação americana estar ABAIXO da meta, nem da inflação da Eurozona também estar abaixo da meta.

Os fluentes em Símio parecem ter uma visão bastante seletiva da realidade.

Falei sim....

"A inflação nos EUA ja ta próxima do limite "ótimo" que é ate 2%."

16 de janeiro de 2010 17:21

"1) 2,8%! Oh, estamos a um passo da hiperinflação;"

Se a meta É 2%, 2,8 já é bem acima da meta.o mercado espereva uma inflação de ATÉ 2,5%.


Uma inflação de 2,8 % pode ir para 3% 4%.Infelizmente tem gente nesse mundo que acha que inflação gera crescimento.

""A inflação nos EUA ja ta próxima do limite "ótimo" que é ate 2%.""

Isto não é reconhecimento que ela está abaixo da meta e que, portanto, políticas de estímulo à demanda fariam sentido, mas talvez seja diferente no Mundo Símio.

0,2% abaixo da meta não é muito.Para trabalhar com uma inflação de 2% qualquer autoridade deve ter uma meta de 1,5 % com uma banda de 0,5pp para mais ou para menos.

Segundo: O FED conduziu bem o estimulo economico.

Alex,

Sobre o último artigo do Bresser. Tenho dúvida, pois parece-me que os dados dele não estão devidamente deflacionados. Em 2006 a FBKF/PIB na minha planilhinha básica coincide em 16,5% com a Bresser, mas para o ano de 1999, a FBKF dele monta a 19,2%, enquanto que minha modesta planilhinha me apresenta 15,7%.Será que pisei no tomate?
Outra questão: com os dados do IBGE, consigo calcular as NX líquidas. Qual o conjunto de dados do IBGE(?) necessito para chegar aos saldos em conta-corrente?
Muito obrigado,

Joel Dantas

Boa tarde, Alex

Perdoe-me,mas esqueci de mencionar no meu post acima que se trata do artigo do Bresser publicado na Folha sob o título "herança maldita"que sussitou a minha dúvida anterior. Aguardo sua resposta quando tiver um tempinho.

Obrigado,

Joel Dantas