Neste artigo ele comenta sobre a taxa de câmbio ser uma variável exógena e que isto justifica utilizar um maior controle de capitais e impostos sobre a exportação de bens primários.
Ele se apóia na hipótese do Bresser de que a poupança externa substitui a poupança interna e de que o investimento precede a poupança, além de dizer que a demanda agregada é quem define o ritmo do progresso tecnológico.
Aqui ele mostra que a concentração de renda no Brasil não tem nada a ver com o nosso modelo de industrialização, com o protecionismo, a intervenção estatal, financiamentos subsidiados e prejuízos estatizados, e muito menos com a inflação que este modelo gerou. A renda é concentrada porque já era concentrada. A industrialização só agravou algo que já existia.
E por isto não tem problema o Governo continuar tomando as medidas que está tomando, a concentração de renda já estava aí.
E assim, desvalorizar câmbio, descuidar da inflação, etc, são medidas boas que garantem o crescimento que no futuro trará ganho para todos que perderem renda agora. Aquele futuro que estamos esperando desde os anos 50...
E desvalorizar câmbio não tem nada a ver com maior poupança externa, pois mais uma vez, câmbio é variável exógena. Você acorda e joga ela para onde quer.
Agora eu sei onde buscar a boa teoria econômica...
Assumir que a taxa de câmbio (real, eu presumo) como exógena é uma sandice sem tamanho. Duvido que exista neste planeta, neste momento, algum policy-maker senior que não ache o conceito de taxa de câmbio real exógena uma bazófia de analfabeto funcional. Como macroeconomista, o Professor Oreiro é um espadachim desastrado.
4 comentários:
O Metallica estava perdido quando lançou esse CD....
Metallica estava perdido ?
muito improvável.
"O",
dois posts do Oreiro para você, onde ele ataca a ortodoxia pelas sandices que ele mesmo inventa:
Os controles de capitais podem prejudicar o financiamento externo da economia brasileira? (Jornal dos Economistas, Corecon-RJ, N.273, Abril de 2012)
Neste artigo ele comenta sobre a taxa de câmbio ser uma variável exógena e que isto justifica utilizar um maior controle de capitais e impostos sobre a exportação de bens primários.
Ele se apóia na hipótese do Bresser de que a poupança externa substitui a poupança interna e de que o investimento precede a poupança, além de dizer que a demanda agregada é quem define o ritmo do progresso tecnológico.
Mas a parte alta do artigo é esta frase:
Mas a parte alta do artigo é esta frase:
No que se refere a hipótese de inelasticidade do produto potencial com respeito a demanda agregada, a boa teoria econômica e a evidência empírica (Oreiro et al, 2010; Libanio 2009) mostram que a mesma é igualmente falaciosa.
Agora sabemos onde buscar a boa teoria econômica...
O outro artigo é:
Desindustrialização e a ortodoxia (Valor Econômico, 26-04-2012)
Aqui ele mostra que a concentração de renda no Brasil não tem nada a ver com o nosso modelo de industrialização, com o protecionismo, a intervenção estatal, financiamentos subsidiados e prejuízos estatizados, e muito menos com a inflação que este modelo gerou. A renda é concentrada porque já era concentrada. A industrialização só agravou algo que já existia.
E por isto não tem problema o Governo continuar tomando as medidas que está tomando, a concentração de renda já estava aí.
E assim, desvalorizar câmbio, descuidar da inflação, etc, são medidas boas que garantem o crescimento que no futuro trará ganho para todos que perderem renda agora. Aquele futuro que estamos esperando desde os anos 50...
E desvalorizar câmbio não tem nada a ver com maior poupança externa, pois mais uma vez, câmbio é variável exógena. Você acorda e joga ela para onde quer.
Agora eu sei onde buscar a boa teoria econômica...
O Professor Oreiro é uma figura e tanto.
Assumir que a taxa de câmbio (real, eu presumo) como exógena é uma sandice sem tamanho. Duvido que exista neste planeta, neste momento, algum policy-maker senior que não ache o conceito de taxa de câmbio real exógena uma bazófia de analfabeto funcional. Como macroeconomista, o Professor Oreiro é um espadachim desastrado.
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