teste

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Parabéns!

Hoje o Cristiano Souza defendeu sua tese. Temos um novo doutor na praça! Um excelente trabalho.O orientador foi o Fabio Kanczuk e a banca, além do blogueiro, teve o Mauro Rodrigues Junior, o Simão Davi Silber, e o Celso de Campos Toledo Neto.P.S.A tese do Cris é um teste empírico-econométrico sobre a hipótese do Brasil ter pego a doença holandesa, ou seja, se seria válida a tese que a elevação dos preços das commodities implicaria apreciação cambial, queda da exportação de manufaturados e, consequentemente, da produção industrial.Há evidência de...

Primário, primária...

A queda das exportações de bens manufaturados, bem mais expressiva que a observada no caso dos produtos primários, tem gerado frêmitos em setores que temem o retorno do país à condição de exportador de matérias-primas de baixo valor agregado e pouca intensidade tecnológica. Obviamente trata-se de analistas cuja compreensão do conteúdo tecnológico do agronegócio, por exemplo,...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Artigo interessante do Pedro Cavalcanti e do Renato Fragelli

Uma Nota Sobre Desvalorização, Crescimento e a Relação entre Poupança Doméstica e CâmbioPedro Cavalcanti FerreiraRenato Fragelli CardosoIntroduçãoO argumento de Bresser-Pereira sobre desenvolvimento econômico e política cambial, exposto no artigo “A Tendência à Sobrevalorização da Taxa de Câmbio,” reflete uma linha de pensamento que vem defendendo há tempos controle de câmbio como política de crescimento. Neste caso específico, segue a seguinte lógica: 1) A política cambial é a mais estratégica entre as políticas macroeconômicas destinadas a estimular...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Uma resposta

"qual sua opiniao sobre o cambio de equilibrio de 2,60 no estudo da Goldman?"Se o que a GS fez foi o que eu imagino que tenha feito, eu acho o exercício muito limitado.Acredito que a GS fez uma conta de PPC para o real, isto é, ajustou a taxa de câmbio ao longo de determinado período pelo diferencial de inflação Brasil-EUA e calculou uma média. Eu tenho essa conta pronta,...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Transferência Imaculada

Da superação dos efeitos da crise política de 2002 até a eclosão da crise de 2008 o Brasil viveu um momento bastante positivo. O PIB se expandiu à taxa de 4,7% ao ano por cinco anos, ritmo substancialmente superior ao de anos anteriores e mais próximo à expansão global. A diferença entre o crescimento médio mundial e o brasileiro, que chegara a quase 2% a.a em 2000, tornou-se levemente negativa no ano passado, mostrando que o desempenho do país não resultou apenas do impulso externo.De fato, esta dinâmica se amparou na demanda interna, cujo crescimento...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O mundo gira; a Lusitana roda

Valor Econômico (6,7 e 8/Novembro/2009)Valor: Como é sua avaliação do governo Lula?Conceição: Muito boa. Esta é a minha avaliação e de 70% da população. Na verdade, só a classe média dita ilustrada e a grande imprensa são contra. Contra também não sei o quê. Caiu a inflação. Portanto, mantiveram a política econômica dura que diziam que não iam manter, mas mantiveram. Contra meu ponto de vista. Perdi a parada, mas fico contente que tenha perdido, porque naquela altura ia ser complicado. (...). Também acertaram na política social, com o Bolsa Família.Folha...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Entrevista do Samuel

Achei excelente esta entrevista do Samuel ao Fernando Dantas, do Estadão. Uma análise lúcida e que, na publicação, ainda tinha a vantagem de estar ao lado de um belo artigo do Fabio Giambiagi sobre reforma previdenciária, explorando temas paralelos. * * *O economista Samuel Pessôa, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, acha que o Brasil já escolheu um modelo econômico de baixa poupança e câmbio valorizado. Ele diz que essa opção deriva da Constituição de 1988 e das políticas públicas desde a redemocratização...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Malditos recursos! (Cristiano Souza e Alexandre Schwartsman)

Uma observação curiosa no estudo do crescimento econômico é que países ricos em recursos naturais não parecem conseguir fazer bom proveito dos mesmos e acabam por apresentar baixas taxas de expansão. Esse fenômeno foi batizado na literatura econômica de maldição dos recursos naturais e sua ocorrência em Angola, Camarões, Chade, Congo, Nigéria, Serra Leoa, produtores de petróleo no Oriente Médio já está documentada. Por outro lado, Botswana e Noruega provam que essa maldição não é destino inescapável.A literatura reconhece que o crescimento pode...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Câmbio e política fiscal

Prometi que, quando tivesse tempo, mostraria o modelo que sugere aperto fiscal para levar a um câmbio mais depreciado. Esta não é a única abordagem possível (quem preferir trabalhar com o diagrama de Swan há de chegar a conclusões semelhantes), mas tem a vantagem de integrar a análise num contexto explícito de IT, o que permite chegar a conclusões acerca de efeitos de variáveis nominais sobre reais que seriam difíceis de tratar sob outras estruturas. O modelo é parente do que apresentei em outros posts (ver, por exemplo, http://maovisivel.blogspot.com/2009/04/ainda-o-fardo-do-economista-neoclassico.html#comments,...