Hoje o Cristiano Souza defendeu sua tese. Temos um novo doutor na praça! Um excelente trabalho.
O orientador foi o Fabio Kanczuk e a banca, além do blogueiro, teve o Mauro Rodrigues Junior, o Simão Davi Silber, e o Celso de Campos Toledo Neto.
P.S.
A tese do Cris é um teste empírico-econométrico sobre a hipótese do Brasil ter pego a doença holandesa, ou seja, se seria válida a tese que a elevação dos preços das commodities implicaria apreciação cambial, queda da exportação de manufaturados e, consequentemente, da produção industrial.
Há evidência de relação inversa entre preço de commodities e a taxa de câmbio, i.e, controlando para uma série de outras variáveis acha-se, no vetor de cointegração, esta relação, em particular no período 2003-08.
Isto dito, não se encontra impacto negativo e signficante de preços de commodities sobre a exportação de bens manufaturados, seja no vetor de cointegração, seja num modelo de gravitação.
Da mesma forma, não há evidência de que a elevação dos preços de commodities tenha afetado negativamente a produçao industrial. Pelo contrário, há alguma evidência de relação positiva entre estas variáveis.
Outros autores haviam chegado a esta conclusão, mas (como eu fiz) por uma análise empírico-descritiva, isto é, acumulando evidências como o desempenho da produção industrial, dos investimentos, etc. O Cris faz isto de forma mais rigorosa, através da utilização de instrumentos econométricos, como VARs, VECs, estimaçao de relações de co-integração, e painel.
Vou ver se há alguma forma de deixar a tese online. Segundo o Cris, haverá uma cópia em PDF que deverá ficar disponível no site da USP.
95 comentários:
Alex,
Você pode perguntar pra ele se é possível que a tese seja disponibilizada, inclusive através de link neste blog?
Muitos parabéns para o Cristiano!!!
Valeu!
A
Sobre o que a tese?
Que conclusoes chegou?
Alex,
um dos resultados da tese do Cristiano é que, apesar da apreciação cambial, não estamos sofrendo da doença holandesa?
Mas o que caracteriza o mal holandes? No Brasil, os defensores do diagnóstico da doença holandesa definem como caracteristicas desta situação a desindustrialização e a reprimarização da economia, provocadas pelo câmbio apreciado.
Ou seja, a economia entra num processo autofagico (não sei qual é o melhor termo, mas parece que a apreciação não tem fim, as pessoas não tem criatividade para aproveitar oportunidades, o setor de serviços não existe, a própria redução das exportações com aumento das importações não reverte o câmbio, etc).
A economia tenderia a desaparecer, como se ela e o câmbio tivessem sido capturadas por um buraco negro.
No manual de macroeconomia do Jeffrey Sachs (2000), há uma definição diferente desta corrente no Brasil, e que é mais próxima da visão que o Samuel Pessoa apontou na entrevista dele ao Estadão (é interessante citar o Sachs porque o texto é bem anterior ao debate atual no Brasil).
Segundo ele, o mal holandes é o deslocamento da produção do setor comercializável para o não-comercializável, e este deslocamento não é um mal, mas uma resposta ótima para o aumento da riqueza do país. O deslocamento da demanda doméstica não está exclusivamente associado à apreciação do câmbio, mas pode ser provocado por uma expansão dos gastos publicos sem uma correspondente redução do gasto privado.
A economia fica mais "rica" e isto provoca uma realocação de recursos entre os setores. E o termo "mal holandes" seria equivocado, por tratar apenas o lado dos produtos comercializáveis, e ignorar os efeitos positivos no lado do setor de serviços, por exemplo.
Em síntese, a "doença holandesa" seria o deslocamento da demanda entre os setores comercializaveis e os não-comercializaveis, e na Holanda este deslocamento foi exlicado pela apreciação cambial.
Sendo assim, a questão correta no Brasil não seria outra? Deveríamos primeiro verificar se há este deslocamento entre os setores. Caso exista, verificar quais variáveis e em qual magnitude estão afetando este deslocamento. No caso, considerar o efeito do câmbio e também da expansão dos gastos públicos (que também gera um efeito-riqueza).
Então, para ser válida a tese da "doença holandesa", teríamos de encontrar um deslocamento entre os setores, estamos tendo? E os gastos publicos e privados crescendo não teriam nenhum efeito sobre isto?
Peço ajuda para entender isto melhor.
O Sachs tem alguns trabalhos comentando a doença como parte da pesquisa que ele fez sobre "a maldição dos recursos naturais". Um dos argumentos é que, no longo prazo, a doença holandesa prejudica o crescimento por reduzir o efeito de apredizagem que a exportação de manufaturados teria.
Eu não compro esse argumento, pode até ser relevante em alguma margem, mas se fosse tão importante não seria consistente com o que ocorreu com os EUA e o Japão nos últimos 20 anos.
O trabalho de Melitz sobre comércio destaca a importância da firmas serem heteronêneas e que a valorização pode ter um efeito de seleção (as indústrias menos produtivas saem do mercado liberam recursos/fatores para setores mais produtivos), algo como um modelo ricardiano com n setores e dinâmico.
O problema com esse tipo de argumento é a capacidade da economia de deslocar fatores entre firma e setores. Existe margem para histerese e dificuldades decorrentes da falta de um sistema financeiro capaz de facilitar essa realocação. Para variações pequenas de câmbio isso não deve ser problema, mas um choque realmente grande, como o choque do petróleo nos anos 1970, podem fazer todo a diferença.
O paralelo mais claro eu acho que é o caso dos países comunistas que abriram o mercado rápidamente. O Sachs dedica estava nessa história como consultor de vários países e em alguns textos culpa a falta de assistência financeira dos países ricos pelo fracasso em muitos desses países. BS.
Justin Lin tem alguns textos em que defende que o problema foi a velocidade da abertura com uma economia com elevada proporção de firmas não competitivas e a incapacidade de alocar os recurso para promover o ajustamento.
Alex,
Agradeço não só o destaque no blog, mas principalmente a leitura cuidadosa do trabalho e os comentários muito pertinentes, que ajudaram a melhorar muito o texto final.
Para quem se interessar, há dois links onde acredito que a versão eletrônica esteja disponível em alguns dias:
http://www.teses.usp.br/
http://www.fea.usp.br/teses_dissertacoes.php
Sim, Rogerio, voce fez um bom ponto: um teste informativo sobre a "doenca holandesa" pode ser feito observando a alocacao dos fatores de producao em diferentes setores.
"O"
Alex,
mas ele fez uso de "médias móveis trienais", tal qual o "mestre" Ignacio Rangel????
Brincadeirinha.......e parabéns!!
Sempre é bom ver nascer mais um macroeconomista sério no Brasil....apesar de que, parodiando o Juca Chaves (são-paulino, por sinal)...."a cada dia , para a alegria do Brasil, morre um ladrão e nascem dois..."
A versão econômica (triste realidade em nosso país...) seria:
"...a cada dia , para a alegria do Brasil, morre um Rangel e nascem
15*...."
*direto da Urca...ou da nove de julho, novo bastião da bobagem nacional...
abs
Rogério Ceni
(ainda líder e rumo ao título)
Parabéns Cristiano! Ano que vem é minha vez de defender.
A gente estava na mesma turma do curso de Macro do Dudu e do Mauro?
Abs,
Daniel Coelho
Ele e liberal,ou voce levou ele para o mal caminho;
Alex, algo para comentar sobre a nova medida fiscal de nosso caro ministro da fazenda? O que você pensa de aquecer uma economia já com "aquecimento contratado"?
Obrigado. Felipe
"O que você pensa de aquecer uma economia já com "aquecimento contratado"?"
Lance de gênio Felipe, desde que o objetivo seja fazer a curva de juros empinar... Sua pergunta já contem a resposta.
Não sei o que é "mal caminho"? Em que língua você está "escrevendo"?
Cristiano, parabens!!
Mas nao deixe a peteca cair. Comece desde agora a limpar os artigos da tese para submissao para alguma revista.
"O"
Alexandre,
Transmita meus parabéns ao Cristiano. É bom ter mais um doutor, forjado no rigor da ciência, em vez de formado no rigor da achologia das Unicamps da vida.
José Coelho
Xará,
Você pode perguntar ao Cristiano como ele conseguiu compaginar trabalho e a elaboração da tese? Eu admiro muito às pessoas que conseguem fazer isso.
De novo parabéns para o Cristiano!
Abrs,
A
Cristiano, meus parabéns a você também (daqui a pouco vão dizer que quero uma vaga de estagiário).
Como o "O" sugeriu que você publique artigos, será que a REP publicaria? E neste ano eleitoral, acho que sua tese será bem debatida e utilizada.
"O", achei interessante a idéia do teste informativo (mas se você publicar alguma coisa testando isto, corre o risco de perder a identidade secreta...).
E a dificuldade em encontrar indícios da "doença holandesa" no Brasil não é só da ortodoxia, o Bresser Pereira também está com dificuldade, vejam o que ele escreveu:
"Como no Brasil a doença holandesa não é óbvia como nos países exportadores de petróleo, analistas negam sua existência. Argumentam que o país continua a aumentar a produção industrial e sua exportação. O que é verdade. Além disso, como o mercado interno cresceu muito devido às políticas distributivas do governo, esses analistas veem que as empresas industriais estão investindo, e novamente se recusam a reconhecer a desindustrialização. Não obstante, enquanto a China se transforma na fábrica do mundo e a Índia, na produtora universal de softwares, o Brasil vai gradualmente se transformando na fazenda do mundo." (VE - 25/11/09)
Se, como ele mesmo diz, é verdade que a produção industrial e as exportações, bem como os investimentos, estão crescendo, fica dificil mesmo acreditar na doença holandesa (e ele esquece de dizer que o nosso pouco espaço no mercado mundial de software se deve à lei de reserva de mercado de informática, que priorizou o hardware e não pensou na importância do software, que se desenvolveria mais se os pc´s tivessem se popularizado mais cedo aqui).
O Lemgruber ontem defendeu bandas cambiais alargadas, e disse que poupança interna não tem nada a ver com câmbio:
"Está na moda dizer que a taxa de câmbio está relacionada ao nível de poupança. Daí o fato de se poder ter um câmbio tão desvalorizado na China e um câmbio tão valorizado no Brasil. Nada mais falso. A correlação entre taxa de poupança e grau de supervalorização cambal não tem comprovação empírica. É apenas uma nova teoria aparentemente elegante mas sem evidências concretas." (JB -25/11/09)
"Mal caminho" é o oposto de "bem ando", ou eu bem ando ou eu mal caminho.
Parabéns ao Cristiano. Precisamos ler a tese antes de criticar ou elogiar.
"O" (e todos os demais também),
pesquisando por aí, eu encontrei o seguinte artigo, bem interessante sobre a desindustrialização da economia economia brasileira:
http://www.scielo.br/pdf/rep/v28n1/a04v28n1.pdf
Analisando os dados ele conclui que não houve "desindustrialização" e que não estamos contaminados com a "doença holandesa" no país (mas cita a preocupação futura com os impactos da apreciação cambial na indústria).
E ele se guia pela seguinte definição de desindustrialização :"desindustrialização se manifesta como um fenômeno em que a perda da importância da indústria vis-àvis o setor de serviços tende a ser mais expressiva em termos da participação relativa no emprego total que na oferta total." (baseada em Rowthorn e Ramaswany).
O que você acha?
Caralho rogério...vai estuda e para de achar que isso é cursinho virtual...
Mas vou te ajudar..Para conceituação moderna de desindustrialização leia Cambridge Journal of Economics´, volume 33, n. 3, may 2009.
"Characterising deindustrialisation: An analysis of changes in manufacturing employment and output internationally"
Uma sugestão: vá aprender o básico antes. Esse paper usa econometria que vc nao sabe..
Abraços
Ah, e olhe até qual período o Nassif analisa...2005!
De fato, foi a partir desse ano que os modelos mostram sobrevalorização do real. Seria mesmo dificil encontrar qualquer coisa...
"E ele se guia pela seguinte definição de desindustrialização :"desindustrialização se manifesta como um fenômeno em que a perda da importância da indústria vis-àvis o setor de serviços tende a ser mais expressiva em termos da participação relativa no emprego total que na oferta total." (baseada em Rowthorn e Ramaswany)."
Nao li o artigo, mas essa definicao parece-me non-sense (ou estou perdendo alguma peca do quebra-cabecas). Uma perda mais expressiva em participacao no emprego da industria do que na oferta total apenas caracteriza que o crescimento de produtividade na industria eh mais rapido que no resto da economia.
"O"
"Como no Brasil a doença holandesa não é óbvia como nos países exportadores de petróleo, analistas negam sua existência. Argumentam que o país continua a aumentar a produção industrial e sua exportação. O que é verdade. Além disso, como o mercado interno cresceu muito devido às políticas distributivas do governo, esses analistas veem que as empresas industriais estão investindo, e novamente se recusam a reconhecer a desindustrialização"
Talvez o façam porque:
(a)"o país continua a aumentar a produção industrial e sua exportação. O que é verdade."
(b) "as empresas industriais estão investindo"
Eu nunca tinha pensado desta forma, mas, de fato, a produção crescer e os investimentos aumentarem são prova definitiva da desindustrialização...
O André Nassif analisou até 2005 mesmo, mas o Bresser Pereira, que o Nassif cita e contrapõe no artigo, já dizia em 2005 que o país sofria da doença holandesa. E o artigo mostra que até 2005 isto não acontecia.
Aí, eu até tentei ler o artigo indicado, mas quando vi que na primeira nota a autora agradecia ao Paulo Gala e Gabriel Palma eu não consegui ler mais. Desculpe.
E uma curiosidade sobre a quermesse.
Luigi Pirandello tem uma peça de teatro chamada "Seis Personagens à Procura de um Autor". No caso do Brasil e da quermesse, podemos dizer "Vários quermesseiros à procura de um conceito".
A quermesse está à procura de um conceito de desindustrialização. Querem provar, talvez por causa da tese do Cristiano e da discussão aqui neste post, que estamos tendo desindustrialização.
Como os dados estão mostrando o contrário do que querem dizer, fato que o Bresser Pereira reconheceu, querem um conceito que indique algum indicio.
Por isto o comentário raivoso do cara lá em cima. Só isto.
Querido burrinho, não confunda doença holandesa com desindustrialização.
Segundo, Dani Rodrik tb fala do Paulo Gala e nem por isso ele é heterodoxo.
Terceiro, quem é vc para recusar a leitura por ser supostamente heterodoxa, sendo que vc nem conhece a literatura heterodoxa, muito menos a ortodoxa, a não ser por artigos de jornal?
É de uma ignorância tão grande que nem merecia resposta...
Vc acha que o Alexandre ou outros economistas inteligentes tomaram decisam pelo caminho ortodoxo sem ter estudado a fundo a heterodoxia?
Eu mesmo sou ortodoxo, mas jamais falaria uma idiotice dessas...
Com toda sinceridade, tenho pena de vc.
Como eu disse antes, vá estudar economia antes de opniar. Vc não leu o artigo pq não entenderia nada, confesse...
Perdi meu tempo lendo o artigo no CE, muito fraquinho.
"O"
Ao anônimo inconformado,
a única coisa que eu vou confessar aqui é que você não é ortodoxo.
(eu fico impressionado com os "ortodoxos anônimos" que aparecem aqui defendendo a heterodoxia, tão solidários, negando a imagem dos "neoliberais" de coração frio que a ortodoxia possui).
Quem está "confundindo" e dizendo que doença holandesa é sinônimo de desindustrialização são os economistas heterodoxos. Então avise isto quando encontrá-los nos corredores (ou nos próximos artigos que você publicar).
E avise a eles que são os dados que sustentam os conceitos, e não o contrário.
Quanto ao Alexandre e outros terem estudado a heterodoxia antes de se decidirem pela ortodoxia, você disse algo importante.
Nos anos 80, o debate era mais interessante e dava para ir a fundo. Mas hoje, parte da literatura heterodoxa é tão rasa, que as grandes teses deles não dão mais que alguns artigos de jornal.
Você tentou é vender o artigo da Fiona aqui, para ver se iria colher alguma crítica e não escrever besteira no futuro. Confesse.
E pare de falar que eu não sei nada de economia, eu falei isto primeiro. Mas pelo menos eu reconheço a minha ignorância, ao contrário de alguns doutores.
"O", Daniel e Anônimos,
Muito obrigado pelas congratulações.
Só busco olhar os dados antes de falar alguma coisa, seguindo os bons exemplos do Alexandre, Márcio Garcia, Fábio Giambiagi e muitos outros economistas que falam coisas importantes por aí.
Cristiano,
Cadê o PDF da tese?
Redução de crédito explica a queda da produção industrial entre o final de 2008 e o início de 2009?
Rogério,
A meu ver, não só a redução do crédito mas também a queda na demanda externa que reduziu a produção industrial voltada para exportação, e indiretamente das indústrias que no mercado interno abastecem as voltadas para exportação.
Por outro lado a queda na demanda externa por certo se deveu à crise de liquidez que foi sanada com o Bernanke, BC Europeu e outros, jogando dinheiro de helicóptero.
Mas acho preferível ouvir a opinião do Alex sobre o tema, com base em dados factuais.
A queda das novas concessões (preços constantes a dessazonalizadas) entre set-08 e dez-08 foi da ordem de 5% para PJ e 2% para PF. No total, queda de 4,3%.
Se quisermos olhar as concessoões o último trimestre de 2008 relativamente ao terceiro (sazonalmente ajustado, preços constantes), os números seriam -5% (PJ) e -6% (PF).
Em termos do estoque de crédito (também preços, mas sem ajuste sazonal) o crescimento do crédito livre no período foi de 6% para empresas e 1% para indivíduos. Como juros são capitalizados, isto sugeriria uma pequena expansão da PJ e pequena contração para PF (talvez não, porque as operações de leasing cresceram 3%).
A taxa de juros para PJ aumentou 1.4% e para PF 3.8% (média ponderada, 1.9% a.a.).
De qualquer forma, é muito difícil argumentar que o crédito teve este efeito todo.
Por outro lado as exportações de manufaturados caíram 17% (em volume) e as de semi-manufaturados 29% (-19% para as exportações de industrializados em geral).
Eu diria que o impacto externo foi mais importante que o crédito. Não por acaso, a queda da produção industrial no período foi um fenômeno global.
Fora isto o Brazil começou a recuperar produção já em janeiro, com expansão de 13% até set-09 (11% até agosto). Neste meio tempo (ago) o produto industrial global cresceu entre 1% e 2% dependendo da estrutura de pesos que se use.
Eu acho difícil argumentar que se tratou de problema local. Parece que a solução, sim, foi local.
Alex,
o "Banco Central errou , e muito, na condução da política monetária durante a crise?"
Daria para abaixar a selic em 4 pontos percentuais??????????????????????????????????
abs
Rogério Ceni
(agora lutando pela Libertadores....)
Smart,
obrigado pela resposta.
Então Alex, a questão de fundo é a tentativa de dizer que a atuação do Bacen aprofundou os efeitos da crise aqui, e que poderíamos ter tido uma redução maior da taxa de juros.
E viram que o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, que chamou de terrorista a previsão de elevação da selic em 2010 por causa do gasto publico, ao fazer as projeções do orçamento anual utilizou dados próximos à ultima pesquisa Focus, com Selic a 10,35% no final de 2010?
O Rogério pombo correio se refere ao artigo do Oreiro.
Alexandre, eu também tenho dificuldades em assumir que a queda das exportações tenha provocado a queda brutal da produção industrial. Isso pq o Brasil é um dos países mais fechados do mundo, e as exportações representam pequena fatia do PIB industrial. Eu imagino que a queda foi devido ao panico gerado nos empresarios, cheios de estoques e com as piores perspectivas possiveis, dado a gravidade da crise. Esse medo fez com que diminuissem bruscamente suas produções e suprissem a demanda com o excesso de estoques.
Faz sentido Alex?
Artigo do sr. "Or & cia" no jornal o valor (online) de 01/12:
Os erros do Banco Central na gestão da crise financeira. Gostaria de ver os comentários a respeito, se é que será "possível"!
Abs,
Nao eh tao pequena relativamente aa producao industrial. Fica entre 20 e 25 pc, o que explicaria fracao consideravel da queda. Mas eh bem prpvavel que panico/estoques tenham feito estragos tambem.
Isto dito, os numeros de credito nao parecem endossar a ideia de que - como nos EUA, por exemplo - a variavel financeira tenha sido a principal causa da queda da demanda domestica.
No que se refere aas exportacoes, contudo, p colapsp do trade financing desempenhpu papel central. Que tal controle de capital em trade finance?
E o "p" fica muito perto do "o" no teclado do iPhone...
Alex,
A minha dúvida é se a forma de atuação do BC provendo liquidez via redução de compulsório condicionada à aquisição de carteiras, ao invés de fazê-lo de forma incondicional, e simultaneamente fazer corte na taxa SELIC não teria sido mais acertado.
E aí Alex o "DEUS" estado resolveria o problema de Dubai?
Só falta dizer que deveria ser criada uma lei proibindo bancos de emprestar para países estrangeiros.
A lição que aprendemos com a crise é que tem que deixar o mercado se ajustar.
Como o Belluzzo criticaria o Bacen:
- "O Banco Central merece tomar um monte de porrada."
- "Para variar, o Banco Central está na gaveta de alguém. Só dá para entender assim."
- "Observando o retrospecto dele, você nota que em jogos cruciais ele cometeu atos que redundaram em grandes prejuízos pros cidadãos."
- "Vamos matar a taxa Selic! Ela já morreu hoje!"
mais em:
http://noticias.uol.com.br/tabloide/critica/2009/12/01/ult6150u41.jhtm
O Valor, em matéria publicada hoje, comenta sobre um trabalho do FMI que avalia positivamente a atuação do Bacen na crise.
Link do trabalho
www.imf.org/external/pubs/ft/wp/2009/wp09259.pdf
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1400024-9356,00-PRODUCAO+INDUSTRIAL+TEM+DECIMA+ALTA+SEGUIDA+EM+OUTUBRO+MOSTRA+IBGE.html
???Ué....o Brasil não está apresentando sinais claros de "desindustrialização"????
abs
Rogério Ceni
"???Ué....o Brasil não está apresentando sinais claros de "desindustrialização"????"
Mas você também! Não entendeu? Olhe só:
"Como no Brasil a doença holandesa não é óbvia como nos países exportadores de petróleo, analistas negam sua existência. Argumentam que o país continua a aumentar a produção industrial e sua exportação. O que é verdade. Além disso, como o mercado interno cresceu muito devido às políticas distributivas do governo, esses analistas veem que as empresas industriais estão investindo, e novamente se recusam a reconhecer a desindustrialização"
Você não percebeu que aumento da produção industrial e do investimento são, na verdade, sintomas de desindustrialização?
Se não entendeu, me deixe explicar:
"One through nine, no maybes, no supposes, no fractions. You can't travel in space, you can't go out into space, you know, without, like, you know, uh, with fractions - what are you going to land on - one-quarter, three-eighths? What are you going to do when you go from here to Venus or something? That's dialectic physics."
http://www.imdb.com/title/tt0078788/quotes
Entendeu agora?
"O Valor, em matéria publicada hoje, comenta sobre um trabalho do FMI que avalia positivamente a atuação do Bacen na crise."
Que ironia... um economista do Bank of Japan falando de atuaçoes de outros bancos centrais.
Nada contra o paper, mas isso é curioso.
Talvez a grande diferença do Bacen brasileiro pros outros é a "sintonia" com o mercado. O Bacen deixou de ser uma instituição política pra atuar pra valer no mercado. Mas, do mesma maneira que todo brasileiro é um tecnico de futebol, todo economista acha que é diretor do BC. Só que esquecem que analistas de mercado não são jogadores de futebol...
Alex, o Krugman deixou quicando...
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2009/12/02/premio-nobel-krugman-ve-risco-de-bolha-brasil.jhtm
"Dizer que o Brasil é uma boa história não é o mesmo que dizer que se tornará uma superpotência econômica no ano que vem, e é isso que os mercados estão dizendo", declarou Krugman.
O economista afirmou que o cenário econômico brasileiro "não é de apocalipse, não é a Argentina, mas não é saudável".
Na física existe um resultado chamado "Efeito Mpemba", que foi descrito e verificado em vários experimentos.
Se ele pudesse ser aplicado à economia ajudaria a fundamentar a tese da desindustrialização.
O "efeito Mpemba" diz que a água morna congela mais rápido que a água fria. É um paradoxo aparente.
Se a água morna congela mais rápido que a fria, poderíamos dizer também que uma economia com aumento da produção industrial e do investimento tenderia a se desindustrializar mais rápido.
Esta seria uma forma de fundamentar a tese da desindustrialização. Pois seria o dado que falta para comprovar o diagnóstico da doença holandesa.
Rogério ainda não entendeu que o fenomeno da desindustrialização pode ser saudável e que é estrutural e não de conjuntura. Não é o fato de sair algum trimestre de recuperação (alguem esperava o contrário, após uma queda daquela magnitude??) que definirá o fato de um país não sofrer de desindustrialização. E ainda não sabe a diferença dela para a doença holandesa...
Palpiteiros são um problema em tda profissao...
Debater com pessoas recalcadas sempre é complicado, mas vamos lá.
Você, mais uma vez, está escrevendo para a pessoa errada.
Quem deve entender que a desindustrialização não necessariamente é sinal de retrocesso não sou eu, mas a heterodoxia. E é isto é uma das coisas que a entrevista do Samuel Pessoa tenta mostrar.
Quanto à desindustrialização, entendida como a realocação de fatores entre o setor de bens comercializáveis e o setor de bens não-comercializáveis, pode ser provocado por vários fatores, entre eles a doença holandesa. O gasto publico desenfreado também pode causar o mesmo efeito.
Então a relação entre desindustrialização e doença holandesa está na possível causalidade. Mas a heterodoxia grita como a besta do apocalipse que estamos já sob o efeito da doença holandesa e padecendo de desindustrialização. Mas tirando a queda recente, que dados sustentam isto? Os conjunturais não estão fazendo isto. E como avaliar o movimento estrutural da economia senão a partir da série de dados conjunturais?
A heterodoxia quer encontrar um pretexto para intervir no câmbio. É apenas isto. Se apropriaram do conceito de doença holandesa, mas não está dando certo. Como diria o Garrincha, pode até falar em doença holandesa e desindustrialização, mas já combinaram isto com os dados?
Para a heterodoxia, a intervenção na taxa de câmbio tornou-se o santo graal da economia brasileira. Nada além da questão cambial é dito.
E na sua opinião, estamos tendo ou não desindustrialização? Nas suas palavras parece que já estamos numa tendência de desindustrialização.
O conceito de desindustrialização é relativo meu caro. Portanto, basta que os outros setores cresçam mais que a indústria e estaremos num processo de desindustrialização. Ou seja, mesmo a industria crescendo, haveria desindustrialização.
Pegue a série (isso não é conjuntura sua anta) da participação da indústria no PIB a preços constantes e a participação do emprego industrial no emprego total. Vc vai perceber que a desindustrialização é um fato. A questão é: ela é patológica (precoce) ou não. Os heterodoxos e alguns ortodoxos acham que é precoce. Os outros acham que não.
O problema é que a palavra desindustrialização tem um sentido pejorativo. E da forma como é alardeada causa confusão ao leigo.
Resumindo, o Brasil não sofre de doença holandesa, mas está sim numa transição chamada desindustrialização. Se ela é patológica, não sei, e tenho certeza que não será vc q vai me explicar...
Ps.: " E como avaliar o movimento estrutural da economia senão a partir da série de dados conjunturais?"
Essa foi mais ou menos como dizer que analisar o curto prazo é o mesmo que o longo prazo, afinal "como avaliar o movimento de longo prazo senão a partir da sequência de curto-prazos". Se preferir usamos tb pra micro e macro...
É de dar pena...
Alex, creio que as discussões que você e outros economistas "do mercado" tiveram com o prof. Delfim Neto recentemente dariam um ótimo post, não??
As discussões com o Delfim estão publicadas? Se não, realmente, valem um bom "post". Aliás mesmo se estiverem publicadas, ainda valeriam um "post" com mais reflexões.
Alex e O,
O quê vocês pensam do livro que o Carlos A. Végh está escrevendo? http://econweb.umd.edu/~vegh/book/book.htm
Abrs,
A
"Meu caro" (só conheço uma pessoa que usa esta expressão...),
o Bresser Pereira é quem precisa entender que desindustrialização é um conceito relativo, podendo ocorrer tanto por uma atrofia do próprio setor industrial quanto por um descompasso entre as taxas de crescimento do setor industrial e do setor não industrial. Vá dizer isto para ele.
Mas o seu conceito de "desindustrialização", feito a partir da comparação entre a participação da industria no PIB e a participação do emprego industrial no emprego total, é um pouco limitado. A variação do emprego industrial no emprego total comparado à participação da industria no PIB, pode ser apenas um indicador de variação da produtividade da industria.
E dizer que agora falta apenas avaliar se ela é patológica (precoce) ou não é muito estranho. Até onde eu sei, não há um consenso neste seu conceito e muito menos na conclusão feita a partir dele. Se o seu conceito de desindustrialização é falho, mais ainda é falha a conclusão tirada a partir dele.
Você fala pressupondo um consenso em torno da desindustrialização. Até o Bresser Pereira nega este consenso no artigo dele.
E existiria um "timming" correto para a desindustrialização ocorrer? Se ela ocorre antes deste ponto esperado ela seria patologica? Temos de esperar a renda per capita chegar a determinado valor e a partir daí seria normal a "desindustrialização" ocorrer? Se ela estiver ocorrendo precocemente, que medidas devemos tomar? Teríamos de acelerar o crescimento da renda per capita ou reverter a desindustrialização para garantir o "timming"? Quando é precoce é ruim? Como saber se ela é precoce ou não?
"Meu caro", a questão de fundo é a politica cambial. E isto você não respondeu. Se há "desindustrialização" e não é provocado pela doença holandesa, como você mesmo diz, então o cambio pode continuar flutuante, sem precisar criar restrições à movimentação de capital, fundo soberano, etc?
Que medidas devem ser tomadas então? O que está causando esta desindustrialização? O que fazer em relação ao gasto publico?
Você não provou nada, e deixou inúmeras perguntas sem respostas. E se eu sou tão imbecil ou palpiteiro, por que se preocupar tanto comigo ou minhas opiniões? Não entendo mesmo.
E sobre séries temporais, você acha que se chama "série" por quê?
acho que digitei timming e era para ser timing.
O Vegh eh um economista de primeira e um dos que mais sabem sobre macroeconomia latino-americana.
"O"
"O quê vocês pensam do livro que o Carlos A. Végh está escrevendo?"
Parece interessantíssimo. Vou ler com mais cuidado, mas a abordagem formal endereçando problemas típicos de economias em desenvolvimento (mercados de capitais incompletos, etc) é promissora.
Como é burrinho...Vamos lá!
"A variação do emprego industrial no emprego total comparado à participação da industria no PIB, pode ser apenas um indicador de variação da produtividade da industria."
Primeiro que eu não disse variação e sim participação. Leia melhor.
Segundo, vc ainda não entendeu que a porra da industrialização pode ser um efeito natural e benéfico? É claro que pode ser um indicador de variação da produtividade da indústria. Em que q isso prejudica o conceito? Se ocorrer via aumento da produtividade, ótimo, temos uma desindustrialização benéfica, natura e não patológica. Qual o problema aprendiz?
"Até onde eu sei, não há um consenso neste seu conceito e muito menos na conclusão feita a partir dele."
Pois é. Vc concluiu que o seu saber vai até muito pouquinho. Parabéns!
"E existiria um "timming" correto para a desindustrialização ocorrer?"
Não existe um timing, mas existe uma regularidade empírica que aponta um intervalo médio da renda per capita em que ocorreu a desindustrialização daqueles paises que lograram o desenvolvimento.
" Se ela ocorre antes deste ponto esperado ela seria patologica?"
Não é um ponto, e sim um intervalo. Não é possível afirmar que é patológica, mas aumentam as chances que seja.
"Temos de esperar a renda per capita chegar a determinado valor e a partir daí seria normal a "desindustrialização" ocorrer? "
Essa pergunta foi tão imbecil que não merece resposta. Novamente bateu aquela pena...
"Se ela estiver ocorrendo precocemente, que medidas devemos tomar? Teríamos de acelerar o crescimento da renda per capita ou reverter a desindustrialização para garantir o "timming"? "
A primeira pergunta depende das causas da desindustrialização. Não espere que eu te justifique tdas caro burrinho. A segunda pergunta repete a imbecilidade acima. Mais pena...
"Quando é precoce é ruim? Como saber se ela é precoce ou não?"
Já respondi a primeira pergunta. Nem sempre, mas as evidências apontam que aumentam as chances de um retardo no desenvolvimento.
Quanto a como saber se ela é precoce, porra basta ela ocorrer antes daquele intervalo dado pelos países que se desenvolveram. Não há juizo de valor. É o mesmo que perguntar quando um bebe tem um nascimento precoce. Porra, quando ele nasce antes do previsto! Isso é ruim, nem sempre, mas aumentam as chances sua anta!
"Se há "desindustrialização" e não é provocado pela doença holandesa, como você mesmo diz, então o cambio pode continuar flutuante, sem precisar criar restrições à movimentação de capital, fundo soberano, etc?"
É claro animal. Se eu to dizendo que a apreciação cambial não é a causa da desindustrialização, pra q eu vou mexer no câmbio? É mta burrice junta!
"O que está causando esta desindustrialização? O que fazer em relação ao gasto publico?"
Diversas coisas. Problemas tributários, trabalhistas, instituições, rent-seeking, educação... Gasto público tem que diminuir desacelerar vis-a-vis o PIB. Qual a dúvida?
"E se eu sou tão imbecil ou palpiteiro, por que se preocupar tanto comigo ou minhas opiniões? Não entendo mesmo."
Pra vc fazer assim como todo iniciante no assunto: ouvir, estudar, tirar dúvidas e dps de tudo isso ser bem cauteloso com recomendações e palpites. Vc mesmo ja confessou que nem acabou de ler o livro introdutorio de macro..ja quer falar de desindustrialização. Menas, menas...
Muito obrigado pelas respostas, Alex e O.
Eu descarreguei os 8 primeiros capítulos e estou lendo bem devagar. O livro vai ser muito mas muito amplo.
Eu também gosto muito do economista chileno José De Gregorio, que agora é o Presidente do Banco Central do Chile.
Abrs,
A
O livro do José Gregorio de macroeconomia é muito bom.
Peço licença a todos os 17 leitores do blog do Alex para ocupar este espaço mais umva vez. Mas será para uma boa finalidade.
Há um anônimo que insiste em dizer que estamos vivendo uma desindustrialização na economia brasileira. E ele tem um conceito de desindustrialização diferente da forma utilizada pelo Bresser Pereira e outros.
Para o nosso anônimo, a discussão é se o setor industrial está perdendo espaço para o setor de serviços, ou seja, a economia brasileira estaria se especializando no setor de serviços.
Mas Bresser Pereira e Cia, nos seus artigos, como justificativa para intervir no cambio, gritam aos quatro ventos que o fim da industria brasileira está próximo. Desindustrialização para eles é o fim da industria mesmo.
Mas voltando ao nosso herói anônimo, que gosta de ser sutil nos seus adjetivos, seria interessante neste momento sabermos qual é a sua fonte de inspiração ou até mesmo algo que revele sua identidade secreta.
Peço a vocês um favor. Leiam atentamente todos ou alguns dos comentários do nosso herói anônimo, e prestem atenção nos seus termos, no seu estilo, nos seus conceitos e argumentos utilizados, mas não se preocupem com os xingamentos que nosso anônimo utiliza. Após esta leitura atenciosa, entrem no link abaixo e comparem. O resultado da comparação para mim foi revelador.
http://tinyurl.com/yhabcey
Qualquer semelhança seria mera coincidência? E repetindo o que já foi dito, como anônimos, alguns saem do papel de vítima e perdem toda a polidez.
HUAhuahuahuaHUA
Estou morrendo de rir!!
Mas indo ao que interessa, apanhou e fugiu do assunto?!
Respondi TODAS suas "criticas" e vc saiu com rabinho entre as pernas. Reconheça que deve estudar antes de palpitar para não passar vergonha a toa...
"O livro do José Gregorio de macroeconomia é muito bom"
Rogério, você conhece o livro do De Gregorio? De fato, é ótimo. Então o "anônimo-que-todo-o-mundo-aqui-sabe-que-é-o-JLOreiro" está errado e você passou sim dos livros de nível de introdução à Economia. O livro do De Gregorio é dum nível intermediário-avançado.
Abrs,
A
Opa! Então quer dizer que se virar palpiteiro (pois não leu, e se leu não tem base para criticar) de livros avançados de macro eu tenho, por definição, bom nível de conhecimento?! Ótimo saber! UHAauhuah
Cada uma!
Quanto a eu ser o Oreiro, eu juro estou passando mal de rir!! hUAuhahuaHUA
A começar que o Oreiro acha que existe doença holandesa e é um dos maiores defensores da administração do câmbio. Estou vendo que vcs são bem espertos mesmo! huAUHAHUAU
Só uma dica, não sei se o Alex tem condições de saber a origem (estado) dos meus comentários. Se tiver, vai ver que é do estado do Rio e não DF. Hiii hoooo!
Há, mesmo, um problema com o debate. Há alguns posts alguém (não me lembro exatamente quem foi, porque pode ter sido inclusive alguns dos vários anônimos que comentam por estas plagas) lembrou de forma muito pertinente que a conversa não iria para frente sem uma definição mais precisa do que se entende por "desindustrialização.
Ela pode ser entendida como a perda de participação da indústria no PIB. E isto é fácil de verificar: basta olhar a participação da indústria de transformação no PIB.
Mas acho que este não é o conceito relevante. Se fosse, então o mundo inteiro estaria se desindustrializando (aliás, esta conversa acabou aparecendo na defesa de tese do Cris). Um fato estilizado é que, com o crescimento da renda per capita, a demanda por serviços cresce. Logo (como a maior parte dos serviços é não-comercializável - embora uma fração crescente, como help desk, back office, SAC, etc possa ser importada), necessariamente todos os países que crescem passariam por desindustrialização.
Certamente não é o está em discussão. O que o pessoal da doença holandesa afirma estar ocorrendo refere-se a "desestruturação de cadeias produtivas" (ver, por exemplo, http://comexleis.com.br/news/?p=3595) e destruição da indústria nacional.
Isto também pode ser empiricamente testado. E a evidência desmente esta tese (ver, aqui neste blog: http://maovisivel.blogspot.com/2009/08/uma-tese-com-substancias.html, ou http://maovisivel.blogspot.com/2008/02/doena-holandesa-ou-amnsia.html, ou ainda http://maovisivel.blogspot.com/2008/02/cmbio-internacionalizao-e.html).
O curioso é que este pessoal: (1) reconhece que há crescimento da produção industrial; e (2) que há crescimento do investimento industrial, mas, de uma maneira "instigante" (sempre quis usar "instigante" numa frase) diz que isto apenas mascara a desindustrialização.
Já passamos da fase do déficit de atenção aos dados. Agora atingimos a própria NEGAÇÃO DA REALIDADE ou DISSONÂNCIA COGNITIVA (levei uns 15 minutos para lembrar desta expressão). As evidências em contrário são interpretadas de forma a apoiar a tese original.
Assim se o jacaré não está embaixo da cama, a única explicação possível seria a esperteza do jacaré em se esconder quando procuram por ele, o que só provaria a existência de jacaré embaixo da cama...
Perfeito. Se entendermos desindustrialização dessa maneira, de fato ela não existe. Nenhum desacordo, já que afirmei a existencia de desindustrialização no conceito mais geral e difundido.
No entanto, isso não deve servir para deixar de lado as deficiencias do nosso pais no que se refere, principalmente, aos tributos e infraestrutura...
Abraços do "Oreiro" ahuhauhau
A,
você conhece o cuco, aquela ave que fica no relógio? Então, ela é uma ave parasita. O cuco tem o hábito de colocar os seus ovos no ninho de outras aves que acabam cuidando e alimentando os filhotes de cuco.
O nosso ilustre anônimo tenta fazer a mesma coisa com esta estória de desindustrialização. Tenta colocar aqui uma falsa discussão. É apenas isto.
E eu disse isto num comentário anterior. Como os dados não comprovam a tese da desindustrialização do Bresser Pereira, eles estão refazendo o conceito, na marra, para poder dizer que a desindustrialização está ocorrendo.
Este é o canto do nosso filhote de cuco, dizer que a desindustrialização pode ser uma coisa boa, mas que, no Brasil, ocorre antes do tempo. O cara pressupõe um consenso em torno da desindustrialização. Tanto que ele não avança além deste ponto. É intencional.
Eles estão se apropriando da argumentação do Samuel Pessoa, mas só na forma.
A quermesse fez uma inversão sutil na argumentação. E usou uma receita simples. Primeiro você vende a idéia que a desindustrialização é uma coisa boa, mas só quando ocorrer no tempo certo. Depois você vai lá e usa um conceito dúbio, que qualquer arranjo de dados comprove, e diz que já está ocorrendo no Brasil, só que bem antes do tempo esperado. E pronto.
Mas se a desindustrialização é precoce, pode ser prejudicial ou patológica, e talvez tenhamos que fazer alguma coisa para proteger a nossa indústria. Muito interessante. Eu já estou quase convencido que teremos de liberar mais créditos e capitalizar ainda mais o BNDES, aumentar as tarifas de importação, criar um fundo soberano, intervir no cambio, baixar a selic, reduzir o IPI em alguns setores, etc. Medidas importantes para garantir que a desindustrialização, que é uma coisa boa, aconteça no tempo certo.
E a ortodoxia não poderá questionar estas medidas como intervenções sem data para acabar, pois elas durarão até chegarmos ao "intervalo correto" para a desindustrialização ocorrer. A justificativa não será a partir de nenhum desalinhamento das variáveis econômicas, mas apenas garantir que desindustrialização não sofra um parto prematuro.
Só falta estimar o "intervalo correto". Agora o debate não será mais sobre a taxa de câmbio real de equilíbrio, meta de inflação, superávit primário, poupança externa, selic, etc. Será sobre o intervalo correto que a desindustrialização deveria ocorrer. Nosso herói anônimo é bastante pretensioso, pois tenta sozinho pautar a agenda da pesquisa econômica no Brasil.
Acho que a única coisa precoce aqui seja o fim do anonimato do nosso herói, que não percebia que, quanto mais ele falava, mais transparente ficava o véu do anonimato.
P.S.: Agora fica uma dúvida. Se a quermesse publicar algum trabalho sobre desindustrialização nos termos deste debate aqui, ou a quermesse terá de dar crédito ao nosso herói anônimo ou o nosso herói anônimo terá de explicar esta curiosa coincidência. Mas conhecendo a hipocrisia de ambas as partes, não teremos nenhuma explicação.
Alex, quando eu comecei a escrever, o seu comentário não havia sido publicado ainda. Só vi depois que enviei o meu.
uhahuAhuAHA
O burrinho não sabe ler. Vou bater nele novamente (e ele vai ficar desconversando pra variar):
"eles estão refazendo o conceito, na marra, para poder dizer que a desindustrialização está ocorrendo."
O conceito ao qual me referi é o tradicional e pioneiro.(mas não espero que vc conheça a evolução dessa literatura..) Considerava apenas o emprego industrial e, como eu insisto, o conceito por sí não embute juizo de valor (se é ruim ou boa a desindustrialização). Dps evoluiu para englobar também a queda na participação da industria no PIB.
"este é o canto do nosso filhote de cuco, dizer que a desindustrialização pode ser uma coisa boa, mas que, no Brasil, ocorre antes do tempo."
Vc leu aonde eu dizer que o fato da desindustrialização (definida como part. no PIB e no emprego) no Brasil ocorrer antes do tempo seria prejudicial no Brasil? Copie ai pra a galera ver! Eu não tenho essa resposta animal. uhauhauhA
"Primeiro você vende a idéia que a desindustrialização é uma coisa boa, mas só quando ocorrer no tempo certo. Depois você vai lá e usa um conceito dúbio, que qualquer arranjo de dados comprove, e diz que já está ocorrendo no Brasil, só que bem antes do tempo esperado. E pronto."
Eu não vendo essa primeira idéia. A verdade (NOVAMENTE) é que a evidência empírica sugere um intervalo de renda percapita no qual países começaram a se desindustrializar e lograram o desenvolvimento. Vc nega essa evidência? Apresente a sua! Não conheço ninguem que apresentou evidência contrária...Portanto, ela permanece. Quanto a segunda frase, qual é o conceito dúbio? Apresentei um conceito simples e geral. Quanto a ocorrer antes do esperado já disse que não sei responder se o fato dela ocorrer precocemente (em relação aos países desenvolvidos) é ruim. Isso pq as evidências recentes demonstram um padrão GERAL no qual a industria perde participação relativa cada vez mais cedo em termos de renda percapita.Portanto vc mente quando diz q eu defendo essa tese.
Falando sobre a sua retórica, é interessante notar o desespero. Apanhou ponto a ponto 2 vezes e não se defendeu sobre minhas críticas. E usa uma estratégia infantil de tentar desmoralizar meus argumentos sugerindo que eu seja heterodoxo e novamente tentanto me associar a propostas de administração cambial (mesmo eu tendo afirmado com todas as letras o contrário), capitalização do BNDES (onde disse isso?), fundo soberano (ahmm? onde?) e outras besteiras mais.
Gostaria de desenhar, mas aqui não dá. Sou ortodoxo (desconfio que vc não saiba mto de fato o que significa isso). Defendo que o Brasil não sofre de doença holandesa. Defendo que o problema da competitividade está muito mais relacionado a questões tributária, de infra estrutura, instituições e baixo nível educacional, etc.
A minha questão é simplesmente que vc é um ignorante tentando palpitar e babar ovo. Não conhece nem de perto a literatura sobre esse tema e qq outro tema em economia, não tem menor preparo teórico, desconhece o ferramental analítico e tenta pular as etapas se escondendo atras de uma retórica de mentiras, falsas suposições sobre mim. Não te quero mal. Só quero que vc leia livros básicos de economia, descubra a complexidade e veja que é preciso estudar ainda mais para pensar em falar com toda essa "autoridade".
Pense nisso. Até lá continuará sendo nosso burrinho. E ve se larga essa de Oreiro. Já te mostrei q discordo frontalmente de várias das posições dele. Larga o desespero mlk.
Sabe quando o bar fecha e sempre fica aquele bêbado enjoado que não quer ir embora?
Alguns não perceberam que a festa acabou e a casa caiu.
Anônimo diz (03/12/2009 22:28):
"Vc vai perceber que a desindustrialização é um fato. A questão é: ela é patológica (precoce) ou não."
Wikipedia diz:
"Patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados."
Eu não conheço nenhuma doença boa. Alguém conhece? Alguém conhece alguma "patologia" que não seja prejudicial?
Vá para casa, você já está embolando a lingua e as pernas. Ah! Esqueci! Sua casa caiu.
Ahhh alem do fato de ter tomado porrada novamente e não se defendeu em nenhum dos pontos...até pq so vai conseguir mentindo mais ainda! Daqui a pouco eu viro o Marx na cabeça dele...
uAHhuauahuHAUH
Vc eh mtoooo burrinho mesmo.
EU: "Vc leu aonde eu dizer que o fato da desindustrialização (definida como part. no PIB e no emprego) no Brasil ocorrer antes do tempo seria prejudicial no Brasil? Copie ai pra a galera ver! Eu não tenho essa resposta animal. uhauhauhA"
Seu argumento me citando: "Vc vai perceber que a desindustrialização é um fato. A questão é: ela é patológica (precoce) ou não."
VC: "Eu não conheço nenhuma doença boa. Alguém conhece? Alguém conhece alguma "patologia" que não seja prejudicial?"
Se sentiu ridiculo agora? Vc é analfabeto funcional! EU NÃO DISSE QUE A DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL É PATOLÓGICA! SABE LER? EU DISSE QUE NÃO TENHO ESSA RESPOSTA!
Tenho mta pena de vc cara...Acabou de demonstrar a "DISSONÂNCIA COGNITIVA" que o alex falou! uhAuhauhAuha
O cara copiou um trexo que defendia justamente o meu argumento demostrando a desonestidade dele ao expor uma suposta tese defendida por mim, e pensou que era argumento a favor dele! ahuauhUHAuhA
Sempre tem alguém que pega um trexo sem necho, ou seria um trecho sem nexo? Nem sei mais.
Todos aqui já entenderam a discussão e sabem quem perdeu e quem ganhou este debate. Não adianta estrebuchar.
No mais, é só assistir a comemoração dos flamenguistas, e aproveitar a festa alheia (que aqui está muito boa).
Ao vermos o título depender da atitude de um único time, como o caso do Grêmio, uma possibilidade de garantir a competitividade seria a final do campeonato brasileiro ser entre os times que estão na liderança da tabela e os times que estão na zona de rebaixamento. Ou uma quadrangular entre os líderes, não sei. Mas deveria ter uma forma a estimular os times a disputarem a partida final e diminuir o risco de um time entregar o jogo.
Mas deve ser um mecanismo que atue no tempo certo, não pode ser precoce, porque aí será patológico. Mas se for patologico não tem problema, nem sempre algo patologico é ruim.
Ai que burro...dá zero pra ele!! Rogério, vc eh formado em alguma coisa por alguma faculdade que preste? Tem alguma pos?
Pq serio, vc chega ao ponto do ridículo! ahuAHUHAUAHU
Anônimo, se você disse
"Sou ortodoxo (desconfio que vc não saiba mto de fato o que significa isso). Defendo que o Brasil não sofre de doença holandesa. Defendo que o problema da competitividade está muito mais relacionado a questões tributária, de infra estrutura, instituições e baixo nível educacional, etc"
Então para que ficar inundando discutindo o que não é para discutir? Pelo que entendi, aqui se está criticando a visão pterodoxa de desindustrialização, que não passa de subterfúgio para intervencionismo barato.
Se você de fato acredita no que falou, deveria vir aqui para somar, adicionar críticas as inúmeras que existem contra as baboseiras do Oreiro, do Bresser, do de Paula e praticamente todos os demais da AKB.
"uma possibilidade de garantir a competitividade seria a final do campeonato brasileiro ser entre os times que estão na liderança da tabela e os times que estão na zona de rebaixamento."
Vou começar a concordar com o pessoal que te chama de chato...
Saudações Rubro-Negras
M.
Gustavo, totalmente de acordo! Tudo começou com banalizações, simplificações e pura ignorância do Rogério. Frequento esse blog há 3 anos e desde que o burrinho chegou inundou o espaço com babozeiras e babação de ovo. É uma necessidade de palpitar, e enche o saco ouvir um rec-repete (não tem capacidade critica) sem o menor preparo e cheio de pompa. Só isso. E o pior, achando que "venceu" o debate! huaahUhua
O melhor é ignorar um analfabeto em economia como ele.
Obrigado pelo alerta Gustavo.
Abraços
"Gustavo, totalmente de acordo! Tudo começou com banalizações, simplificações e pura ignorância do Rogério. Frequento esse blog há 3 anos e desde que o burrinho chegou inundou o espaço com babozeiras e babação de ovo. É uma necessidade de palpitar, e enche o saco ouvir um rec-repete (não tem capacidade critica) sem o menor preparo e cheio de pompa. Só isso. E o pior, achando que "venceu" o debate! huaahUhua
O melhor é ignorar um analfabeto em economia como ele."
Caro anonimo,
Eu entendo que voce se ache do balacobaco, mas sem se identificar, sem comprovar doutorado em top 10 school, artigos publicados, ou emprego administrando pelo menos 50 milhoes de dolares de ativos de terceiros, voce eh um joao-ninguem anonimo e deveria se comportar como tal. Para comecar, baixando a bolinha e sendo mais polido com os companheiros de boteco.
"O"
Falou o que não é anônimo. Ele é o "O"!
Qual o currículo "O"?
Marcelo,
eu não questionei o título do Flamengo. Até participei da festa.
Só achei interessante pensar num sistema de incentivos que garanta que as partidas sejam efetivamente disputadas. Apenas isto.
O que mais me interessou foi a reflexão sobre os incentivos.
Por exemplo, há vários argumentos contra as reduções do IPI concedidas sem critérios ou sem exigências de contrapartida. Mas há um contra as prorrogações destas reduções já concedidas, que diz que se as concessões forem prorrogadas repetidamente não cria incentivo ao consumo, pois as pessoas, sabendo das prorrogações, adiam a decisão de consumir.
E o efeito desejado com a redução acaba não sendo alcançado plenamente. Por isto as reduções devem ser provisórias por princípio, para incentivar temporariamente o consumo, até a economia voltar ao seu ritmo de crescimento normal.
E por falar em incentivos ao consumo e redução de IPI, todos os grandes jornais hoje lançaram editoriais ou artigos questionando os rumos da politica fiscal e se não seria o momento de reduzir incentivos concedidos. E como estes incentivos podem afetar o resultado da reunião do Copom.
O próprio Secretário de Política Econômica do MF, Nelson Barbosa, projetou a Selic a 10,35% no final de 2010. Justo ele que chamou de terrorista quem falava em elevação da Selic.
Alguém aí não entendeu o comentário do "O".
Não sei qual é o curriculum do "O", mas sei que, para horror da heterodoxia, ele proferiu a seguinte frase:
"Eu nao tenho duvida alguma que eu tenho muito mais bala na agulha que a Conceicao.
"O"
9 de Novembro de 2009 13:11"
E a experiência de debate aqui neste blog demonstra que não é bom duvidar do poder de fogo da cartucheira do nosso oximoro.
como pode-se projetar selic em 10,35% no FINAL de 2010?
erro de digitação ou um dos aumentos seria de .35?
:)
Doutrinador
"O" sou um mero campones da economia, portanto nao dou xilique como certo anonimo narcisista.
Esse "O" é demais...
Muito bem feito, "O". O cara anônimo da risada nervosa e histérica UAUAUAUAUA se acha o máximo e com direito de dar porrada em quem não é economista mas gosta de opinar. F*** him!
"Qual o currículo "O"?"
O "O" é "O Anônimo" ("O" é só o apelido), devidamente certificado pelo blogueiro.
P.S.
Isto dito, chega de picuinha, né?
A projeção é de 10,35% mesmo. Segundo um editorial do Estadão, foi uma forma de se diferenciar da projeção da pesquisa Focus, que era de 10,50%.
"como pode-se projetar selic em 10,35% no FINAL de 2010?"
"A projeção é de 10,35% mesmo"
Pelo que entendi a dúvida não é se isso foi dito pela autoridade, mas se é factível chegar no último dia do ano (seria essa a compreensão de FINAL de ano) com 10,35% se os incrementos e decréscimos são feito pelo BACEN sempre com 25 pontos.
A propósito uma curiosidade para a qual até hoje não obtive explicação é porque na China tais incrementos, ou decréscimos, são de 9 em 9 pontos.
Talvez o Alex saiba a resposta embora não deva ser importante para causar preocupações, ou debates.
Eh simbolismo. 9 eh o numero do dragao. Estah em todos os lugares na China. Por exemplo, na politica industrial, osplanejadores nunca permitem mais do que 9 firmas diferentes no mesmo setor, com os resultados admiraveis que conhecemos. Recentemente em Houston houve uma grande gritaria quando o governo da China, que eh legalmente o dono dos pandas no zoo de Houston, mandou cortar um dos mindinhos de um raro panda recem nascido. O zoo tentou recusar, mas os chineses decidiram que ou cortava-se o dedo de Lu-Lan ou eles mandariam recolher todos os pandas em zoos estadunidenses.
"O"
"O"
Não é a discussão mais interessante do mundo, mas o Estadão insinua que o Nelson Barbosa não queria colocar um número igual ao do mercado.
Talvez 10,50% não seja o número da sorte para ele...
E sem querer desenterrar a discussão recente sobre o BNDES, alguém viu esta matéria abaixo no Estadão sobre o custo fiscal do BNDES? Com a elevação da Selic este custo deve se elevar mais ainda.
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,reforco-do-bndes-custa-ate-r-14-bi-ao-ano-diz-estudo,477940,0.htm
"O", manda o Nelsão pra China!
Doutrinador
Quando eu penso em China, uma das imagens que aparecem eh o campo de arroz ao fundo, um campones de 1.50m e um water buffalo puxando um carro cheio de graos na estrada de lama. Duvido que o Nelsao seja mais eficiente que o water buffalo.
"O"
Nelsão e eficiencia na mesma sentença só é valido quando falamos do Piquet...
Manda mesmo assim, junto com a Selic a 10,35%!
Doutrinador
O Nelson Barbosa vai estar na ANPEC deste ano, em Foz.
já esteve, a mesa sobre crise e perspectivas era hoje.
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