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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Vale por mil palavras

Normalmente, nos artigos para a Folha, a imagem me custa uns 500 caracteres. Neste caso não fazem falta. A mensagem não poderia ser mais clara. (OK, a imagem em si não está clara, mas, clicando nela o gráfico aparece em mais detalhes)P.S. Fui alertado que faltava a fonte dos dados (falha minha). São do projeto "Doing Business" do Banco Mundial. Segue abaixo o link para os...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A quermesse e o galinheiro

Na semana passada o Federal Reserve anunciou que, ao invés de uma meta para a taxa de juros de curto prazo (Fed Funds), passará a trabalhar com um intervalo, no caso entre 0 e 0,25% a.a.. Além disto, o Fed divulgou que ampliará sua ação, atuando diretamente no mercado de crédito (expansão quantitativa), o que foi saudado como a prova final do abandono da ortodoxia em favor...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Profético...

Você pode pagar a conta27/09/2004O BNDES abriu linhas de financiamento para empresas brasileiras que queiram investir em países da América do Sul. E quer que o Tesouro assuma o risco em caso de calotePor Consuelo DieguezEstá sendo gestado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um ambicioso plano de integração com os países da região amazônica -- Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Guiana e Suriname. A idéia, em linhas gerais, é pôr fim ao fosso comercial que separa o Brasil de seus vizinhos, um mercado que reúne...

sábado, 20 de dezembro de 2008

Atendendo a sugestões: a prova oral do Ipea

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Cachinhos de Ouro e keynesianos de quermesse

“O problema é o câmbio”. Este foi, nos últimos anos, o mantra dos keynesianos de quermesse, segundo quem o problema do Brasil resumia-se ao câmbio “fora de lugar”, apesar de, precisamente neste período, a economia brasileira ter acelerado para patamares há muito não vistos. Até aí, sem surpresa. O surpreendente mesmo é, depois da maciça desvalorização da moeda, ainda ter que ouvir que, sim, “nosso maior problema é o câmbio”.A lamúria agora é que o câmbio desvalorizou-se demais, sem motivo, e que, portanto, o regime de câmbio flutuante, conivente...

domingo, 7 de dezembro de 2008

É HEXA! É TRI! É O MELHOR!

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Carga tributária, gasto primário e juro real: o que dizem os números

Conforme prometido, seguem abaixo os dados de custo real (deduzida a inflação) da dívida, bem como a evolução de carga tributária e gasto. Os dados de custo real da dívida são do BC e mostram uma forte queda no período mais recente, motivada pela aceleração do IGP. Para "limpar" o efeito das diferenças entre IGP e IPCA há uma média móvel, que mostra queda bem mais modesta...

sábado, 29 de novembro de 2008

Jumento de Ouro Awards

"pedro disse...Você demonstrou um profundo desconhecimento sobre a economia Brasileira. O Brasil tem potencial para crescer 8% AA,o problema é o BC com a Selic. Índia cresce 8%,China a 9%,Brasil 5%.Temos que crescer 9%,basta você baixar o juros que o Brasil cresce."10:42 da manhã e já temos um candidato ao Jumento de Ouro (podem votar, segundo sugestão do Kléber; depois eu publico os resultados).A começar pela afirmação "Índia cresce 8%, China a 9%, Brasil 5%". Como bem lembrado pelo "O", trata-se de países muito pobres, com renda per capita bastante...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

De fato e ficção

Uma característica central dos nossos heterodoxos é a permanente recusa a confrontar suas afirmações com os dados. Em suas análises a realidade é sempre um problema a ser cuidadosamente evitado, como transparece na apreciação heterodoxa dos efeitos da crise internacional sobre o Brasil. Segundo esta, o país sofre por ter permitido que a moeda flutuasse, ao contrário de países que evitaram a apreciação de suas moedas, apesar da melhora de seus termos de troca. Mesmo as reservas acumuladas nos últimos anos não serviriam de proteção, supostamente...

sábado, 15 de novembro de 2008

Estarei fora esta semana

Estou com um notebook e devo conseguir entrar algumas vezes, mas, aviso, a liberação de comentários ficará lenta.AbsAlexP.S. Por ter esquecido a senha do notebook (tinha usado uns três meses antes) consegui travar a máqui...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Como se contradizer no longo espaço de duas linhas

"Washington, 14 - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que a tendência no Brasil, a exemplo de todos os países no mundo, é que haja redução de juros. Apesar de não falar em prazos ou índices, o ministro insistiu na necessidade de reduzir o custo do financeiro. 'Vai haver espaço para a política monetária mais flexível em todos os países', declarou Mantega, em entrevista à imprensa, depois de participar de várias reuniões ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com os primeiros ministros do Reino Unido, do Japão e da Austrália....

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Emplasto Brás Cubas

Há quem prefira Dom Casmurro, mas meu favorito sempre foi Brás Cubas e seu miraculoso “emplasto anti-hipocondríaco, destinado a aliviar nossa melancólica humanidade”. Se, porém, o defunto autor não teve reconhecidas as glórias da invenção do alívio contra todos os males, podemos comemorar agora: basta gastar e baixar o juro. Cura até unha encravada.No entanto, que pena, nem o maravilhoso mundo da ficção admite inconsistências desta ordem. Quem acha que pode tratar de problemas distintos com as mesmas políticas irá se decepcionar amargamente.Os...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Contágio e conseqüência

Há pelo menos três canais por onde o impacto da crise internacional nos afeta diretamente: comércio global, preços de commodities e, finalmente, fluxos de capitais. A combinação destes deverá implicar não apenas a redução da taxa de crescimento, mas também uma alteração importante na sua composição, à medida que a demanda doméstica, fator preponderante da aceleração do crescimento nos últimos quatro anos, deverá encontrar limites bem mais claros à sua expansão.De 2002 até meados deste ano a conjuntura internacional se mostrou extremamente favorável...

domingo, 26 de outubro de 2008

Abração de quebrar costela

Seguem abaixo alguns comentários do Kléber. Estava ficando difícil seguir na janela de comentários. É pra rir, mas, principalmente, pra pensar. Como vocês Kléber S (e abraço de esmagar pulmão):I -O valor das acoes obviamente nao afeta o equity. Mas tem tido ligacao com o credito. O spread em CDSs tem andado de maos dadas com o preco das acoes. Dificil saber quem empurra quem, mas o fato e' que a queda do preco das acoes torna as chamadas de capital mais diluidoras das outstanding shares. O que nao ajuda o credito nem um pouquinho. Uma das grandes...

sábado, 18 de outubro de 2008

Correndo atrás...

1 - O fato do setor financeiro ter pela frente uma regulação mais apertada poderá comprometer os atuais níveis de alavancagem, com impactos permanentes sobre o nível de crédito?2 - A intervenção do Estado na gestão dos bancos afetará a alocação de recursos das instituições financeiras?3 - Vc acha que o crescimento mundial dos últimos anos foi função da liberalização do comércio e das conta de capital dos países ou foi causado pela grande alavancagem dos bancos? (M.)M:1) Sim, os níveis de alvancagem que prevalecerão (mesmo depois de superada a crise)...

Duas perguntas

Estas eu recebi por e-mail:Olá Alexandre. Mais uma vez, gostaria de tirar uma dúvida com o senhor. Desde o ínicio da faculdade aprendemos modelos que dizem que sempre que a taxa de juros sobe, a poupança aumenta. Temos a maior taxa de juros do mundo e nossa poupança não chega a 20% do PIB. Onde está o problema? Eu sei que o setor público não poupa, mas de acordo com os modelos, o próprio setor privado deveria poupar mais. Gostaria de saber onde está a armadilha dessa questão.Resposta:O que muitos economistas, inclusive alguns que ensinam a matéria,...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

De túneis e trens

É o fim do túnel ou o trem chegando? Após semanas de pânico, fortes quedas nas bolsas de valores ao redor do globo e a sensação de que o fim (do mundo) estaria próximo, a segunda alternativa parecia ser a mais provável. No entanto, mercados globais parecem ter se acalmado e, se riscos ainda persistem, há esperança que se possa ter achado um caminho para evitar o pior. É tortuoso, difícil e não há garantias que não iremos encontrar alguns trens vindo na direção oposta. É, porém, nossa melhor chance de evitar a Grande Depressão de 2009.De fato, os...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Nobel merecido!

A esta altura muitos de vocês sabem que o Paul Krugman é quem eu quero ser quando crescer (não vai dar, mas o objetivo é nobre). Imagino que o Kléber S. ficará revoltado, mas o trabalho acadêmico dele, não só pelo tópico, mas pela forma de abordagem (pequenos modelos analíticos que vão ao cerne do problema deixando de fora os detalhes menos relevantes), foi, é, e será o exemplo do que eu gostaria de fazer.Fiquei muito feliz e acho um prêmio pra lá de merecido. É verdade que mais gente contribuiu para a nova teoria do comércio internacional, mas...

sábado, 11 de outubro de 2008

Em dia com (quase todos) os comentários

“Alex, aproveitando as indicações de livros, vc poderia me indicar um bom livro de contabilidade social?”O melhor que conheço neste tópico é o Simonsen & Cysne. Contas nacionais, balanço de pagamentos e contas monetárias, tudo está lá.“O pior cenário seria inflação em alta via câmbio (apesar dos preços de commodities estarem despencando), uma vez que o real está se depreciando muito, com uma desaceleração forte do PIB por conta da turbulência financeira (estou com o multiplicador financeiro do Krugman em mente).Na verdade, com preços de commodities...

domingo, 5 de outubro de 2008

O fardo do economista neoclássico - X

“Pelo que eu aprende no livro do Sicsu de economia monetária além dos outros que eles me indicaram e as conversas que tive com eles,mostra que seus argumentos sobre como deve ser ditada a economia brasileira estão errado (na minha opinião). Brasil cometeu erros na política cambial deixando o dólar se valorizar muito ,se a gestão a qual você participou do banco central tivesse impedido que o dólar se valorizasse muito não teríamos essa volitividade no cambio.O melhor remédio para essa volatilidade seria o banco central cortar mais o juros para desvalorizar...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Testando os limites da cretinice - 7

"(...)O economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, professor da Unicamp e consultor do Iedi, diz que o Brasil tem instrumentos para evitar um contágio mais forte da crise, mas precisa utilizá-los. Ontem, por exemplo, ele acha que o Banco Central deveria ter intervindo no mercado de câmbio vendendo dólares para evitar a forte alta da moeda americana. O dólar subiu ontem 5,9%.Segundo o economista, assim como o empresário reclamou da desvalorização excessiva do dólar, o movimento contrário também preocupa, principalmente na velocidade que ocorre agora....

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O fim do que nunca foi

“Quando o Governo pede que paguem pelos erros de Wall Street, não parece justo” disse o presidente norte-americano, George Bush, enquanto pedia nada menos do que isto. Se reconhece a injustiça, por que, então, o governo americano, como tantos outros, enfrenta o custo econômico e político de se envolver numa operação complexa, quando poderia anunciar que se trata de problema privado, que caberia ao setor privado resolver?A resposta é, até certo ponto, simples: o governo americano (mas não, aparentemente, o Congresso) acredita que o custo do resgate...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

E agora, José?

Inesperadamente a Câmara norte-americana rejeitou a proposta de resgate dos bancos após líderes partidários terem concordado com um projeto que, mesmo bastante diferente do esboçado pelo Secretário do Tesouro, mantinha o desenho básico de adquirir dos bancos US$ 700 bilhões de papéis lastreados em hipotecas. Não haverá, portanto, até segunda ordem, o resgate dos bancos, que terão que carregar no seu balanço estes títulos, cujo valor permanece uma incógnita.Isto representa duro golpe para o setor bancário. Se há dúvidas sobre o valor destes papéis,...

sábado, 20 de setembro de 2008

Pensamentos esparsos sobre a crise

“Caio disse:Alex você não acha que existe limites para intervenção estatal na economia?O tesouro pretende dar um trilhão de USD para os bancos com dinheiro do contribuinte, como os EUA não tem esse dinheiro vão ter que emitir títulos públicos aumentando a divida interna.Os erros foram cometidos pelo FED que colocou juros durante muito tempo baixo.1% ao ano,isso já era de se esperar.Erro de regulação não houve porque a economia americana é muito regulada.Bernake tem que colocar o juros em 8% para desinflacionar a economia.Depois que a inflação baixa...