Sem dúvida uma ótima notícia. No entanto, considerando o histórico desses "amigos do povo" (vide Robespierre), não é implausível imaginar que o serviço de inteligência colombiano tenha contado com alguma colaboração "anônima" de antigos companheiros do falecido. Jojoy era francamente contrário a abertura de negociações de paz.
Veja como e o que ele respondeu ao recente convite para abrir negociações de paz:
Nas FARC não temos alma de traidores, mas de patriotas e de revolucionários.
Temos lutado e continuaremos nisso, com valor, entrega e sacrifício por derrubar esse regime podre das oligarquias e construir outra ordem social, ou por alcançar acordos que ajudem a construir uma pátria na qual caibamos todos.
Para quem se interessa, a íntegra da carta resposta ao comandante das forças militares da Colômbia, general Freddy Padilla (janeiro de 2010):
Afinal, como disse a porta-voz oficiosa Piedad Cordoba do que ainda resta das Farc: "Ojalá esta muerte permita que las partes en conflicto se sienten a diálogo".
Mas a solução para o problema mexicano e' diferente: (1) estabelecer umas 2 ou 3 passagens liberadas para os traficantes alcançarem o mercado americano; (2) por um fim na guerra entre facções de traficantes.
Minhas fontes mexicanas me dizem que (1) não e' difícil de acontecer, mas (2) ainda esta' longe.
No longo prazo, o México se beneficiaria tambem da normalização das relações entre o EUA e Cuba. Com centenas de iates circulando entre Cuba e Miami, a fronteira mexicana vai ser bem mais fácil de ser pacificada.
5 comentários:
De fato. Muito bom. Agora, torçamos para que o México dê um jeito no que anda a ocorrer por lá.
PS.: Gosto muito de sua faceta "Por la unidad de la America latina", O. Em todas suas dimensões.
"O"
Sem dúvida uma ótima notícia. No entanto, considerando o histórico desses "amigos do povo" (vide Robespierre), não é implausível imaginar que o serviço de inteligência colombiano tenha contado com alguma colaboração "anônima" de antigos companheiros do falecido. Jojoy era francamente contrário a abertura de negociações de paz.
Veja como e o que ele respondeu ao recente convite para abrir negociações de paz:
Nas FARC não temos alma de traidores, mas de patriotas e de revolucionários.
Temos lutado e continuaremos nisso, com valor, entrega e sacrifício por derrubar esse regime podre das oligarquias e construir outra ordem social, ou por alcançar acordos que ajudem a construir uma pátria na qual caibamos todos.
Para quem se interessa, a íntegra da carta resposta ao comandante das forças militares da Colômbia, general Freddy Padilla (janeiro de 2010):
http://anncol-brasil.blogspot.com/2010/02/mono-jojoy-no-temos-alma-de-traidores.html
Afinal, como disse a porta-voz oficiosa Piedad Cordoba do que ainda resta das Farc: "Ojalá esta muerte permita que las partes en conflicto se sienten a diálogo".
Mas a solução para o problema mexicano e' diferente: (1) estabelecer umas 2 ou 3 passagens liberadas para os traficantes alcançarem o mercado americano; (2) por um fim na guerra entre facções de traficantes.
Minhas fontes mexicanas me dizem que (1) não e' difícil de acontecer, mas (2) ainda esta' longe.
No longo prazo, o México se beneficiaria tambem da normalização das relações entre o EUA e Cuba. Com centenas de iates circulando entre Cuba e Miami, a fronteira mexicana vai ser bem mais fácil de ser pacificada.
e o nobel, quem leva?
Shleifer?
Doutrinador
Parece que esse importante periódico vai publicar recente paper de Bresser Pereira & Oreiro:
http://www.stop.org.br/site/catalogo/index.php
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