sábado, 31 de maio de 2008
Flying the BS Fund
Finance Minister Guido Mantega has announced the main guidelines for the Brazilian Sovereign (BS) Fund. According to the minister:1. Resources for the fund should come from the excess primary surplus relative to the official target (3.8% of GDP);2. The government should aim, unofficially, for a primary surplus of 4.3% of GDP, which should warrant some 0.5% of GDP (BRL13 billion; US$8 billion) for the BS Fund;3. Although the BS Fund could, in principle, constitute foreign currency assets (purchasing hard currency in the FX market), at the beginning...
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Charlie don’t surf!
Atendendo à sugestão da Janaína extraí o seguinte trecho da coluna de Clóvis Rossi na Folha (27/Mai/2008)."Tempos atrás, cruzei em um evento com Luiz Gonzaga Belluzzo, um dos (poucos) economistas com que dá prazer conversar. Primeiro, porque é didático ao falar; segundo, porque não tem alinhamentos automáticos e, terceiro, por ser palmeirense. Belluzzo pôs em perspectiva os méritos do Plano Real na derrota da inflação ao lembrar que o dragão fora abatido no mundo inteiro. O Brasil, portanto, apenas surfara na onda."A impressão que fica é que ninguém...
quarta-feira, 28 de maio de 2008
A inflação além do pé de feijão

O Fundo Soberano é o tema do momento, mas não meu assunto de hoje. Em primeiro lugar porque já tratei dele no ano passado (e minha opinião nada positiva a respeito não se alterou) e também porque, em artigo recente, Ilan Goldfajn já mostrou todos os aspectos negativos do “cofrinho” do ministro. Assim retomo aqui fio da meada da minha última coluna e volto à questão da aceleração...
terça-feira, 27 de maio de 2008
Uma pergunta difícil e o esboço de uma resposta
Recebi este comentário do Júlio (está no post sobre o Fundo Soberano - em inglês BS Fund). Ele faz uma boa pergunta. Não sei se tenho a resposta, mas vejam abaixo.* * *Logo acima, notei vocês estavam discutindo sobre a taxa real de juros brasileira e você fez uma menção à teoria do Pérsio, e gostaria, se possível, de saber sua opinião a respeito. As únicas críticas que eu vi a respeito deste debate vinham do pessoal da Unicamp e de várias universidades federais, e na verdade, me pareceram no mínimo estranhas, já que o Belluzzo e cia. advogavam...
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Quanto mais queijo, menos queijo...
Recebi de um leitor (que prefere permancer anônimo) a seguinte pérola do criador do jornalismo de serviço. Normalmente eu não perderia o meu (nem o seu) tempo com isso, mas é realmente delicioso."Chamo a atenção para três fatores que poderão determinar o rumo futuro da inflação e que aparentemente não estão sendo considerados pelo Banco Central:1. O aumento dos preços dos alimentos corrói o poder aquisitivo das classes de menor renda, maiores responsáveis pelo aumento do consumo nos últimos tempos (...)"Vejam que interessante: a inflação mais...
domingo, 18 de maio de 2008
De volta ao fundo soberano
Que eu ache a proposta do fundo soberano uma idéia sem pé, nem cabeça não deve ser novidade para ninguém. São tantas as minhas objeções ao fundo que, mesmo tendo escrito a este respeito há não muito tempo (http://maovisivel.blogspot.com/2007/11/uma-parbola-soberana.html), achei por bem, incentivado por alguns leitores do blog, a sistematizar minhas críticas.A primeira delas é óbvia: ao contrário da maioria dos países que criaram um fundo soberano, o governo brasileiro não é superavitário; pelo contrário, mesmo com a melhora recente das contas públicas,...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Nova (?) política industrial
* The so-called Productive Development Policy (PDP), the Brazilian Government new attempt of industrial policy was announced with great fanfare and heralded as a “turning point” for industrial development in Brazil. The program consists of a combination of tax breaks (roughly 0.3% of GDP) and BNDES (Development Bank) financing at even more advantageous conditions than usual, aiming at increasing investment from 17.5% to 21% of GDP between 2007 and 2010, as well as increasing the share of Brazilian exports in global trade from 1.18% to 1.25% over...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
A inflação e o pé de feijão

É comum ouvir afirmações do tipo: "Se desconsiderarmos o aumento de preço do feijão (ou do leite, ou da manteiga), a inflação não seria 5% nos últimos 12 meses, mas apenas (escolha um número)%, logo" -prossegue o argumento- "o Banco Central não precisa aumentar os juros". Variações em torno do tema também incluem "logo não adianta subir os juros, pois eles não terão efeito...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Um pouco de jazz
sábado, 3 de maio de 2008
Oldies
A "fita cassete" acima traz alguns rocks da minha adolescência (quase tudo anos 70). Foi divertido montá-la (até a imagem da fita cassete me lembra de horas passadas com vários LPs emprestados, tentando fazer caber tudo em dois lados de 30 minutos - meus primeiros exercícios de otimização) e espero que vocês gost...
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Freud explica? Acho que não...
Recebi o seguinte comentário do Pedro Barbosa:"Alex,Não sei se você viu no blog do Nassif uma crítica a este texto [refere-se ao post abaixo], sobre a promoção a grau de investimento]. Pelo que entendi ele não acredita que melhorar a capacidade de pagamento da dívida é uma melhoria para o país."Pedro:Quando chegamos a qualquer assunto que envolva pagar dívidas este cidadão começa a ter reações esquisitas (presumo que seja alergia). Como o histórico de crédito dele sugere, ele não acredita mesmo que pagar o que se deve possa ser coisa boa, daí a...
Grau de investimento: e daí?
A elevação da avaliação de risco do Brasil a “grau de investimento” pela agência S&P não surpreende. Era, creio, um dos eventos mais esperados do ano e, em particular, já em maio de 2007 meu colega Cristiano Souza publicou um trabalho no qual afirmava ser muito alta a probabilidade que pelo menos uma das agências promoveria o país a esta categoria ainda na primeira metade de 2008.Há pelo menos duas conseqüências importantes que deverão resultar deste fato, mas, antes de me aprofundar nelas, permitam-me uma breve reflexão sobre o caminho que...
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Ainda o fardo do economista neolássico
O Gustaf mandou o seguinte comentário. Acho que ele ainda precisa de ajuda. Colaborem com o rapaz.Bem, eu já anotei as respostas que eu queria lê. Mas estou surpreso que desconhecessem tanto o pensamento dos heterodoxos tupiniquins, já que falam tanto deles. Vamos lá:1-Sobre não haver “qualquer menção a custos marginais crescentes”. Não acho que isso seja tão problemático. Com bases em estudos empíricos é adotada a hipótese simplificadora de que nem as margens de lucro dos setores flexprice, nem a produtividade média do trabalho são sensíveis,...