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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sintoma não é cura

Voltando ao médico, que lhe recomendara se exercitar mais para reduzir o peso, o paciente confessa que engordou. Por outro lado, argumenta, este ganho de massa o obriga a um esforço muito maior, aumentando, como requerido, sua carga de exercício.  Caso algum dos 18 leitores concorde com este argumento, não terá dificuldade em saudar a execução fiscal do governo este...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Dee dee dee dee

O Paulo lembrou... (amanhã tem post de econom...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A estender os limites do bizarro

Um achado ímpar do Leo Monasterio, segundo quem o referido paper marca o esgotamento das variáveis explicativas na linha de pesquisa de Growth Regressions.  Já eu só consigo especular porque alguém se daria o trabalho de investigar o assunto (só se valeu como um paper para tese, na linha do Oscar Wilde, para quem "we can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it"). It is...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

And now for something completely different

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sobre jabutis e jabuticabas

A série de artigos recentemente publicada por este jornal sobre a persistência das altas taxas de juros no Brasil produziu algumas contribuições interessantes (outras nem tanto), mas nenhuma levantou a hipótese que considero mais promissora para explicar essa anomalia, qual seja, um mercado de crédito segmentado, onde parcela dos empréstimos não é afetada pela taxa de política...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

2011: uma odisseia europeia

No meu último artigo abordei o problema grego, concluindo que a Grécia parece estar condenada à reestruturação de sua dívida. As medidas de austeridade aprovadas na semana passada e um possível novo financiamento seriam formas de postergar o default, presumivelmente para quando o país finalmente atingisse equilíbrio em suas contas primárias, desobrigado, pois, de emitir...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Deal breaker

A falta de respeito pelos dados não é uma característica exclusiva dos nossos picaretas. Vejam, por exemplo, o seguinte trecho do artigo de Paul Marshall e Amit Rajpal: (...) delinquencies in Brazil (defaults in excess of 15 days) have begun to move up rapidly, from 7.8 per cent to 9.1 per cent of total loans between December 2010 and May 2011. Delinquencies are now rising at a very hectic rate. They have risen at 23 per cent in the first five months of this year in absolute terms or at an annualised rate of 55 per cent. Exceto, é claro,...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Avanços da Nassifologia ou o Vomitório Poços de Caldas

A Nassifologia (*) é o sub-campo da neuro ciência social dedicado a determinar se estultices no discurso público são geradas por deficiências cognitivas (ignorância, idiotice, loucura etc) ou mau-caratismo. É uma disciplina muito complexa e cujos resultados definitivos são raros. É com grande felicidade então que anuncio aqui que a Nassifologia parece ter chegado a um resultado de grande alcance para a compreensão da blogosfera brasiliana.Um artigo recente do chorador de Poços de Caldas não deixa dúvida alguma sobreviver. Sua análise nassifológica...

sábado, 2 de julho de 2011

Comentário a Oreiro e de Paula - 1

Quando terminei de ler o artigo de José Luis Oreiro e de Luiz Fernando de Paula (“A Escolha de Sofia?”) no Valor Econômico, à parte minha frustração natural com um texto que, conforme o “O” notou, é uma obra-prima da idiotice fractal, o sentimento que me dominou foi a preguiça: quando chegamos ao ponto de “it’s not even wrong”, eu me pergunto se faria sentido dedicar tempo e trabalho à dissecação das várias barbaridades ali cometidas. Por outro lado, ainda tenho uns dias até as próximas colunas e não muito o que fazer, o que pendeu a balança para...

Comentário a Oreiro e de Paula - 2

A outra premissa posta em dúvida refere-se ao caráter complementar da poupança externa. Segundo os autores, a elevação da poupança externa corresponde a uma redução da poupança doméstica, enquanto a “teoria ortodoxa” postularia que o aumento de uma se daria sem prejuízo da outra. Nas palavras dos autores:  a terceira [premissa ortodoxa] é que a apreciação do câmbio real...

Comentário a Oreiro e de Paula - 3

A questão fiscal nos traz para a tese dos autores acerca do motivo por trás das elevadas taxas de juros no Brasil. Segundo eles,  a razão fundamental para a persistência de um juro real tão elevado deve-se, em parte, ao fato de que nosso país é o único no mundo onde o mercado monetário e o mercado de dívida pública estão conectados por intermédio das chamadas Letras Financeiras do Tesouro. Como   “a fragilidade ainda remanescente das contas públicas brasileiras acaba por fazer com que a taxa de juros requerida pelo mercado para a rolagem...

Comentário a Oreiro e de Paula - 4

Há, contudo, outra complicação. Segundo os autores  o Estado brasileiro ainda possui uma postura financeira "Ponzi", ou seja, as receitas líquidas do governo não são capazes de cobrir a totalidade das despesas de juros.  Nestas circunstâncias, se  eleva o risco de financiamento do Tesouro, aumentando assim o poder de mercado dos compradores de títulos, os quais podem exigir taxas de juros mais altas para a colocação dos papéis do governo.  Seria, portanto, o risco de solvência que contaminaria as taxas de juros. Este argumento...