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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A dominância dominada

Há cerca de um ano as expectativas de mercado para a inflação para 2017 se encontravam ao redor de 5,7% e em trajetória ascendente, atingindo um pico ao redor de 6,0% em março de 2016. Já os dados mais recentes apontam para algo próximo a 4,7%, ainda um tanto superior à meta, mas em nítida queda. Da mesma forma, as expectativas para 2018 e 2019 bateram as máximas no final...

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O doloroso aprendizado do óbvio

Houve muita discussão sobre a eficácia da política monetária para reduzir a inflação. Segundo o argumento geográfico, que defende que as relações vigentes no Hemisfério Norte se invertem ao cruzar a linha do equador, não faltou quem afirmasse que a elevação da taxa de juros não resultaria em inflação mais baixa. Uma busca rápida pelo Google revela dezenas de comentários nesta...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Dentro da caixa

Tempos atrás levantei a hipótese que a equipe responsável pela (agora órfã) Nova Matriz Econômica fora vacinada contra a realidade. Neste fim de semana, ao ler a coluna de Clóvis Rossi,  me convenci que a vacina existe e está sendo aplicada em larga escala. Rossi está maravilhado com as iniciativas de Donald Trump no campo econômico, em particular as de caráter protecionista,...

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Muro das lamentações

2017 deverá ser um ano melhor do que 2016, principalmente porque, se não fosse o caso, o melhor seria mudar de país. Com queda estimada do PIB ao redor de 3,5% (sobre redução de 3,8% em 2015), inflação pouco inferior a 6,5%, desemprego batendo em 12% e um sentimento de desesperança que parece ter contaminado a todos, o ano que se encerrou foi dos piores da nossa história....

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Os estados e a sobremesa

Não é a primeira vez que escrevo sobre a questão estadual. Já em 2009, na forma de uma parábola, argumentava que os estados cujas dívidas haviam sido renegociadas nos anos 90 tinham se beneficiado à custa dos estados mais pobres. Ainda assim, tentavam incessantemente obter novos privilégios, sempre culpando sua dívida por seus problemas. Isto é, como já afirmei, falso....