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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Outra dica do Mankiw

Belo ensaio do Luigi Zingales, daqueles que põem a gente para pensar.

88 comentários:

Alex tava bom de você ler a entrevista de Edmond Phelps para a exame:

"O governo está em expansão, e vai engolir uma fatia crescente da economia. O projeto de reforma do sistema de saúde é um exemplo. Isso vai tirar espaço de investimentos em inovação no setor privado. Isso me preocupa. O governo deveria estar concentrado em incentivar a inovação, mas não está."

"acredita que manter o déficit público americano na atual trajetória de crescimento é como "montar em um tigre". Se o governo não reduzir o déficit, "os investidores vão perder a confiança na economia americana e podem procurar outro lugar para colocar seu dinheiro".


Isso vai de contra o que você disse no programa da Miriam Leitão "Basta o governo jogar demanda que a economia cresce".Dos 750 bilhões do pacote de infra-estrutura ,10% foi gasto.Isso mostra o que fez a economia americana para de piorar foi a ação do FED.


http://portalexame.abril.com.br/economia/eua-precisam-reduzir-deficit-publico-diz-nobel-497174.html

Buto b'wang sord yut, Tan-klu. Zuro ubor, tand-lul.

Tongani!

Ta bom de voltar para a sala de aula para aprender economia do setor público.

Você não aprendeu nada com Marcos Lisboa,Joaquim Levy e Murilo Portugal sobre contas públicas?

Tand-ramba Gimla, vando busso kalan utor.

Ho-walla b'zan inn-tah Hissah kalu shee-dah por-kalan.

B'yat Kando.

Mangani, Manu. Wappi, Wappi.

"Phelps - Uma das minhas maiores preocupações é a situação das contas públicas. Estamos montados num tigre. Se o déficit orçamentário continuar nessa trajetória por muito tempo, os investidores vão perder a confiança na economia americana e podem procurar outro lugar para colocar seu dinheiro."

Esse senhor ganhou mesmo o Prêmio Nobel? Os financiadores do tesouro americano vão resgatar seus investimentos e comprar o que com os trilhões que trouxerem para casa?

"Esse senhor ganhou mesmo o Prêmio Nobel? Os financiadores do tesouro americano vão resgatar seus investimentos e comprar o que com os trilhões que trouxerem para casa?"

As taxas de juros se elevariam.

"As taxas de juros se elevariam."

Cena típica dos anos 80,taxas de juros altas por causa do deficit público elevado.O que prejudicaria o crescimento da economia americana.

Eu encontrei umas aulas de introdução a economia austriaca no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=8OIPsjzc4Wk

http://www.youtube.com/watch?v=JEttgbZKPsc&feature=related


http://www.youtube.com/watch?v=aBzXcreB48k&feature=related

É bom para quem quer aprender economia de verdade.

Eta-pamba lob kambo ink-tah por-atan meeta ga rala voo-voo?

Alex, eu tinha visto o ensaio do Zingales e uma frase dele me deixou ainda mais satisfeito: “The United States developed a system of capitalism that comes closer than any other to the ideal combination of economics freedom and open competition.”É que apesar da "crise e etc", continuo fã dos Estados Unidos, seu povo e seu capitalismo.
Também gostei da diferença entre o capitalismo "verdadeiro" americano e o, i.g., capitalismo "estatal" italiano.
Que o Brasil ainda tenha a possibilidade de ter um capitalismo "americano" com o governo fazendo o mínimo, ou seja, gastando o nosso $$$$ da melhor forma. E sem muitas petros-sal...
Abraço,
João Melo, direto da selva

Mais links dos austríacos:

http://www.youtube.com/watch?v=fAGpmNb2xfQ

http://www.youtube.com/watch?v=MX9l6nyNTWo&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=DlwKR-4ExTo&feature=channel

PS: Às vezes eu acho que esses "austríacos" são marxistas disfarçados. Num link sobre talvez a mais inteligente defesa do capitalismo feita nos últimos tempos, o Ivo e o Juliano conseguiram colocar o nível dos comentários num patamar abaixo do pré-sal.

"Num link sobre talvez a mais inteligente defesa do capitalismo feita nos últimos tempos, o Ivo e o Juliano conseguiram colocar o nível dos comentários num patamar abaixo do pré-sal."

Daí os comentários em Mangani...

"Cena típica dos anos 80,taxas de juros altas por causa do deficit público elevado.O que prejudicaria o crescimento da economia americana."'

Ué? Você não acredita mais em equivalência ricardiana?

Acredito,só que dependendo da relação divida/pib um aumento do gasto temporário pode ser um problema para o futuro.

Toda expansão fiscal vai ter que ser paga de alguma forma no futuro,ou é via aumento de imposto,corte de gasto ou aumento de juros.Como nos EUA a relação dívida/pib americana só sobe e a expectativa é que a economia não cresça a níveis pre crise nem tão cedo,a expectativa é de deterioração nas contas fiscais.

Ou você vai ter juros mais altos para sustentar a expansão fiscal passada ou aumento de imposto.


Me impressiona a "quermesse americana" formada por economistas como Krugman,Stiglitz,Maskin defenderem outro pacote fiscal.

"Acho que pode ser necessário, em razão do impacto da crise no consumidor. Essa não é a hora de se preocupar com o déficit. Durante a Grande Depressão, o governo (Franklin) Roosevelt cortou gastos públicos e aumentou impostos. Foi uma decisão errada, que piorou a situação da economia."

http://portalexame.abril.com.br/economia/eua-podem-precisar-novo-pacote-estimulo-diz-nobel-497123.html?page=2

"Acredito,só que dependendo da relação divida/pib um aumento do gasto temporário pode ser um problema para o futuro."

Bom, se você acredita em equivalência ricardiana, sua afirmação sobre a relação entre déficits públicos e taxas de juros está errada.

Sob equivalência ricardiana déficits permanentes são compensados por aumento de poupança privada, mantendo as taxas de juros inalteradas.

Para citar o próprio Barro:

"In the case where the marginal net-wealth effect of government bonds is close to zero ... fiscal effects involving changes in the relative amounts of tax and debt finance for a given amount of public expenditure would have no effect on aggregate demand, interest rates, and capital formation"

Are Government Bonds Net Wealth?, JEP (1974), p.1116

Está na hora de parar com estas bobagens e estudar economia de verdade. Aí, pelo menos, você para de dar vexame...

Qualquer livro de Macro mostra que não há evidência que o aumento do déficit público pode ser compensado pelo aumento da poupança privada.

IVO disse...
Qualquer livro de Macro mostra que não há evidência que o aumento do déficit público pode ser compensado pelo aumento da poupança privada.

10 de Setembro de 2009 21:26

ivo disse...
Você defendeu no espaço aberto os pacotes fiscais dos tesouros no mundo.

Quando a dívida do governo aumenta, cedo ou tarde serão necessários aumentos de impostos. As empresas e os indivíduos sabem disso. Resultado: o setor privado DIMINUI seu consumo para poder pagar o aumento futuro de impostos. Você se esqueceu da Equivalência Ricardiana?


Assim, eles se antecipam aos aumentos futuros de impostos, que serão necessários para pagar o aumento da dívida pública, e reduzem seu consumo. A redução no consumo privado faz a crise se aprofundar.

31 de Julho de 2009 15:44

* * *

Pois é, Ivo, ou bem você acredita na equivalência ricardiana (como no d1a 31/jul) e aceita que déficits persistentes não têm efeito sobre as taxas de juros, ou acredita que déficits persistentes têm efeitos sobre taxas de juros e, portanto, a equivalência ricardiana não vale.

O que não pode é acreditar nos dois simultaneamente.Senão terei que acreditar no Anônimo do dia 9/Set e concluir que os austríacos são marxistas disfraçados.

Xeque-mate.

Lucas tem um modelo a la Ciclos Econômicos Reais que chega à conclusão de que a política fiscal deve ser anti-cíclica.


Se o modelo dele fosse levado em conta não era para os EUA fazer uma expansão fiscal porque não acumularam superavit em tempos de bonança.

"Lucas tem um modelo a la Ciclos Econômicos Reais que chega à conclusão de que a política fiscal deve ser anti-cíclica."

Excelente comentário Ivo. Agora explique porque você acredita nele e também que a a política fiscal não deve ser anticíclica.

Aproveite e explique como você acredita na equivalência ricardiana e no contrário da equvalência ricardiana também...

Falando em equivalencia Ricardiana:

http://faculty.chicagobooth.edu/john.cochrane/research/Papers/krugman_response.doc

o Kleber S. vinha, ha um bom tempo, falando da fanfarronice do Krugman. Essa resposta, de forma simples, deixa claro no que o laureado economista se transformou ou, talvez, a despeito de sua inequívoca contribuição (no passado), o homem se revelou.

Eu li os dois. Como na guerra, a primeira vítima é a verdade.

Carequinha o pessoal do Focus vai ter que rever as previsões para o crescimento da economia esse ano.

Com o crescimento desse trimestre o PIB ja está positivo em 0,7%.

Lucrécio

"Com o crescimento desse trimestre o PIB ja está positivo em 0,7%."

Que você não sabia economia era fato. Eu desconfiava que a aritmética também, o que acabou de ser demonstrado...

Com o resultado do PIB do segundo tri o PIB acumulado no ano mostra QUEDA de 1,5%.

Se o crescimento se mantivesse em 1,9% ao trimestre, o PIB ficaria positivo em 0,3%, menos da metade so seu número.

Para alcançar 0,7% em 2009 o crescimento nos próximos dois trimestres teria que atingir 2,4%, ou seja, 10% ao ano.

Já experimentou comer mais peixe? Dizem que faz bem para o cérebro.

Carequinha 1,9 -1,2 = 0,7.Subtraia o resultado da queda do PIB que tivemos até o primeiro semestre com o crescimento atual que você terá o numero do PIB.

Lucrécio

"Subtraia o resultado da queda do PIB que tivemos até o primeiro semestre com o crescimento atual que você terá o numero do PIB."

HUAHAHAHAHHUAHUAHUAHUAHHAUAUAHUA!!!

Poderia também dividir o número dos seus neurônios pela quantidadade de bobagens que você fala em cada comentário e então somar 0,7%.

Aí eu chegaria a 0,7%.

Sério, não dá nem para comentar. Estou com dificuldades para parar de rir.

Um crescimentozinho do PIB aqui, uma quedinha do desemprego ali, os tigres asiáticos com bastante fôlego ainda (e opiniões divergentes o tempo todo), o Sr. acredita que a economia mundial saiu da UTI? Irá ficar muito tempo hospitalizada? Haverá recaídas sérias em 2010?

Alex você ja leu algum livro sobre a escola austriaca?

"Em seu livro America's Great Depression, publicado originalmente em 1963, Murray Rothbard argumenta que o processo de ajuste econômico via recessão, que começou em 1929, foi enormemente agravado e transformado em uma escabrosa depressão por causa das políticas implementadas pelo governo Herbert Hoover. Dentre as políticas hooverianas que reprimiram o processo de ajuste, Rothbard identificou algumas principais: programas de obras públicas, aumentos dos impostos e a imposição da tarifa protecionista Smoot-Hawley. Porém, havia uma política que prevalecia sobre todas as outras: as medidas adotadas por Hoover para impedir o ajuste para baixo dos salários nominais, pressionando os grandes industrialistas a não cortar (aliás, em alguns casos até a aumentar) os salários de seus funcionários. "

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=371

"Alex você ja leu algum livro sobre a escola austriaca?"

Como se vê no meu perfil, nesta área minha preferência é por mitologia grega.

"o Sr. acredita que a economia mundial saiu da UTI? Irá ficar muito tempo hospitalizada? Haverá recaídas sérias em 2010?"

Acredito que sim, mas a recuperação será lenta (ou seja, deve mesmo ficar muito tempo "hospitalizada").

Quanto a recaídas (a historinha do W), acho menos provável.

Há, como pessoas têm lembrado, alguns obstáculos no caminho (aparentemente haverá reajuste em taxas de juros de muitos contratos de ARM no ano que vem; ainda não apareceeram os números finais de insolvência em cartões de crédito, para mencionar apenas dois), mas o cenário de derretimento nuclear parece superado.

Uma coisa parece certa, aquilo que eu dizia aqui neste blog no início do ano, aos poucos, vai se confirmando. O consumo das famílias vai sustentar o PIB no terreno positivo este ano, embora o crescimento será próximo de zero. Quando dizia que o Marcelo Carvalho (economista que respeito e sei que é muito competente no que faz) estava louco quando projetava queda de 4,5% no PIB brasileiro neste ano, com base em uma correlação muito fraca entre períodos de recessão mundial e o desempenho do PIB brasileiro, alguns aqui me criticaram. Para reafirmar o que eu estava dizendo, ameacei cortar o meu bilau fora. Ao que parece, ele sairá ileso ao fim dessa história toda, hehe.

Abs
Caio Machado

Existe alguma chance de algum economista brasileiro tem chance de Ganhar o Nobel?

Acho que está muito longe de ganhar um Nobel, mas, a meu ver, a contribuição mais importante de economistas brasileiros à teoria econômica foi dada pelo Pérsio Arida e pelo André Lara Resende. Mas como eu disse, contribuições muito distantes de serem contempladas por um prêmio Nobel.

Confesso que não conheço outra contribuição muito importante.

Alguém se arrisca?

Abs
Caio Machado

Para o Brasil crescer a 10% AA,no ultimo trimestre teriamos que crescer perto de 9%.Os EUA vão recuperar em 2011,basta ter um crescimento de 2% durante 2 anos.

Foi a mesma história em 2001,quando o mundo achava que os EUA ia ter uma deflação parecida com a do japão a economia americana foi la e surpreendeu.


Lucrécio

"Existe alguma chance de algum economista brasileiro tem chance de Ganhar o Nobel?"

Não há nenhum que eu conheça. Tem gente boa na área de economia matemática, mas - até onde entendo (e não é muito) - não daria.

"Para o Brasil crescer a 10% AA,no ultimo trimestre teriamos que crescer perto de 9%"

Engraçado, me parece que para o Brasil crescer 10% aa no último trimestre teríamos que crescer 10% aa, mas talvez a Dimensão Z tenha tomado conta?

Bloomberg:
With worker income growing, and the biggest impact from interest-rate cuts still to be felt, consumer spending should post further gains even as fiscal stimulus measures are phased out, said Alexandre Schwartsman, chief economist for Banco Santander SA in Sao Paulo.

“There’s other stuff in the pipeline, so sales won’t collapse,” he said.

"Falando em equivalencia Ricardiana:

http://faculty.chicagobooth.edu/john.cochrane/research/Papers/krugman_response.doc"


Sei nao, como macroeconomista, entre o Cochrane e o Krugman, eu fico com o Krugman qualquer dia.

O Cochrane esta todo ofendido porque ele tem que defender seu departamento e seu genro (Fama).

Mas o que ele nao teve coragem de rebater eh que Chicago hoje emprega com tenure um imbecil como o Casey Mulligan (sim, eh um imbecil, um lunatico) que acha que a recessao foi causada por falta de incentivo para os trabalhadores trabalharem e tem a falta de pudor de escrever isso e publicar no New York Times.

A resposta do Cochrane tambem foi desonesta intelectualmente - duvido que ele nao saiba a diferenca entre eficiencia informacional e eficiencia de Pareto em um mercado financeiro. Argumentar que precos de ativos sao martingais nao quer dizer nada sobre a eficiencia alocativa do mercado financeiro.

"O"

"Eu li os dois. Como na guerra, a primeira vítima é a verdade"

Alex, você não acha que o Cochrane está muito mais certo do que o Krugman? Acho que é muito chamativo dizer que os modelos simples de agente representativo, expectativas racionais, etc...são simplificações muito afastadas da realidade, mas na academia muita gente tem estado fazendo trabalhos sérios onde têm se incluido supostos mais realistas. Acho que o PK de verdade parou de ler...

Alex disse,

"....ainda não apareceeram os números finais de insolvência em cartões de crédito, para mencionar apenas dois), mas o cenário de derretimento nuclear parece superado."

Alex, talvez preparando para suavizar, e quem sabe desarmar a bomba do da insolvência em cartões de crédito o governo americano está forçando regras contra a mudança das taxas de APR, forçando o aumento do pagamento mínimo, tirando as multas por estouro do limite (o que alias quem controla deveria bloquear), tirando as taxas por pagamento via telefone.

Dessa forma impondo limites aos ganhos extras e as pequenas espertezas dos bancos que ganhavam deixando o consumidor médio americano se afundar, ao mesmo tempo que aumentava a rentabilidade sobre os mesmos com taxas extras.

Existe é claro um excesso de alavancagem em cartãoes de crédito pelo consumidor médio americano, mas existe também muita flexibilidade para reduzir as taxas extras cobradas que podem ajudar os mesmos a pagarem o que deve, afinal a taxa anual lá varia entre 9% a 29% dependendo do "credit score" do cidadão e muitos poderão diminuir os saldos devedores com essas mudanças que estão sendo impostas.

Com certeza o Kleber e o PIG podem complementar isso, agora seria muito legal ver o governo brasileiro fazer algo assim aqui ou ver mais ações de bancos locais oferecendo no Brasil opções para os usuários de cartão no Brasil transferir saldos de outros cartãoes para zerar com taxas mais baixas, ou oferecer um sistema de credit score baseado na história de pagamento e etc...

Já tem espaço, você não acha?


Luiz

"Sei nao, como macroeconomista, entre o Cochrane e o Krugman, eu fico com o Krugman qualquer dia.

O Cochrane esta todo ofendido porque ele tem que defender seu departamento e seu genro (Fama)."


Sério mesmo? Você realmente acha que a teoria econômica não tentou incorporar atritos e imperfeições nos modelos nos últimos trinta anos?

Você acha que intervenção estatal vai fazer os mercados funcionarem muito melhor (sempre que eu ouço argumentos desse tipo, como conhecedor razoável da economia brasileira, eu sinto uma sensação horrível de terror e medo "irracionais".)?

Os reguladores do Fed não tem nenhuma culpa mesmo na crise?

Você acha que ketchup economics é uma boa definição da economia das finanças? E sim, a tese do Fama, orientado por ninguém menos que Benoit Mandelbrot, foi sobre fat tails. Já ouviu o que o Nassim
Taleb fala sobre o Mandelbrot?

Se você me fizer o grande favor de dizer as grandes implicações de behavioral economics e Robert Shiller etc na nossa vida real, por favor conta pra gente.

Se o Brasil crescesse menos em 2008(algo perto do PIB potencial),ja teriámos saído da crise.

Política fiscal deve ser aintíciclica para amenizar os ciclos econômicos,com um detalhe desde que haja uma dívida pública baixa.

Nada contra um país que mantém uma dívida pública de 10 a 20% do PIB fazer uma expansão fiscal para amenizar os ciclos econômicos.

Em alguns casos a equivalência funciona em outros não.No Brasil agora,os cortes no IPI.Os agentes se anteciparam para comprar os carros,lá na frente haveria uma queda na demanda por carros porque os agentes anteciparam as compras.

"Sei nao, como macroeconomista, entre o Cochrane e o Krugman, eu fico com o Krugman qualquer dia.

O Cochrane esta todo ofendido porque ele tem que defender seu departamento e seu genro (Fama)."


Se não sabe é melhor deixar quieto, né não?

Eu já acho que o Cochrane tá ofendido pq (como ele mesmo disse) ele é "sensível" e a proposta do Krugman é mesmo desqualificar seus discordantes, descontextualizando suas idéias. Ou seja, não há um pingo de interesse em discutir economia, é apenas zoação, e de duvidosa inspiração. Eu nem economista sou, agora, choca muito a ignorância ( ou seria pura desonestidade? o que seria um tikin pior...) do Krugman qd fala de finanças e seus modelos.

Enfim, apesar do tom meio choroso do economista de Chicago, a minha impressão é de que há na sua resposta muito mais respeito a realidade do que na do espetaculoso Nobel.

ivo disse...

"Em alguns casos a equivalência funciona em outros não."

12 de Setembro de 2009 20:03

ivo disse...
(...)

Quando a dívida do governo aumenta, cedo ou tarde serão necessários aumentos de impostos. As empresas e os indivíduos sabem disso. Resultado: o setor privado DIMINUI seu consumo para poder pagar o aumento futuro de impostos. Você se esqueceu da Equivalência Ricardiana?


Assim, eles se antecipam aos aumentos futuros de impostos, que serão necessários para pagar o aumento da dívida pública, e reduzem seu consumo. A redução no consumo privado faz a crise se aprofundar.

31 de Julho de 2009 15:44

Ah, entendi. Funciona quando o Ivo quer usar no argumento, mas não funciona quando o argumento não serve...

* * *
"No Brasil agora,os cortes no IPI.Os agentes se anteciparam para comprar os carros,lá na frente haveria uma queda na demanda por carros porque os agentes anteciparam as compras."

Ah, entendi. Como haveria uma queda na demanda, os agentes se anteciparam para comprar carros, senão pagariam mais BARATO por eles...

Acho que é um exemplo de como um debate NÃO deveria ocorrer. Ataques "ad hominen", ideias fora de contexto, um acusando o outro daquilo que o outro já disse não acreditar.

E eu preciso, no meio disto tudo, terminar uma apresentação para o seminário do Ibmec em BH sobre "O Liberalismo em Teoria e Política Econômica depois da Grande Recessão". (Além de escrever meu artigo quinzenal...)

"Se não sabe é melhor deixar quieto, né não?"

Na minha terra, "sei nao" quer dizer outra coisa. Coisa de caipira que se faz de humilde.

"Eu já acho que o Cochrane tá ofendido pq (como ele mesmo disse) ele é "sensível" e a proposta do Krugman é mesmo desqualificar seus discordantes, descontextualizando suas idéias. Ou seja, não há um pingo de interesse em discutir economia, é apenas zoação, e de duvidosa inspiração."


Como eu jah disse, a briga comecou quando o Krugman bateu no genro do Cochrane por ele ter falado uma besteira sem tamanho.


" Eu nem economista sou, agora, choca muito a ignorância ( ou seria pura desonestidade? o que seria um tikin pior...) do Krugman qd fala de finanças e seus modelos."

Mas se voce nao eh economista...

"Enfim, apesar do tom meio choroso do economista de Chicago, a minha impressão é de que há na sua resposta muito mais respeito a realidade do que na do espetaculoso Nobel."

O Cochrane esta tentando sair do buraco que ele se enterrou.

E, sim, Krugman esta absolutamente certo quando diz que alguns economistas de Chicago esqueceram, desaprenderam, ideias que eram mainstream em economia 30 anos atras.

"O"

"Sério mesmo? Você realmente acha que a teoria econômica não tentou incorporar atritos e imperfeições nos modelos nos últimos trinta anos? "

Eu acho que a declaracao do Krugman que muitos macroeconomistas viraram poetas parnasianos interessados na elegancia de seus modelos eh essencialmente correta.

"Você acha que intervenção estatal vai fazer os mercados funcionarem muito melhor (sempre que eu ouço argumentos desse tipo, como conhecedor razoável da economia brasileira, eu sinto uma sensação horrível de terror e medo "irracionais".)?"

Nao deveria. Regulacao bem feita pelo nosso banco central e tambem pelos bancos centrais de varios paises, como Australia e Canada permitiram que a crise tivesse efeitos limitados sobre o sistema financeiro.

"Você acha que ketchup economics é uma boa definição da economia das finanças? E sim, a tese do Fama, orientado por ninguém menos que Benoit Mandelbrot, foi sobre fat tails."

E daih? Ainda assim o Fama abriu a boca para falar bobagem sobre macroeconomia. Toda essa rixa comecou quando o Krugman falou que o rei estava nu em Chicago.

"Se você me fizer o grande favor de dizer as grandes implicações de behavioral economics e Robert Shiller etc na nossa vida real, por favor conta pra gente."

Eu posterguei a compra de minha casa gracas em parte ao Shiller :) Comprei no ponto de inflexao tanto do preco das casas quanto dos juros :)

"O"

Me explica porque os EUA cresceram durante mais de 100 anos sem o FED?

Se você tivesse frequentado as aulas de Micro veria que reserva de mercado diminui o bem estar.Banco Central nada mais é que uma reserva de mercado que detém o direito de imprimir moeda.

"Me explica porque os EUA cresceram durante mais de 100 anos sem o FED?"

Se você tivesse frequentado aulas de português veria que não se começa um período com pronome oblíquo.

Isto dito, se você tivesse frequentado as aulas de Macro saberia que a nó da existência do Fed não é crescimento, mas as flutuações cíclicas, em particular as causadas por quebras bancárias. E parece haver bastante evidência que, se é ruim com o Fed, foi muito pior sem ele.

Se o Brasil tevesse usasse a regra de Taylor já era para o juro cair desde outubro.O produto ja estaca abaixo do potencial em outubro de 2008.

Lucrécio

Alex, você é irônico e sarcástico na medida certa. Realmente, tem alguns colegas que merecem. Além da sua aula de Economia, você adiciona umas dicas de Português. E aqui, vamos aprendendo rsrsrs. Continue assim...

Alex, li a pouco, via internet mesmo, já que estou aqui no meio da selva, 200 km de Belém-PA, o caderno MAIS da FOLHA, no qual provoca debates entre a maneira de pensar a ECONOMIA. Por exemplo, para o historiador britânico Tony Judt, o mundo assiste aos últimos momentos da hegemonia dos economistas ortodoxos no debate de políticas públicas, o que não acredito. Também tem uma questão “Há alternativas, novos temas ou enfoques que devam ser incorporados ao ensino de economia?” respondida por quatro colegas com diferentes visões, mas que realmente nos faz PENSAR no que devemos MUDAR na maneira de estudar ECONOMIA. Caso você tenha interesse, deixo aqui a dica.
Um abraço de seu fiel leitor,
João Melo, direto da selva!

"Se o Brasil tevesse usasse a regra de Taylor já era para o juro cair desde outubro.O produto ja estaca abaixo do potencial em outubro de 2008."

Em outubro de 2008 a produção industrial, de acordo com o IBGE, registrava o segundo maior nível da série, apenas 1,4% abaixo do registrado em setembro.

Como as pressões inflacionárias evidenciavam, o produto estava acima do potencial no terceiro trimestre do ano passado, dificilmente estaria abaixo em outubro. Aliás, medidas com filtro HP ou filtro de Kalman indicam que o hiato só virou em novembro e dezembro (dados disponíveis em janeiro e fevereiro).

Ou seja, falou m... de novo. Alguém se surpreende?

João:

Obrigado pela dica. Não estou mais recebendo a Folha em casa, mas vou guardar a cópia do banco para estudo.

Abs

Alex

Alex, você viu o Globonews Painel nesse sábado? Uma coisa certa que o Delfim fala é que quando a menos espera a economia americana surpreende o mercado com uma inivação que aumente a produtividade.

Não vi, Carlos, mas concordo. Trata-se de uma economia cuja flexibilidade, inclusive no que se refere à inovação tecnológica, tem sido um fator diferencial para crescimento e recuperação cíclica.

"Eu posterguei a compra de minha casa gracas em parte ao Shiller :) Comprei no ponto de inflexao tanto do preco das casas quanto dos juros :)"

E eu ganhei uns bons trocados pq um colega meu falou pra apostar tudo em um jogo de poker online quando eu não tinha mais que uma dupla baixa...

Você entendeu o que eu quis dizer direitinho, nada de finanças comportamentais foi incorporado aos modelos uteis de macro. Nem muito menos ha perspectiva de que isso aconteça. Mas o Krugman acha que sim.

"Mas se voce nao eh economista..."

Se eu não sou economista é pq eu vi q seria inútil cursar mais alguns anos e correr o risco de ser incapaz de entender que o CAPM não é para precificar um derivativo, que um arbitrador não é o caboclo que compra "na baixa e vende na alta", e que - hum... essa é de chorar - o pai da esposa do outro é o SOGRO...

...e tb, claro, q era mais facil comprar minha vila na Sardenha ficando short no indice a 74.000 pts, e liquidar as embarcaçoes dobrando a mao na compra a 30.000...

e, nao, isso nao começou com o Fama falando de equivalencia ricardina e crowding out, pois muito ante disso o Krugman já vinha tentando avacalhar meio mundo. Duvida? Corre no NYT, ou mesmo no blog do Mankiw, que tá td lá.

o erro do Krugman na forma de contestar a eficiência dos mercados é de constranger qq ponta de mesa.

"Regulacao bem feita pelo nosso banco central..."

q preguiça...

"Você entendeu o que eu quis dizer direitinho, nada de finanças comportamentais foi incorporado aos modelos uteis de macro. Nem muito menos ha perspectiva de que isso aconteça. Mas o Krugman acha que sim."

Financas comportamentais nao entraram ainda, mas as ideias do Kiyotaki-Moore sim.

"O"

"o erro do Krugman na forma de contestar a eficiência dos mercados é de constranger qq ponta de mesa."

Como assim, voce acha que mercados sao eficientes? Informacionalmente ou alocativamente? Ou voce como o Cochrane vai fingir que nao sabe a diferenca?

"O"

Alex,

pelas minhas contas para o PIB crescer 0% esse ano tem que crescer 1,5% no 3º e 1,5% no 4º trimestre, será que rola?

Ano passado e em 2007 quando a economia tava bombando nem sempre isso aconteceu.

"pelas minhas contas para o PIB crescer 0% esse ano tem que crescer 1,5% no 3º e 1,5% no 4º trimestre, será que rola? "

As contas são estas mesmas. Não é impossível (nós estamos, afinal de contas, com uma previsão de 0% para 2009), mas é algo puxado.

De qualquer forma, vai ficar próximo a isto, mais provavelmente pelo lado de baixo.

Isto dito, tinha uma fonte da Fazenda cantando de galo no Broadcast sexta-feira sobre o previsão de 1% de crescimento para o ano. Esta taxa (revisões à parte) precisa de crescimento de 2,8% por trimestre (algo próxima a 12% ao ano), muito mais forte que o segundo tri.

Mesmo reconhecendo que o investimento virá mais forte na segunda metade do ano, tenho convicção que não dá.

"Esta taxa (revisões à parte) precisa de crescimento de 2,8% por trimestre (algo próxima a 12% ao ano), muito mais forte que o segundo tri. "

Se voce levar em conta os numeros que jah sairam de julho e agosto, acho que esta mais para abaixo de zero.

""Existe alguma chance de algum economista brasileiro tem chance de Ganhar o Nobel?"

Não há nenhum que eu conheça. Tem gente boa na área de economia matemática, mas - até onde entendo (e não é muito) - não daria."

E a candidatura de Celso Furtado?
Lembram dessa?

Abs

Rogério Ceni
(rumo ao tetra-hepta...)

o q eu acho?

bem, vc viu o programa "Painel" ontem na globonews?

rapaz, o Delfim deu uma bela aula sobre a capacidade do mercado encontrar alternativas citando os exemplos do q fizeram as empresas no momento da restrição de crédito.

qt ao problema de assimetria de informações -q nem o Fama ignora - nao foi o foco da critica do Krugman, como vc, apos ter lido a novelinha dele, bem sabe. ao contrario do q é dito por ele, a tese - da eficiencia - nao subestima a ocorrência de eventos extremos; o pessoal ligado as finanças não ignora fluxos de cx na precificação de ativos...enfim, cada vez que eu leio essas coisas eu menos creio que alguem com um nível intelectual tão alto pode recorrer a argumentos tão cretinos e passo a quase ter certeza que é pura patifaria.

se quiser apontar o que o Cochrane fala de errado vai me ajudar, agora, sobre o Krugman (este) já deu...

abs,

"Se voce levar em conta os numeros que jah sairam de julho e agosto, acho que esta mais para abaixo de zero."

Pelo menos na indústria o "carry-over" para o terceiro tri é positivo e forte (2,9% na indústria, 2,5% na transformação)com os dados até julho.

De qualquer forma, estamos próximos. Se não for zero, deve ser perto disto, e me parece mais provável um número levemente negativo que um levemente positivo.

"Se você me fizer o grande favor de dizer as grandes implicações de behavioral economics e Robert Shiller etc na nossa vida real, por favor conta pra gente."

Arlequim:

Eu não conheço bulhufas desta literatura e não tenho condições de dizer se vai dar em algo.

Por outros compromissos acabei dando uma olhada muito superficial no assunto e descobri que é bem diferente do que eu imaginava depois de ter lido (e não gostado) o livro do Shiller.

Academicamente é uma área que vem ganhando respeito. O Nobel do Daniel Kahneman e a Medalha Clark do Matt Rabin (tem minha idade e foi meu professor em Berkeley, fdm) mostram isto.

(Aliás, não bastasse ter um professor da minha idade - na verdade uns meses mais novo - um dos meus colegas de doutorado, Ted O'Donaghue, também é uma autoridade na área, o que só aumenta meu natural [leia-se judaico] sentimento de culpa).

Não sei se a área já tem grandes implicações para finanças e macro, mas pode ter. Pelo que vi tem gente séria estudando.

Abs

Alex

Chicago ainda é a única universidade que preserva os valores do liberalismo."NeoKeneysianismo" lá não tem vez.

"Chicago ainda é a única universidade que preserva os valores do liberalismo."

Mas eles ja se decidiram se equivalência ricardiana vale ou não vale? Ou se vale às vezes?

"Felicidade, férias longas e bem-estar podem não constar dos indicadores de desempenho econômico em uso mais comum, mas Nicolas Sarkozy acredita que esses fatores devam ser considerados pelo mundo, em uma reformulação dos sistemas de contabilidade.

Segundo Sarkozy, o Insee -instituto nacional de estatísticas da França- vai incorporar os novos indicadores à sua contabilidade do desempenho econômico do país.

´Os EUA gastam 15% de seu PIB em saúde e a França, 11%. Porém, se o cálculo do PIB levasse em conta os resultados dos serviços médicos e não apenas o gasto financeiro, o PIB per capita americano cairia em mais de 30%.`" (Valor/Folha 15-09-09)

Complicado, não? Não quero ser conservador, mas medir esse tipo de coisa só terá utilidade se for quantificável. Acredito que bem-estar é complicado de se medir e não trará grande utilidade analítica para as contas nacionais, trará? Não seria mais correto, criar algo paralelo para medir essas subjetividades ao invés de misturar tudo? Em relação à questão da eficiência do sistema de saúde, assim como preservação de recursos naturais etc também deveriam entrar em algo paralelo. Acho válido a iniciativa, mas sem misturar as coisas. Você conhece o trabalho do Stiglitz na área, Alex? É respeitável?

Abraço!

Complicado mesmo Gabriel e acaba tocando no ponto que foi levantado pelo Samuel na crítica ao Ipea: na ausência de preços de mercado para um dado serviço, presume-se que o que se paga pelos insumos é o produto, mas pode não ser.

Isto dito, a iniciativa é válida. Não há livro de introdução à economia que não mencione que a medida do PIB deixa muita coisa de fora, inclusive externalidades, e não poderia ser tomada como medida de bem-estar.

Aliás, até por isto que há medidas alternativas, como o IDH. Nada contra, muito pelo contrário, mas, como você disse, sem misturar as estações.

Não conheço o trabalho do Stiglitz a respeito.

P.S.

Se férias longas entrarem do PIB, aí a França vai bombar...

Só existe uma situação prática em que equivalência ricardiana foi aplicada.Na recessão dos anos 90 nos EUA os conssumidores retraíram seu consumo temendo que a guerra do golfo pérsico gerasse um aumento no preço do barril de petróleo/aumento dos impostos por causa do custo da guerra.


Os países que não entraram na onda Keynesiana "aumentar o balanço fiscal para jorgar mais demanda estão melhor".

Austrália 13,9%

New Zealand
24.60%

Mexico
19.30%

China
16.20%

Hong Kong
13.90

Chile
5.20

Switzerland
40.90

https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2186rank.html

"Só existe uma situação prática em que equivalência ricardiana foi aplicada."

Ah, então hoje é um dia em que você não acredita?

"Os países que não entraram na onda Keynesiana "aumentar o balanço fiscal para jorgar mais demanda estão melhor"."

Dois erros: países que estão melhor não precisam de expansã0 fiscal (ou seja, você não controlou endogeneidade).

Segundo, há erros na lista. A China fez uma expansão fiscal boçal. E o México não está bem.

Ou seja, nada de novo. Ivo falou m...

China tem o direito de fazer uma expansão fiscal porque ela mantém uma relação dívida/pib baixa,além da poupança ser alta.Embora essa expansão não se sustente no longo prazo.

México esta melhor que o Brasil(menos impostos,relação dívida/pib baixa).Pagou o preço de ser uma economia aberta.

A relação dívida/pib do Brasil é de 44% (comecou o ano em 36%).

Não existe outro exemplo prático em que equivalência ricardiana funcionou.

No tema de Livre comércio o modelo do Krugman é ruim.Teoria das vantagens comparativas é melhor,cada país tem que focar na area que ele tem vantagem comparativa em relação a outro país.

Alex,
você se define como um "economista" ou um "sociólogo do desenvolvimento"?

http://www.bresserpereira.org.br/papers/2004/84EconOuSociolDesenvolvimento.pg.pdf

E fica a pergunta no ar: os outros países possuem um intelectual dessa envergadura?

Abs

Rogério Ceni

A evolução (?!) do pensamento econômico do Ivo:

IVO disse...

"Não existe outro exemplo prático em que equivalência ricardiana funcionou."

15 de Setembro de 2009 15:49

ivo disse...

"Em alguns casos a equivalência funciona em outros não."

12 de Setembro de 2009 20:03

ivo disse...
(...)

Quando a dívida do governo aumenta, cedo ou tarde serão necessários aumentos de impostos. As empresas e os indivíduos sabem disso. Resultado: o setor privado DIMINUI seu consumo para poder pagar o aumento futuro de impostos. Você se esqueceu da Equivalência Ricardiana?


Assim, eles se antecipam aos aumentos futuros de impostos, que serão necessários para pagar o aumento da dívida pública, e reduzem seu consumo. A redução no consumo privado faz a crise se aprofundar.

31 de Julho de 2009 15:44

Ou seja, a ER não funciona (15/set), às vezes funciona (13/Set), e funciona (31/jul). Bom... Coerência é isto...

"No tema de Livre comércio o modelo do Krugman é ruim.Teoria das vantagens comparativas é melhor,cada país tem que focar na area que ele tem vantagem comparativa em relação a outro país."

Dois comentários:

1) Se for por isto, seu comentário está errado. Em todos os modelos de comércio do Krugman há vantagens comparativas e cada país se especializa naquilo em que tem vantagem comparativa. O que diferencia os modelos do Krugma (e Helpman) é a fonte das vantagens comparativas.

No modelo Ricardiano é o diferencial de produtividade. No HO é a dotação de fatores. Nos modelos de New Trade são economias de escala (não só, mas principalmente).

2) Duvido e faço pouco que você saiba o que são vantagens comparativas. Explique em um parágrafo (sem copiar, porque eu vou saber).

"você se define como um "economista" ou um "sociólogo do desenvolvimento"?"

Eu bem que queria ser economista. Espero não ser um sociólogo.

Alex eu acho que no Brasil a CLT atrapalhou a recuperação das empresas.

Nos EUA quando existe quando a demanda por produto cai,as empresas demitem.No Brasil as empresas são obrigadas a ficar com os funcionários porque demitir custa caro.

"E fica a pergunta no ar: os outros países possuem um intelectual dessa envergadura?"

Em um de seus artigos mais inesqueciveis, o Leonardo da Vinci da 9 de Julho chora a grande queda na qualidade dos policymakers estadunidenses desde os anos 50. O que explicaria o declinio da superpotencia.

"O"

P.S. Nao precisa ser nenhum Froide para saber que o Michelangelo paulistano foi tratado como o caipira que eh quando foi negociar com o James Baker nos anos 80... Historia longa resumida: ele tomou um esporro gigantesco porque deu entrevista vazando um plano de renegociacao da divida que ele ainda nao havia negociado com o outro time. Ateh agora nao se recuperou.

Quanto ao encontro entre o genio renascentista e o James Baker, vale a pena ler o livro do Roberto Gianetti da Fonseca. Estah tudo lah e eh altamente embaracoso para o aiatollah da Bela Vista.

Continuando a série "eu ainda sei o que vocês fizeram no plano Bresser passado": http://www.rep.org.br/pdf/50-6.pdf

atentar para a página 7 (ou 104 para quem tiver disposição de ler o "journal")

totalmente excelente!!!!

abs

Rogério Ceni

Nosso ex-ministro da Fazenda...

"O"

Ivo,

quer dizer que os países que não entraram na onda keynesiana estão melhor, mesmo que eles tenham entrado na onda keynesiana?

Ou que um país precisa sempre estar com o orçamento equilibrado, mas, se fizer superávits na expansão, pode fazer déficits na recessão?

O próximo passo será "resolver" as discussões futebolísticas do blog, sugerindo que o São Paulo será o próximo campeão brasileiro, e, ao mesmo tempo, o Palmeiras será o primeiro colocado.