Gabinete do Senador Tasso Jereissati - Assessoria Econômica
Análise Crítica da Nota do IPEA sobre Produtividade do Governo x Setor Privado
O IPEA divulgou o Comunicado da Presidência no. 27, sob o título Produtividade na Administração Pública Brasileira: Trajetória Recente, em 19/08/2009. O trabalho, em resumo, calcula a produtividade da administração pública pelo conceito valor agregado (extraído das contas nacionais elaboradas pelo IBGE) dividido pelo número de pessoas ocupadas no mesmo setor (pela PNAD).
De acordo com esses cálculos, o texto conclui que:
I. ao longo do período de estabilidade monetária considerado, a produtividade na administração pública manteve-se superior à do setor privado, em média, acima de 35%;
II. a produtividade da administração pública entre 1995 e 2004 foi puxada pelo crescimento de 39,8% no Nordeste e de 49,3% no Centro-Oeste (nas outras regiões, o crescimento foi negativo); e
III. os estados da federação que terminaram focando nas medidas de ajuste da administração pública (como os chamados choque de gestão ou administrativo) não foram aqueles, por exemplo, que terminaram registrando a aceleração nos ganhos de produtividade.
Apesar da boa vontade do instituto em contribuir para o debate, todas as conclusões acima estão viciadas (para não dizer, erradas grosseiramente) porque o conceito de valor agregado das administrações públicas pela contabilidade das contas nacionais não permite que se calcule a produtividade das administrações públicas.
Este problema não deveria ser novidade. O manual das contas nacionais do IBGE, que segue a metodologia do system of national account de 1993 da ONU, deixa claro o problema aqui abordado. (Para mais detalhes sobre tal cálculo no Brasil, ver a Nota Metodológica n.11, “Administração Pública”, editada pelo IBGE sobre o Sistema de Contas Nacionais – Referência 2000).
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/pdf/11_APU.pdf
O calculo do valor adicionado na metodologia das contas nacionais resulta do cálculo do valor da produção menos o valor gasto com a compra de insumos. Outra forma de dizer o mesmo é que o valor adicionado corresponde à remuneração líquida dos fatores de produção (pagamento de salários, juros, aluguel, lucro, etc.). Acontece que a forma de cálculo do valor adicionado do setor privado e das administrações públicas é diferente.
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No caso do setor privado, pode-se mensurar de fato o valor das transações com bens e serviços finais e, em seguida, retirar os valores gastos com as compra de insumos (consumo intermediário) para se chegar ao valor adicionado. Por exemplo, o IBGE sabe quanto as empresas compram de insumos, o valor final da produção a preços de mercado. Assim, o valor adicionado pode ser efetivamente calculado (apenas para tornar a análise mais simples, vamos desconsiderar impostos e subsídios):
Valor Adicionado (VA) = valor da produção final dos bens e serviços – consumo intermediário – consumo do capital fixo = salários + superávit operacional liquido (dividendos, aluguel, etc.).
Dito isso o que acontece se vários empresários decidirem contratar 10 mil trabalhadores para que esses trabalhadores fiquem em casa sem trabalhar? Nesse caso, como os trabalhadores não iriam trabalhar, a produção não aumentaria e logo a produtividade dos trabalhadores do setor privado, medida pelo valor adicionado dividido pelo numero de trabalhadores, iria diminuir. No caso do setor público, como explicaremos em seguida, esse mesmo exemplo leva a um resultado diferente.
Ao contrário do setor privado, como não é possível que seja medido o valor de mercado dos produtos da administração pública, como, por exemplo, os serviços de defesa ofertados pelo estado à nação, a produção de serviços não-mercantis das administrações públicas é calculada pelo somatório do consumo intermediário, remuneração dos empregados, outros impostos (líquidos de subsídios) sobre a produção e o consumo de capital fixo. Em outras palavras, a produção do setor público é determinada pelos custos de produção:
consumo intermediário + consumo do capital fixo + pagamento de salários (ativos e inativos) = valor da produção da administração púbica
ou de outra forma:
pagamento de salários (ativos e inativos) = [valor da produção da administração púbica - consumo intermediário - consumo do capital fixo] equivalente à:pagamento de salários (ativos e inativos) = valor adicionado
Sempre que a folha de salário aumenta no governo (e exatamente ao contrário do que ocorre nas empresas), o seu valor adicionado cresce independente de os trabalhadores estejam de fato trabalhando ou meramente dormindo, pois a produção do setor público e o valor adicionado são determinados pelos custos. Para deixar mais claro esse ponto, imagine que o governo resolva aumentar os salários de todos os funcionários públicos e, no extremo, mande vários desses trabalhadores para casa para “dormir”.
Por mais absurdo que pareça, pela metodologia de cálculo do valor adicionado das administrações públicas, a produtividade do setor público iria aumentar, pois o que importa é o valor da folha salarial e não se os trabalhadores estão trabalhando ou dormindo. Logo, é impossível e sem sentido medir a produtividade do setor público com base nos dados das contas nacionais como fez o Comunicado da Presidência no 27 do IPEA.
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Outros aspectos metodológicos acentuam ainda mais a crítica. O caso mais pitoresco envolve os inativos da administração pública. Pela metodologia das contas nacionais, o mesmo tratamento dispensado a folha salarial dos servidores ativos é dado ao gasto com inativos não cobertos por contribuição (denominado de “contribuições sociais imputadas” naquela contabilidade). Ou seja, quanto maior o déficit do regime próprio de previdência dos servidores, maior é o valor adicionado pelas administrações públicas e, assim, maior seria sua produtividade.
Fernando Montero comentou ainda a desatenção às mudanças no sistema de contas nacionais realizadas pelo IBGE há poucos anos:
“A nova metodologia das contas públicas no PIB implicou trocar uma hipótese de um consumo constante per capita do bem público por uma hipótese de produtividade constante por trabalho na oferta do bem público. É uma deficiência –produtividade constante- que se aceita nas contas nacionais para o tratamento de bens públicos que carecem de um deflator (i.e. carecem de um preço) e que não possuem um indicador quantitativo próprio como educação (matrículas) e saúde públicas (internações). No texto em questão, o IPEA compara o valor agregado do setor público no PIB com o emprego público extraído do PNAD. As variações mediriam mudanças de produtividade. Ora, se o VAPB medido pelo IBGE baseia-se no emprego público, qualquer alteração de valor agregado/PNAD refletirá uma discrepância na medição de emprego público (entre o IBGE e o IPEA) mais que variações de produtividade.”
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Existem outros estudos que investigam a eficiência do setor público. É forçoso reconhecer que utilizam metodologia muito diversa, mas nenhum utiliza a mesma lógica do citado comunicado do IPEA e o Brasil também não aparece bem na foto. Vamos citar apenas três fontes.
Uma análise internacional recente é a de Antonio Afonso, Ludger Schuknecht e Vito Tanzi, sob título Public Sector Efficiency – Evidence for New EU Member Status and Emerging Markets, publicado pelo European Central Bank, como Working Paper Series n.581, de janeiro de 2006. Mesmo sem contar os países ricos, o Brasil aparece entre os mais mal avaliados. Por exemplo, no caso do indicador de eficiência do setor público, entre 2001/2003 (ver Tabela 3, na página 31), o Brasil alcançou 0,69, ficou em penúltimo lugar num ranking de 24 países (superou apenas os 0,63 da Turquia) e muito distante da média de 1,09.
Dentre as avaliações nacionais, chama-se a atenção que o próprio IPEA já editou, dentre outros, um documento recente, dedicado a avaliar a eficiência do setor público e que atendia seu reconhecido padrão de qualidade técnica –caso do Boletim de Desenvolvimento Fiscal, n. 03, de dezembro de 2006, com cinco artigos sobre o tema, inclusive com abordagens e focos diferenciados.
Já sobre a comparação no desempenho dos governos estaduais, uma boa alternativa é o estudo apresentado no XII Prêmio do Tesouro Nacional de 2007, por Júlio Brunet, Ana Bertê e Clayton Borges, sob título “Estudo Comparativo das Despesas Públicas dos Estados Brasileiros: um índice de Qualidade do Gasto Público”. Aliás, qualidade do gasto é uma das áreas temáticas dessa iniciativa da STN e também podem ser encontrados outros trabalhos com o devido rigor técnico.
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Em resumo, é impossível e sem sentido calcular produtividade das administrações públicas pelo dado do valor agregado das contas nacionais, pois esse valor é determinado pelos custos da administração pública, inclusive salários. O mesmo vale para questionar o ajuste fiscal de governos regionais, ainda mais quando chegam ao ponto de reduzir o valor real da folha ou até mesmo demitir funcionários – caso em que foram automaticamente tachados de menos produtivos e ineficientes porque diminuíram o valor que adicionam.
Nem é preciso estudar ou lecionar economia para concluir que esse raciocínio não faz o menor sentido. Não se trata de uma divergência de opinião, nem de leituras diferentes de uma evidência estatística, o que seria natural numa democracia e diante das diferentes visões da economia. Aqui, se trata de ignorar o mínimo significado de uma variável e tentar inferir dela algo que ela não informa. O que as contas nacionais brasileiras demonstram é o encarecimento relativo do bem público uma vez que, a preços correntes, o valor agregado da administração pública cresceu mais que o PIB.
Resta a questão de saber o que move dirigentes de instituição tão séria e respeitada, inclusive internacionalmente, a cometer equívocos tão grosseiros.
Será que a intenção seria tentar justificar que se pode gastar cada vez, sem se preocupar com a receita, com as conseqüências para o futuro, desde que seja possível eleger sucessores e se perenizar no poder?
O Comunicado da Presidência no 27 do IPEA não observa o mínimo critério econômico, nem o bom senso mais elementar e trabalhos como esse podem prejudicar a reputação dessa instituição construída ao longo de mais de quatro décadas de atuação em pesquisas e análises econômicas.
http://www.tassojereissati.com.br/attachments/151_IPEAProdutividadePublicaII.pdf
* * *
E a humilhação continua.
O objetivo do senador Tasso Jereissati é sempre contribuir para o bom debate técnico. Causou-nos surpresa a nota enviada elo IPEA ao seu blog, pois não há a mínima justificativa técnica para a nota da presidência de número 27 que é objeto da controversa. Apenas para dar um exemplo, a réplica do IPEA enviada ao blog da jornalista Miriam Leitão afirma que:
"A consulta à literatura especializada ou à própria Assessoria de Comunicação do Instituto permitiria constatar que o método de aferição da produtividade na administração pública e privada no Brasil – utilizada no estudo – encontra-se em plena conformidade com aquele adotado por outras instituições de pesquisa aplicada, como, por exemplo, Centre for the Measurement of Government Activity (Inglaterra), Partnership and Productivity in the Public Sector (Nova Zelândia) e National Center for Public Productivity (Estados Unidos), entre outras. Todas de referência internacional. Como o Ipea."
Infelizmente, a assessoria do presidente do IPEA se enganou mais uma vez. Por exemplo, o Centre for the Measurement of Government Activity (Inglaterra) faz exatamente o oposto do que o IPEA fez. O Professor Atkinson coordenou um grupo de trabalho e escreveu um relatório final em 2005 justamente alertando sobre os problemas do calculo da produção do setor público como estava sendo feito pelo governo Britânico.
(...)
" For many years, the contribution of the public sector to national income was measured by simply assuming that output = input. It was taken for granted that you get out what you put in. This assumption is clearly unsatisfactory, since it tells us nothing about how the productivity of the public sector is changing over time. "
http://www.tassojereissati.com.br/attachments/151_CartaMiriamleitao.pdf
71 comentários:
Será só burrice ou estaria na mistura desonestidade?
Pedro
"Resta a questão de saber o que move dirigentes de instituição tão séria e respeitada, inclusive internacionalmente, a cometer equívocos tão grosseiros."
Sao incompetentes, estupidos, feios e desonestos.
"O"
senador tasso, em "pessoa"?
abs
colibri
Acho importante dar nomes aos bois.
Os colaboradores por tras do "comunicado da presidencia" do IPEA sao: José Aparecido Ribeiro, José Valente Chaves, Jorge Abrahão de Castro, Cláudio Hamilton dos Santos, Guilherme Dias, Daniel Castro, Douglas Portari, Maria Piñon, James Richard Santos, Luana Goveia, Tarcila Landin, Vinicius Maciel, André Jacob, Daniel Prado e Vinicius Ferreira.
Vamos registrar cada um desses nomes. Eles merecem ser lembrados e que os nomes deles sejam eternizados na internet.
"O"
Anônimo: ninguém pode ser tão burro. A resposta está implícita.
Acho que o ingrediente principal foi a desonestidade, mas o produto final já é uma mistura de diversos ingredientes(principalmente a burrice), quem em sã consciência acreditaria nisso?
O Palloci escapou das acusações, alguém acredita na sua inocência?
"senador tasso, em "pessoa"?"
Não sei se é só do Samuel, mas que ele participou não resta dúvida.
Segundo a Mírian Leitão o economista responsável foi o José Roberto Afonso.
Aliás, a "justificativa" do IPEARGH é pior do que o trabalho.
Começam dizendo que é importante considerar a "pluralidade de opinião". Ou seja, querem carta branca para fazeram as cagadas. Escondem suas intenções em "pluralidade de opinião". Amanhã vão dizer que 2 mais 2 é igual a 4 e ninguém poderá dizer que não, afinal devemos respeitar a opinião do IPEARGH!
Alex, posso dizer que o seu trabalho de pesquisa é como se costuma dizer na linguagem informática: "Torturar os dados até que eles confessem alguma coisa...". Já a pesquisa do IPEA sobre Produtividade do Governo x Setor Privado, não seria uma espécie de tortura barra pesada com direito a "pau de arara" e choques elétricos, onde os dados confessam aquilo que o torturador quer ouvir em vez da verdade?
Eu diria que está mais para sequestro de dados. Também é crime hediondo.
Uma das formas com que investidores estrangeiros lucram com a diferença entre os juros altos no Brasil e os juros mais baixos nos EUA, em operação conhecida como carry-trade, é vendendo contratos futuros de dólar na BM&F Bovespa. A pressão vendedora de dólar futuro deprime o preço do dólar futuro, reduzindo o forward premium (diferença entre os preços do dólar futuro e do dólar à vista). Como a taxa de juros interna não se altera, sobe o cupom cambial (a taxa de juros em dólar no Brasil), gerando oportunidade de arbitragem para os bancos, que passam a trazer dólares tomados por empréstimo no exterior.
Marcio Garcia explicou como se ganha dinheiro explorando o cupom
"Marcio Garcia explicou como se ganha dinheiro explorando o cupom"
Mas você não entendeu...
""Esse estudo representa a configuração de uma quebra de paradigma, porque acabou desconstruindo o mito de que a produtividade do setor público é ineficiente”, concluiu Pochmann.
Entre os motivos que justificariam o aumento da eficiência produtiva da administração pública, Pochmann destacou as recentes inovações, principalmente ligadas às áreas tecnológicas que envolvem informática; os processos mais eficientes de licitação; e a certificação digital, bem como a renovação do serviço público, por meio de concursos – o que teria, segundo o presidente do Ipea, aumentado o nível de profissionalização do servidor público."
É um gênio!
Carequinha você não sabe fazer operação de arbitragem,fica falando besteira.Deveria trabalhar em mesa de operação antes.
Lucrécio
AC Pastore discorda de você:
Por exemplo dado em estudo da consultoria A.C. Pastore & Associados, esse investidor pode tomar recursos no exterior à taxa Libor de um ano e aplicar no cupom cambial brasileiro de um ano. Esse carry trade rende a diferença entre as duas taxas. Durante todo o ano de 2007 e mesmo em 2008 anteriormente à fase aguda da crise (deflagrada em setembro pela ruína do Lehman Brothers), o cupom cambial de um ano excedia a Libor de um ano, em média, em mais de um ponto porcentual. Durante a crise o excesso foi bem maior, mas os riscos que cresceram em meio à tempestade inibiam a operação. Havia, de acordo com o estudo, ganhos significativos, o que atraia recursos. "Mas este não é mais o caso: atualmente o diferencial entre estas duas taxas é muito pequeno para induzir um ingresso forte de recursos", diz o estudo.
Eu sei ler:
""Mas este não é mais o caso: atualmente o diferencial entre estas duas taxas é muito pequeno para induzir um ingresso forte de recursos", diz o estudo."
"Deveria trabalhar em mesa de operação antes."
Quando eu parar de rir penso em responder...
Desonestidade intelectual das piores!
Uma vergonha alguem (ou alguns) se apropriar da reputação de uma instituição respeitada (pelo menos por enquanto) como o IPEA para tentar dar justificativa acadêmica a objetivos políticos. Sobretudo vindo de alguem que passou a vida adulta inteira fazendo pesquisa.
Não se trata de falta de atençao ou conhecimento, é falta de caráter mesmo.
Camila S. diz:
"Não se trata de falta de atençao ou conhecimento, é falta de caráter mesmo."
Sei lá viu, acho difícil questionar isso... tem muita gente bem intencionada no mundo, muita gente querendo melhorar as coisas, só que por burrice ou (e) ignorância não é capaz de compreender o tamanho das próprias. Quando o sujeito é um bandido é mais fácil perceber. O Pochmann é só um coitado mesmo.
Obs: comentário feminino é uma raridade por aqui. Onde estão as outras Camilas?
abraços, Zamba
Zamba, sinceramente, eu acho o Pochmann um picareta mesmo.
Sobre esse trabalho, alguns defendem em nome da pluralidade de opinião. No IPEA de hoje?! Como se explica pesquisadores sérios na “geladeira” pelo fato de terem uma opinião diferente do presidente de buteco?
Aguardem, pois “séries de dados estão sendo preparadas e mostram que a tributação no Brasil não afeta a produção...” ouvi essa pérola de um dos autores da nota 27.
Att
José Carneiro
Sou técnico do IPEA. Algumas informações adicionais:
- Dentre os poucos técnicos que viram o surreal comunicado da presidência, houve quem alertasse o Pochmann dos erros. Ele ignorou.
- Indignados, os técnicos de brasília discutiram uma forma da presidência parar de produzir tantos equívocos. Técnicos protestaram na ouvidoria (http://www.ipea.gov.br/ouvidoria/) ou diretamente na presidência.
- Manterei-os informados se houver alguma solução ou resposta.
Dois dos colaboradores do comunicado, eu conheço de longa data: José Valente Chaves e Jorge Abrahão de Castro. Não posso dizer que sejam sumidades. Os outros não conheço. Mas, pelo teor da matéria, não dá para pensar diferente.
Ao Zamba:
Tomara que seja só ignorância mesmo, isso é mais facil de corrigir! Mas, considerando que "(...) houve quem alertasse o Pochmann dos erros. Ele ignorou", fica meio dificil acreditar que seja só ignorância. Uma pena!
Abs
Camila
Eu não tenho a menor dúvida que falta de caráter seja o elemento principal. Mas que é ignorante também, ah isto é...
"Sou técnico do IPEA. Algumas informações adicionais:
- Dentre os poucos técnicos que viram o surreal comunicado da presidência, houve quem alertasse o Pochmann dos erros. Ele ignorou."
O Pockman eh um canalha. Nao eh de hoje que ele produz erros ridiculos para avancar sua agenda; ele nao tem vergonha nenhuma.
"- Indignados, os técnicos de brasília discutiram uma forma da presidência parar de produzir tantos equívocos. Técnicos protestaram na ouvidoria (http://www.ipea.gov.br/ouvidoria/) ou diretamente na presidência."
Acho que vale a pena expor as pessoas que colaboram com ele, mas nao tem os beneficios de ser presidente, ao ridiculo. Por isso acho que vale a pena lembrar o mundo que nao eh soh Pockman o unico progenitor desses relatorios ridiculos...
"O"
"Sei lá viu, acho difícil questionar isso... tem muita gente bem intencionada no mundo, muita gente querendo melhorar as coisas, só que por burrice ou (e) ignorância não é capaz de compreender o tamanho das próprias. Quando o sujeito é um bandido é mais fácil perceber. O Pochmann é só um coitado mesmo."
Alguns erros que ele ja fez em sua carreira sugerem um componente de banditismo mesmo. Vale a pena ler o relatorio que ele fez enquanto na prefeitura de Sao Paulo e que foi desancado humilhantemente pelo Chico Ferreira na revista de economia da UFF.
"O"
Passa a referência "O".
Abs
Alex
Na minha opinião o problema é falta de matemática.Mnada o Pochmann pra Poli que ele volta outro.
"Na minha opinião o problema é falta de matemática.Mnada o Pochmann pra Poli que ele volta outro."
Carlos, matemática ajuda muito, mas não cura mau-caráter.
Abs
Alex
é verdade, ele foi humilhado:
http://www.uff.br/revistaeconomica/v5n1/francisco.pdf
olá
Essa nota de pé de página de um texto do Samuel deve estar sempre à mão para responder quermesseiros (guardem no seu coração):
Segundo os dados de setembro do Banco Central, o custo de rolagem da dívida pública nos últimos 12 meses – consolidando União, estados, municípios e empresas estatais –
foi de 6,3% do PIB. Se dividirmos este valor pelo estoque de dívida líquida de 45% do PIB obtemos uma taxa nominal de juros da ordem de 14% ao ano. No entanto, para
sabermos o real custo de juros para o setor público, temos que considerar os juros reais (isto é, os juros nominais líquidos da correção monetária). Dada a inflação de
4% ao ano, o custo de rolagem cai de 6,3 para 4,4% do PIB. No entanto, parte significativa dos pagamentos com juros retorna para os cofres públicos na forma de
impostos. Supondo conservadoramente uma alíquota média de 10% de impostos, o custo real de rolagem da dívida pública líquido de impostos é de 3,8% do PIB. Se os
juros pagos pelo setor público caíssem dos atuais 14% ao ano para 10% ao ano (que correspondem a juros reais de 5,8% ao ano), o custo de rolagem da dívida pública
reduzir-se-ia para 2,2% do PIB, gerando economia para o setor público da ordem de 1,6% do PIB (3,8-2,2). Esta é a economia que o governo de fato fará se os juros reais
caírem para valores civilizados. O resultado fica mais modesto se lembrarmos que parte significativa da dívida pública está no ativo da CEF e do BB (aproximadamente
20% do estoque) e no ativo dos fundos de pensão de empresas estatais que funcionam no regime previdenciário de benefício definido.
O Armando Castelar saiu do IPEA nesse ano? Ele está na Gávea, não é? Quem mais saiu de lá além dele e do Giambiagi?
O link para a revista eh http://www.uff.br/revistaeconomica/economica.htm#V.5N.1
Tem um artigo do Bresser que eh quase um convite a eutanasia intelectual.
O artigo do Pochman tem erros horriveis e obviamente viesam os resultados sabe para que lado. Pilantra.
O artigo do Chico Ferreira aponta para alguns dos erros, ainda que com um certo tom misericordioso, sabe como sao esses economistas do Banco Mundial, politicamente corretos...
"O"
Extra, extra.... Pochmann gosta de aparecer,hein. Agora tá dando palpite sobre o "pré-sal". Claro que espaço pra ele só no "Terra Magazine by Bob Fernandes".
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3950168-EI6578,00-Pochmann+modelo+de+royalty+aprofunda+desiguldades.html
"O",
esse artigo do Bresser perde feio para um publicado na "Revista de Economia Política" no qual o sábio fala sobre ele mesmo....acho que se chama "Influências e Contribuições"....é simplesmente inacreditável....
E saiu no livro, também inacreditável, que os puxa sacos do Bresser editaram em homenagem a ele...E fica a pergunta no ar?
Será que os estadunidenses possuem um intelectual da grandeza do prof Bresser??????
abs
Rogério Ceni
(fechou o gol ontem)
O Pochaman escreveu uma réplica para a Mírian Leitão (que havia publicado o artigo da assessoria do Jereissati).
A tréplica foi cruel. Se houvesse alguém responsável no governo tinha demitido o homem no ato.
http://www.tassojereissati.com.br/attachments/151_CartaMiriamleitao.pdf
Um verdadeiro despropósito o que esses caras fizeram
Impressionante falarem isso...
Devem uma retratação pública. Independente do motivo do erro, é um erro grosseiro. PONTO.
Babuinos...
Já citei um texto do Bonelli que parece usar a mesma metodologia usada pelo IPEA...Que a metodologia está errada, está claro..mas será que o erro é mais feio quando é feito pelo Pochmann?
Carequinha você estar errado ao afirmar que a valorizção do cambio é so commodities.O que explica a valorização do cambio é o diferencial de juros.Quando ocorre uma melhora no ambiente internacional,aumenta o apetite dos investidores por risco.
Você ainda desqualifica pessoas qualificadas como o Gianetti.
Lucrécio
"Carequinha você estar errado ao afirmar que a valorizção do cambio é so commodities"
Krig Ha Bandolo!
"Você ainda desqualifica pessoas qualificadas como o Gianetti"
Bandolo, bandolo, Tantor.
Você nem de comercio internacional entende.Ele é um dos maiores especialistas em comércio internacional do Brasil.
Ele pede maiores subsidios ao governo para compensar a valorização do dolar.
Lucrécio
"Você nem de comercio internacional entende.Ele é um dos maiores especialistas em comércio internacional do Brasil.
Ele pede maiores subsidios ao governo para compensar a valorização do dolar."
Uga, uga Tongani. Sabor bandolo, Numa. Mbonga, Dango. Mado tandlan.
Na verdade "Ele é um dos maiores especialistas [em pedir] maiores subsidios ao governo"
O sr. poderia explicar melhor essa relação do índice CRB com a valorização do câmbio? A valorização do CRB é resultado da fuga do dólar (expansão fiscal dos USA) ou da crença numa recuperação imediata da economia mundial? Diante de taxas de juros perto de zero, os investidores buscam rentabilizar seus portfólios via investimento em commodities e nas moedas dos países que as exportam? É isso? O sr. pensa que se pode dar como certa uma queda do dólar em relação a outras moedas?
Mais uma vez, parabéns pela lucidez de suas análises - resultado inequívoco de um intelecto privilegiado com uma formação acadêmica invejável!
O pior da carta do Pochmann para a M Leitao é que no primeiro parágrafo ele joga a responsabilidade em todos os técnicos do IPEA. FDP. Só no #3 parágrafo assume que quem faz essas asneiras é a assessoria da presidência.
A propósito, soube que um dos 15 colaboradores do comunicado- responsável por uma pequena parte- avisou o Pochmann do erro.
ass. Técnico do IPEA.
Eu percebo seu "profundo" conhecimento sobre comercio internacional e finanças.
O câmbio é o que determina os preços das commodities, principalmente nos produtos em que o Brasil é forte.Não se se você sabe mais os exportadores repassam o custo cambial para o preço
dos produtos que exportados.
Segundo as operações de arbitragem faz com que o real se aprecie.Claro que quando o cenário piora o investidor diminui o apetite de risco dos investidores,quando melhora aumenta o apetite para risco.Infelizmente você nunca trabalhou em mesa de operação nem gestão de fundos não deve entender muita coisa.
Lucrécio
A tréplica foi cruel. Se houvesse alguém responsável no governo tinha demitido o homem no ato.
http://www.tassojereissati.com.br/attachments/151_CartaMiriamleitao.pdf
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Pablo,
independentemente do conteúdo, antes de colocar a carta no ar poderiam, ao menos, ter feito uma revisão ortográfica.
" As principias conclusões do relatório foram que:(..)"
"(..)que reponde por um quinto do PIB na Inglaterra; e "
"(..)justamente por esse cálculo ser baseado na igualdade entre os custo do setor público(..)"
Parece que foi redigida dirigindo e falando ao celular...
Abs.,
Doutrinador
"O câmbio é o que determina os preços das commodities, principalmente nos produtos em que o Brasil é forte."
Buto balu voo-dun, dako, dako. Eta-gogo, Bara! Eta-pamba...
"Coordenador da pesquisa da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca contesta Schwartsman com o seguinte argumento: "Isso é achismo. É o câmbio que determina o preço de commodity, principalmente nos produtos em que o Brasil é forte. Os exportadores repassam o custo cambial para o preço dos produtos que exporta"
Lucrécio:
"O câmbio é o que determina os preços das commodities, principalmente nos produtos em que o Brasil é forte.Não se se você sabe mais os exportadores repassam o custo cambial para o preço dos produtos que exportados."
Fora os erros de português, parece que alguém andou copiando o Giannetti. Que feio.
Alex sobre o Pré-Sal, haveria algum efeito efeito na economia caso ele levavesseo dólar a níveis de 1,20 1,30?
Você sempre abordou em seu Blog que o cambio valorizado permitiu o que a demanda doméstica crescesse acima do PIB.Todos sabem que o cambio valorizado aumenta o salário real,o que permite o aumento da demanda doméstica.Em compensação a valorização "indevida" poderia tirar competitividade de indústria?
Anônimo das 19:16.
Perguntas muito boas. Vou deixar para respondê-las num post, onde posso usar outros recursos.
Quanto ao "intelecto privilegiado com uma formação acadêmica invejável", agradeço, mas não concordo.
Se eu demorar, não me deixe esquecer.
Formação acadêmica invejavel, com certeza; Intelecto privilegiado, eu também diria que sim, mas aí a informação pode ser asimêtrica...mas eu acho que você é um cara muito inteligente.
O incremento das nossas resevas de dólares é fruto "também" de já não importarmos tanto petróleo? Quando estivermos exportando petróleo em grandes quantidades, as nossas reservas ficarão ainda maiores e o Real deverá ficar ainda mais valorizado?
Qual a sua opinião sobre o royallites do petróleo ? Devem ser divididos por todos os estados da união ou apenas para os estados do RJ, SP e ES? Eu penso que essa grana é para todos os estados, afinal esses recursos são do país e não apenas desses estados... Mas se essa grana for para ficar apenas com esses três estados, acho que as despesas da marinha e aeronáutica para "proteger" esse patrimônio deve ser bancadas apenas por esses estados, apenas em submarinos serão mais de US$30 BI, os projectos FX-2 da FAB e os subs da marinha são sempre com a justificativa do pré-sal... Penso que esses três estados já são muito beneficiados com a geração de empregos e as infra-estruturas associadas. Acho que petróleo a 500km da costa e soja/minério de Minas ou Goías, não coisas diferentes de se comparar, ou os submarinos serão para proteger o minério de ferro e a soja?
Voce humihou o Lucrecio. Agora ele nao vai aparecer mais e o blog fica mais chato.
Alberto - Posso está errado, mas o tipo de petróleo que é extraído no Brasil não é o mesmo tipo de petróleo que nossas refinarias processam. Sabe com é, coisas da Petrobrás, importamos petróleo leve e exportamos petróleo pesado. Por isso continuamos a importar.
Discordo de sua posição quanto aos royaltes. Acho sim que deveriam ficar nos estados produtores. O RJ principalmente pois já perde com o ICMS que no caso de petróleo é cobrado no estado consumidor e não produtor. Presente dos paulistas para os cariocas.
Quanto a Marinha, ela já recebe por lei parte da venda do petróleo. O problema é que esse dinheiro não chega pois é quase todo contigenciado para o superávit.
Mas penso assim por acreditar que: 1 - Deveríamos ser uma federação e basearmos no conceito de subsidiaridade e;
2 - A União já arrecada verozmente até mesmo 50% do ICMS que é recolhido pelos Estados vai para a União. Isso cria uma situação onde Estados e Municípios vivem refén da União, transformando o legislativo em um toma lá dá cá.
O NOVO IPEA ATACA NOVAMENTE!!!
http://www.ipea.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=11743
Me responde uma pergunta:porque as injeções maciças de dinheiro feita pelo BOJ não tirou a economia da recessão (só piorou),a dívida pública foi para 100% do PIB.
Se fosse respeitado o livre mercado,a crise ja teria sido resolvida.Até o FMI virou " a casaca".Um orgão que sempre defendeu as teorias ortodoxas tradicionais agora clama por mais ações do governo.
"porque as injeções maciças de dinheiro feita pelo BOJ não tirou a economia da recessão"
Porque sem respeitar o concordância não há economia que funcione.
Respondo isto quando você me disser por que eu não consigo levantar meu carro do chão fazendo o máximo de força que eu consigo.
Caros Alex e Pablo
Como contribuição, indico o site do professor e diplomata Paulo Roberto Almeida (Diplomatizzando), que escreveu alguns posts sobre o que ele denomina como gatunagem:
"Desculpe pela comparação, mas não encontrei algo melhor para classificar a tentativa canhestra de justificativa não justificada, em torno da inacreditável peça de ficção econômica, que foi servida a todos nós pela inacreditável (desculpem o excesso de adjetivos inacreditáveis, mas acho que são justificados) direção política daquilo que outrora foi uma séria instituição de pesquisa econômica (lamento pelos seus técnicos não tabajaras)."
No post, links para escritos anteriores no blog e para outros endereços que devem interessar aos que estudam a economia.
http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/09/1333-ipea-pegando-um-gatuno-no-ato.html
Para se ter uma ideia do clima no IPEA, trancrevo um comentário deixado no blog Diplomatizzando em um dos posts sobre o relatório
2 comentários:
Anônimo disse...
Caro PRA,
Sou técnico do IPEA. Os infamous "comunicados da prejumência" são produzidos por um grupo próximo ao bárbaro de campinas. Os técnicos em geral só os conhecem após a divulgação para a imprensa.
Já houve reclamações junto à ouvidoria do IPEA e em e-mails diretos à presidência. Duvido que funcione, mas não custa tentar.
Obrigado. Sinceramente.
http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/08/1320-o-ipea-persiste-na-enrolacao-deixa.html
ESSE IPEA É FRENÉTICO! O POCHMANN FICOU COM CIÚMES DO SICSU E SEU AMIGO E MANDOU VER:
http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/comunicado_presidencia/09_08_27_ComunicaPresi_28_Iptu.pdf
Pablo Vilarnovo "Alberto - Posso está errado, mas o tipo de petróleo que é extraído no Brasil não é o mesmo tipo de petróleo que nossas refinarias processam...."
Sim, as nossas refinarias foram construídas para se processar o petróleo que importavamos dos árabes, temos que importar uma parcela de leve para fazer a mistura com o nosso, mas as novas refinarias processam os dois tipos, além de dizerem que o petróleo do pré-sal é de boa qualidade, portanto iremos exportar muito mais que importar.
Quanto ao ICMS, isso é válido para tudo, os carros produzidos num estado pagam o ICMS do estado onde são vendidos, certo? Mas o estado produtor fica com os empregos das fábricas ...
"Discordo de sua posição quanto aos royaltes. Acho sim que deveriam ficar nos estados produtores ..."
Concordaria com vc se esse petróleo fosse extraído no estado em vez de no mar alto(Brasil), pois foi a união(todos os estados) que pagam o orçamento das "nossas" forças armadas além das pesquisas da petrobrás e da própria MB para que esse mar seja nosso ...
Achei despropositada a comparação que o governador do Rio fez do petróleo com soja/minério.
Um abraço,
Alberto - Quanto ao ICMS acho que não. Pelo que sei, apenas Energia e Petróleo não são cobrados na origem e sim nos estados consumidores. O que tira uma enorme renda do Estado do Rio produtor de quase 80% do petróleo nacional.
Caso todos os produtos fossem tributados no destino a coisa ficaria mais igualitária pois compensaria as perdas. Os estados do Nordeste querem isso, mas duvido que os paulistas vão deixar acontecer.
O petróleo é retirado da plataforma de Campos. Mais uma vez volto ao conceito de subisidiaridade. Não é porque é feito no mar que deixa de ser do Rio de Janeiro.
Pablo Vilarnovo, também não sei bem como funciona o ICMS, mas acho que os ICMS dos FIATS dese Brasil não entram apenas para o cofre de MG, não faria sentido. Quanto ao conceito de subisidiaridade, deve-se aplicar aos royallites, deviam entrar 100% para a união e distribuir-se entre os estados, devendo ser maior para os estados mais atrasados em infra-estruturas :) Achas que faz sentido os contribuites de todo o Brasil pagarem por algo que depois renda royallites apenas para o RJ/SP/ES?
Bom, penso também que o governador do RJ só se lembra daquilo que diz ter prejudicado o RJ (mudança de capital, petróleo) e se esquece de onde foram beneficiados, faz sentido contruírem a primeira siderúrgica do país a 500km de distância das jazidas de minério (Volta Redonda)? Isso só mudou com JK que foi mesmo mau para RJ, além de mudar a capital conseguiu que os alemães instalassem siderúrgicas em MG...
Um Abraço,
Alberto
Japão estaria muito melhor caso o BOJ não intervisse.O Japão se ajustaria e logo voltaria a crescer.
Note que o Japão viveu um excesso de liquidez na decada de 80/90 parecida com essa americana.O BOJ tentou impedir o ajusta do mercado só prolongou o ajuste.
Eu vou lhe dar de presente vários livros das escolas austriacas,quem sabe assim você progride.
"Japão estaria muito melhor caso o BOJ não intervisse.O Japão se ajustaria e logo voltaria a crescer."
Voc6e ainda não respondeu: por que eu não consigo levantar meu carro do chão fazendo o máximo de força que eu consigo?
Enquanto não responder, não terá comentários publicados.
"Eu vou lhe dar de presente vários livros das escolas austriacas,quem sabe assim você progride."
Oba. Vou incrementar minha coleção de mitologia. Ficará entre a Bíblia e a Ilíada, ao lado de Gilgamesh.
Alberto - Tenho certeza sobre o ICMS. Ao jogar para a União já há um custo no processo, dinheiro é perdido, a política entra no meio etc... etc...
A mudança de capital sem a devida compensação financeira (vide o que ganhou Bonn com a mudança da capital para Berlin) foi o tiro de misericórdia no Rio de Janeiro. Isso sem contar com a fusão dos Estados da Guanabara com o Rio de Janeiro.
"Voc6e ainda não respondeu: por que eu não consigo levantar meu carro do chão fazendo o máximo de força que eu consigo?"
Porque o carro é mais pesado que você..... .
O Japão só saiu da recessão em 2006.Cadê a sua "fama" de ortodoxo adiquirida durante o periodo do BC?
"Porque o carro é mais pesado que você..... ."
E você diria que eu contribuí para o carro ficar no chão?
"Porque o carro é mais pesado que você..... ."
Esse Juliano não sabe Economia nem Física...
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