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terça-feira, 30 de setembro de 2008

E agora, José?

Inesperadamente a Câmara norte-americana rejeitou a proposta de resgate dos bancos após líderes partidários terem concordado com um projeto que, mesmo bastante diferente do esboçado pelo Secretário do Tesouro, mantinha o desenho básico de adquirir dos bancos US$ 700 bilhões de papéis lastreados em hipotecas. Não haverá, portanto, até segunda ordem, o resgate dos bancos, que terão que carregar no seu balanço estes títulos, cujo valor permanece uma incógnita.Isto representa duro golpe para o setor bancário. Se há dúvidas sobre o valor destes papéis,...

sábado, 20 de setembro de 2008

Pensamentos esparsos sobre a crise

“Caio disse:Alex você não acha que existe limites para intervenção estatal na economia?O tesouro pretende dar um trilhão de USD para os bancos com dinheiro do contribuinte, como os EUA não tem esse dinheiro vão ter que emitir títulos públicos aumentando a divida interna.Os erros foram cometidos pelo FED que colocou juros durante muito tempo baixo.1% ao ano,isso já era de se esperar.Erro de regulação não houve porque a economia americana é muito regulada.Bernake tem que colocar o juros em 8% para desinflacionar a economia.Depois que a inflação baixa...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

The Beatles After The Beatles

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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Econometria de resultados

As contas nacionais até junho de 2008 foram divulgadas na semana passada confirmando o que se esperava: apesar da ladainha sobre como a combinação (“criminosa”, “irresponsável”, “neoliberal”, etc.) juro-câmbio não permite que o país cresça, o PIB insistiu em aumentar 6% nos últimos quatro trimestres, a taxa mais elevada desde o terceiro trimestre de 1995, refletindo a acelerada...

domingo, 14 de setembro de 2008

Testando os limites da cretinice - 6 (Ou, mais uma do Pochmann)

Complementando a declaração de sexta, Marcio Pochmann, mais uma vez, comete o seguinte atentado à inteligência:O mito da tributação elevada no Brasil "(...) No Brasil, a cada R$ 3 arrecadados pela tributação, somente R$ 1 termina sendo alocado livremente pelos governantes. Isso porque, uma vez arrecadado, configurando a carga tributária bruta, há a quase imediata devolução a determinados segmentos sociais na forma de subsídios, isenções, transferências sociais e pagamento dos juros do endividamento público. Noutras palavras, R$ 2 de cada R$ 3 arrecadados...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Testando os limites da cretinice - 5

Broadcast hoje:"Pochmann afirmou que para que no longo prazo o País atinja um nível de desenvolvimento maior, com educação e saúde de alto padrão para toda a população, talvez seja necessário que o nível de arrecadação do governo, que está próximo a 37% do PIB, salte para um nível entre 60% e 70% do Produto Interno Bruto. Segundo ele, a gestão destes recursos, que chamou de 'Fundo Público', não precisa ser um monopólio do governo, mas pode também contar com a participação dos empresários e trabalhadores, como ocorre com os recursos do Fundo de...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Testando os limites da cretinice - 4

Fiquei sabendo deste post por um amigo. Normalmente não comento as afirmações do Nassif porque conseguem ser ainda piores do que as do Hegeliano, mas esta aqui amplia, de fato, os limites da cretinice. Vejam que belezinha:“É importante anotar que a demanda foi puxada especialmente pela FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), que cresceu 16,2% contra 6,7% do consumo das famílias. E também pelas Importações, que cresceram 25,8%. As últimas projeções indicam arrefecimento da atividade industrial. E a apreciação do câmbio deve reduzir a demanda via...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ainda o preço de commodities e a inflação

Para quem tinha ainda dúvida acerca do que eu andei escrevendo sobre o impacto de preços de commodities sobre a inflação, sugiro a sequência de gráficos abaixo preparada pelo Pastore, que tem uma visão muito semelhante à minha.Para começar o Patore mostra a evolução do CRB em reais, i.e., convertido pela taxa de câmbio. Vejam a diferença de desempenho do CRB em dólares (forte...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Non ducor, duco

O Ministro da Fazenda anunciou que modificará a contabilidade do setor público. Fiel ao seu estilo, as intenções de mudanças foram anunciadas antes que algo de concreto pudesse ser mostrado, mas, aparentemente, há a intenção de migrar do atual regime de metas para o superávit primário (que desconsidera os juros sobre a dívida pública), para um regime de metas para as contas fiscais como um todo.Não que isto em si requeira qualquer alteração de monta na contabilidade pública. Como todo analista informado sabe, o Banco Central publica a cada mês...