quinta-feira, 30 de outubro de 2014
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
A curva de Rousseff

Não tenho, é claro, a
menor ilusão que a presidente da República leia minhas colunas. Aliás, considerados
seus maus-tratos à língua, não tenho a menor ilusão que leia qualquer coisa. Ainda
assim continua a ser surpreendente (ou seria “estarrecedor”?) sua insistência
em temas há muito demonstrados equivocados, em particular a suposta oposição
entre inflação e desemprego, como...
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Ovo por carne

Segundo o ministro da
Fazenda o fraco desempenho da economia brasileira no mandato da presidente se
deve exclusivamente à conjuntura internacional. Face à mais severa crise do
capitalismo desde os anos 30 do século passado, a redução do crescimento
brasileiro seria consequência inevitável, descontadas, é claro, todas as
bravatas sobre a “marolinha” que jamais afetaria o desempenho...
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Paradoxos heterodoxos

A economia não cresce;
apesar disto o desemprego tem caído, atingindo 5% em agosto nas seis regiões
metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, que correspondem a pouco mais de um
quinto do emprego no país. Trata-se do menor registro para o mês desde que
estas estatísticas começaram a ser coletadas, o que, aliás, tem sido verdade em
todos os meses deste ano. Em que pesem questões...
terça-feira, 14 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Uma pergunta

1995-98 Brasil cresce 1,0% aa a menos que o mundo1999-02 Brasil cresce 1,4% aa a menos que o mundo2003-06 Brasil cresce 1,4% aa a menos que o mundo2007-10 Brasil cresce 1,1% aa a mais que o mundo2011-14 Brasil cresce 1,8% aa a menos que o mundo
E o problema do nosso baixo crescimento agora é o mundo?
...
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
A marca da maldade

A invenção das partidas
dobradas pelo monge e matemático Luca Pacioli no final do século XV foi tão
importante que ninguém menos que Max Weber marca o início do capitalismo a
partir deste evento. A ideia de um registro fiel das transações econômicas foi,
sem dúvida, revolucionária ao possibilitar o cálculo capitalista, ou, nas
palavras do próprio Weber: “a contabilidade monetária...
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
“Pessidilma”

Por que não conseguimos
trazer a inflação de volta à meta? Simplesmente porque o governo federal não quer,
fato aparente em suas repetidas mostras de satisfação com uma taxa que não
ultrapasse o limite superior permitido, 6,5%.
Há pouco, por exemplo,
a presidente afirmou que “a inflação tenderá para o centro da
meta a partir de novembro ou dezembro”, mesmo reconhecendo...