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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Além do óbvio

Segundo o IBGE o desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas mensalmente atingiu 5% em março, o nível mais baixo para o mês desde o início da pesquisa em 2002. Um observador que atentasse apenas para este número haveria de concluir pela pujança da economia nacional, que vem quebrando recorde atrás de recorde no quesito desemprego. Já quem estendesse seu foco para...

terça-feira, 15 de abril de 2014

Intenção e gesto

Embora ateu, sou fascinado pela literatura bíblica, como, imagino, alguns dos 18 heróis já devem ter percebido. Li recentemente um estudo sensacional a respeito, mais precisamente sobre a evolução da interpretação das Escrituras, “How to Read the Bible”, de James L. Kugel, e aprendi que, de acordo com a visão tradicional, cada palavra da Bíblia seria carregada de significado....

A gente não quer só comida

Tenho ouvido frequentemente a seguinte pergunta: “por que se preocupar tanto com o crescimento se há pleno-emprego”? Na mesma linha apareceu nova afirmação: “ninguém come PIB”. Em comum tratam de reduzir o peso atribuído ao crescimento econômico em troca de variáveis mais facilmente observáveis, como emprego ou o consumo de alimentos. Como deve ser claro, exceto talvez...

terça-feira, 8 de abril de 2014

Derruba sim...

Desde abril de 2013 o BC elevou a taxa Selic de 7,25% para 10,75% ao ano, mas a inflação permanece alta e há receio que possa, inclusive, ultrapassar o máximo permitido (6,5%) ao final deste ano. Em face disto há quem se pergunte se teria havido algum enfraquecimento recente dos mecanismos de transmissão de política monetária, pois no passado uma variação semelhante da Selic...

terça-feira, 1 de abril de 2014

Imunes

Mencionei rapidamente em coluna recente um dado alarmante: a poupança nacional caiu para de 14,6% 13,9% do PIB entre 2012 e 2013. Mais alarmante, porém, é notar que esta tendência prevalece há alguns anos. Mesmo sem jamais ter atingido níveis particularmente elevados, a poupança, medida como proporção do PIB caiu praticamente 5 pontos percentuais a partir de 2008, ou seja, 1 ponto percentual do PIB a cada ano em média. Parte desta queda reflete o estímulo ao consumo das famílias, visto dentro do governo não só como um “motor” do crescimento,...