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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sem noção

Não devia dar publicidade, mas é irresistível. Recebi a seguinte pérola de um amigo:“O livro ‘Os Cabeças de Planilha’ saiu há dois anos. Em cima de hipóteses desenvolvidas desde a CPI dos Precatórios. A lógica central do livro começou a ser trabalhada a partir de 2002, em minhas colunas na Folha. Digo isso porque o livro antecipou vários movimentos que ocorreram depois de lançado:1. Previu a grande crise, pelas disfuncionalidades progressivas do sistema financeiro.2. Levantou o embricamento entre capital financeiro, dinheiro da contravenção, através...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sem norte

Eu pretendia escrever sobre a confusão acerca do retorno do licenciamento prévio das importações, mas o governo, pressionado, voltou atrás rapidamente, percebendo os problemas que esta medida poderia causar. Quisera que a inteligência revelada nesse episódio pudesse de alguma forma contaminar nossos redutos protecionistas. Qual o quê?Superado o incidente, os suspeitos de sempre – ainda reconhecendo que, quem sabe, talvez, a medida original tenha sido um pouco, mas só um pouco, exagerada – não tardaram a perceber a oportunidade para aumentar sua...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Albert Einstein, Israel e Winston Churchill: o que dizer sobre o Plano de Estabilização Financeira

Segundo Einstein, “continuar a fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes” é a definição de loucura (“Continuing to do the same things over and over again and to expect different results. According to Einstein, the definition of madness”). Acabei me lembrando disto ao ler o discurso do Tim Geithner sobre a proposta de estabilização da crise financeira.São três iniciativas:1. As instituições financeiras devem passar por um teste de estresse, quer dizer, um exercício de solidez do seu balanço (soa como um oximoro neste momento,...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ilusão monetária

Os 17 leitores já devem ter percebido minhas obsessões. Uma delas é a implicância com a “análise” econômica que desrespeita os dados. Não são poucos os que formulam uma hipótese sem se dar ao trabalho de verificar se os sinais da realidade exterior correspondem minimamente ao que se passa na mente torturada do analista. Exemplos abundam, da “desindustrialização precoce” à...